Mc 9:33-50
Introdução:
1. Humildade
2. Serviço
3. Tolerância
IV. SANTIDADE
1. O Perigo dos tropeços
Há dois casos de tropeço. Tropeço [skandalon] denota a armadilha que é colocada para fazer alguém tropeçar. É a idéia de dar motivo para alguém apostatar de Deus e acabar causando isto (BLH: fazer abandonar; BV: fazer perder a fé).
a. Você servir de abandono a fé de alguém.
É uma possibilidade terrível, monstruosa nós ao invés de servir alguém na fé, sermos instrumentos para privar alguém da salvação eterna, por causa de algum pecado em nossa vida.
A pedra aqui é a do moinho grande, que era girada por dois burros. Em seu centro havia um buraco onde se derramava o cereal, de tamanho suficiente para enfiá-la pela cabeça de uma pessoa e afundá-la sem que tivesse chance de escapar. É preferível morrer do que causar dano a fé de alguém por causa do seu amor ao pecado. Os pequeninos diz respeito aos fracos e dependentes da fé, aos que não tem importância diante dos homens.
Devemos ter cuidado com as nossas atitudes, com os nossos exemplos, tanto pessoal como igreja para que não afastemos pessoas da graça de Deus.
Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão. [Rm 14:13]
Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, [Rm 16:17]
Não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado. [II Co 6:3]
b. Você viver na prática do pecado
Mas o pecado não só causa dano a outrem, casa também a nós mesmos. Um outro perigo é você viver apegado ao um pecado, e esta prática se constitui um tropeço a sua própria vida. O pecado é um tropeço terrível na vida humana. É uma mazela que causar males sociais, pessoais e espirituais.
2. Exigência da Renúncia
O reino exige renúncia, tudo o que é um obstáculo deve ser radicalmente removido. Qualquer sacrifício é insignificante em comparação com o supremo valor de pertencer a Cristo.
Jesus fala de três figuras: olhos, mãos e pés! Olhos diz respeito ao que vemos. Pode apontar para o olhar lascivo, invejoso ou de desprezo. Olho aqui representa o desejo pecaminoso do nosso coração. A mão fala de nossas atividades, nossas ações, do que fazemos e o pé ilustra o nosso modo de andar pelo mundo, os lugares que gostamos de ir.
Jesus não manda literalmente amputar ou auto-mutiliar. O mal não vêm destes membros, o mal vem do coração [7:21]. Ele ensina que devemos ser radicais na remoção de qualquer obstáculo que se interpõe em nosso caminho para o Reino. Ele espera que sejamos radicais e cortemos toda a fonte que alimenta o pecado.
A mão e o pé decepado e o olho arrancado. São figuras fortes mais ilustram bem o que Jesus espera que façamos na luta contra o pecado e pela santidade. São membros tão fundamentais a nosso bem estar, mas se estão a nos prejudicar nossas almas não importando a dor e perda, tal sacrifício é necessário.
Um membro doente é mortal, ele pode nos matar. Toda amputação é dolorosa. A amputação era feita sem anestesia. Mas amputação é necessária. Não podemos negociar e nem fazer concessões. Quando o pecado no envolve e nos enlaça é como um câncer, uma gangrena, não é fácil, é doloroso, mas é possível e necessário.
Deve ser feito de uma forma total. Se alguém está acometido de um tumor canceroso nos braços nem um médico cortará em duas etapas. Nem em 12 passos! Deve ser abrupta e radicalmente cortada. Não são meias medidas, nem podemos vacilar.
É necessário extirpar algum hábito, abandonar algum prazer pecaminoso, renunciar alguma amizade, separar-se de alguém que se tornou parte da nossa vida. Paulo diria: Faça morrer a vossa natureza terrena.
Renuncie sem meio-termo àquilo que o leva à perdição! Você só conserva a vida se lutar com todas as forças contra si mesmo.
Os judeus na época da páscoa saiam a caça em sua casa da presença de fermento, usavam velas. Reviravam a casa toda, de uma forma diligente vasculhavam todo o compartimento. Assim devemos fazer, vasculhar nossa vida em busca de qualquer pecado que possa nos prejudicar.
“A parte de nós que resgatamos da cruz pode ser bem pequena, mas ela provavelmente será a base de nossos problemas espirituais e de nossa derrota” [A.W. Tozer]
Reserve um momento regularmente a sós. Sem pressa e ore sinceramente como o salmista: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” [sl 139:23-24]
3. A Certeza da condenação eterna
A amputação pode parecer algo cruel e severa demais, mas há um motivo, e que motivo, negligenciar tal medida é caminhar para a condenação eterna.
Vale a pena meu irmão cortar toda tentação e todo o pecado na sua vida. Toda amputação vale a pena. Se alguém tiver que decidir entre perder um olho, uma mão, um pé ou perder sua alma, seria tolice e estupidez escolher preservar um desses membros.
Arruinar a alma através do pecado, perder-se, ser lançado eternamente no fogo do inferno porque você amou o pecado é algo insensato, é insano!
Jesus falou, portanto de uma realidade futura e terrível – o castigo eterno. Este lugar não é uma invenção religiosa, nem uma figura mitológica, é uma realidade. Há céu e há inferno. Há salvação e há perdição. Jesus falou mais do inferno do que do céu. Ele descreveu como um lugar de tormento eterno, onde o fogo não se apaga e o bicho jamais deixa de roer.
Marcos usou a palavra geena. Essa palavra vem do Vale dos filhos de Hinom. Esse local um rei chamado Acaz levantou uma imagem a Moloque. Outro rei, Manasses também fez culto pagão ali. Foi o rei Josias, declarou aquele lugar imundo, assim tornou-se um lixão de Jerusalém que queimava continuamente. Era um lugar sujo, fétido, onde os vermes não jamais deixam de roer e havia sempre fumaça.
Assim o inferno é descrito como um lugar onde o fogo jamais se apaga [Mt 5:22, 10:28, Lc 12:5, Ap 19:20] preparado para o diabo e seus anjos e para todo aquele que não se converteram ao Senhor [Mt 25:46, Ap 20:9-10] É o estado final e eterno do ímpio depois da ressurreição e do julgamento.
Querido existe um inferno, ele é real, terrível e eterno. Não espere acreditar nele por conhece-lo pessoalmente. Esta é uma grandiosa verdade da fé cristã.
Há uma saída – há um escape da condenação que aguarda você – a misericórdia de Deus é que me dá a base de lhe falar que você pode ser salvo desta terrível condenação, há misericórdia abundante para o que crer. Há remissão no precioso sangue de Cristo, que tem o poder e a eficácia de purificar seu pecado e livrar você da ira divina. Há graça para aquele que reconhece seu pecado e clama por perdão. Há poder no sangue do cordeiro que foi imolado, morto, sacrificado por seus terríveis pecado.
Você dirá: Mas eu não sou tão pecador assim. O inferno é para crápulas! Não meu amigo talvez você não pecou como um crápula, mas você pecou. E se pecou sua condenação já está assinada. Você não tem a minha possibilidade de se salvar mediante suas obras. A ofensa é a um Deus que é infinito e a condenação é infinita, portanto somente alguém infinito e puro pode livrar você da condenação.
Sim saia daqui consciente de há um inferno, que eu saio também consciente que lhe adverti. Sim há um horror eterno, há uma penitenciaria eterna para aqueles que não foram persuadidos, para os endurecidos, para os orgulhos. Nunca é possível falar demais sobre Cristo, nunca é possível falar de menos sobre o inferno.
4. A Necessidade de Nos Avaliar
O porque aqui é conclusivo. Cada um é cada discípulo. Fogo aqui não indica juízo destruidor, fala conservação, aponta para o ato de salgar os sacrifícios no AT, uma oferta era aceitável quando houvesse sal. Assim o discípulo precisa ser salgado, purificado, temperado, útil. O sal também é um elemento não só do culto, mas principalmente da culinária. O mundo não sobrevive sem sal, principalmente naquela época sem geladeira. Os discípulos podem perder a pureza e seu valor, perder sua finalidade [insípido]. O sal não deixa de salgar a menos que misturado. Não somente ser sal, mas termos sal, em nossas palavras e relacionamentos.
Jesus falou que devemos nos certificar sobre nossa condição de salvos [sal], de santificados, de purificados. Tende sal... Tiremos do nosso coração qualquer dúvida sobre nossa real condição, de que de fato somos e temos sal, de que o Espírito do Senhor está em nós, nos santificando, nos purificando, nos preservando da corrupção do poder do pecado. Guardemos da contaminação do pecado, oremos para que sejamos guardados puros, para que não caiamos em tentação. Também cuidemos de nossos relacionamentos, buscando viver em paz e humildade e em amor para com os que amam a Cristo.
Conclusão:
1. O reino de Deus exige renúncia para andarmos em santidade
2. O reino de Deus requer condenação para os que rejeitam a santidade
sábado, 19 de dezembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
OS VALORES DO REINO DE DEUS [II]
Continuação....
III. TOLERÂNCIA – No reino de Deus não há lugar para um espírito exclusivista e intolerante
Jesus está num processo de ensino – e um ensino importante: (1) As portas estão fechadas [v.28] (2) Ali foi feito um esclarecimento (3) longe da multidão (v.30) (4) Jesus é chamado de mestre (v.38) e Ele está assentado [v.35]. Portanto é uma ministração de grande valor e necessidade uma vez que vemos percepções erradas na visão dos discípulos. Jesus quer com seu ensino corrigir essas percepções e também desfazer algumas ilusões dentro dos seus corações. Uma foi a questão da necessidade da morte, a outra a questão de “quem é o maior”, agora uma visão estreita, intolerante, exclusivista de acreditarem que eles são os únicos que estão fazendo a obra do Senhor, que eles são os únicos representantes de Cristo.
João expõe a questão [v.38]. Ele proibiu um homem que estava expulsando um demônio alegando que ele não deveria fazer isto por não estarem andando com eles, por não fazerem parte do seu grupo. Na mente de João somente o grupo deles estava com a verdade, os outros eram excluídos e desprezados. Eles acham que os discípulos possuíam o monopólio do poder de Jesus.
Analisemos a situação.
1. Este homem estava fazendo uma coisa certa ou errada? Uma coisa boa ou uma coisa má?
2. Este homem usa o que para expulsar? Ou seja seu método é bíblico ou não?
3. Qual o resultado de sua obra?
4. A quem ele estava socorrendo?
Diante de tudo isto João o proíbe. O que convenhamos é um absurdo! Uma clara demonstração de intolerância, de pequenez e de desamor!
Muitos grupos religiosos têm a pretensão de serem os únicos que servem a Deus. Alardeiam que somente eles os únicos seguidores de Jesus fiéis e batem no peito como se fossem os únicos salvos [Ils. Batista Conservadores]. Eles acham que Deus é um patrimônio exclusivo deles. Desprezam todos que não assinam estritamente com sua visão. Se examinarmos perceberemos que muitos que não faziam parte dos 12 demonstrava uma fé mais robusta em Jesus do que eles [7:28,29]
Qual foi a resposta de Jesus? [v.39] Não temos o direito ou a pretensão de julgar os outros nem considerar-nos os únicos seguidores de Cristo, só pelo fato de que algumas pessoas não estão conosco. Não há lugar para a intolerância ou exclusivismo. Josué procedeu com a mesma visão [Nm 11:26-29], Paulo demonstra uma visão correta [Fp 1:14-18]
Obviamente Jesus não está concordando com tudo e todos que se julgam serem seus seguidores. Devemos ser cautelosos em nossa visão. Não podemos ser intolerantes e exclusivistas, mas não significa que devemos ser universalistas ou ecumênicos. Há limites que a própria Palavra estabelece para considerarmos pessoas verdadeiras seguidoras de Jesus. Jesus não está aprovando toda religião.
1. Jesus condena o erro doutrinário – Negação dos fundamentos da fé cristã [Inspiração, Autoridade, Suficiência da Palavra, Trindade, Cristo, pessoa e obra, Justificação por fé, pecado, juízo, vinda futura]. Na oração sacerdotal de Jesus [Jô 17:11, 21 veja 20] Demonstra claramente que só há unidade na verdade. Não há unidade na verdade.
2. Jesus condena também a falta de santidade e métodos carnais – Um grupo pode até ser conservador doutrinariamente mas não tem santidade, suas ovelhas não andam em temor, não há disciplina ou a aceitação de praticas libertinas [Ex. Igrejas que toleram sexo fora do casamento Ap 2:20ss]. Há grupos sem escrúpulos que usam de métodos carnais ou de pragmatismo para atingirem seus alvos.
Jesus não está alargando a porta estreita do Reino. Todavia a lição é clara, não podemos proibir e nem rejeitar outros que não andam conosco, se eles agem em nome de Jesus, defendem a verdade de Jesus, andam em santidade e usam métodos bíblicos. Devemos ser cautelosos sobre isto. Creio que nesses dias a questão central não é os limites denominacionais [Batista, Presbiteriano, Assembleiano], os limites são pessoais. Tenho um grande irmão em Cristo assembleiano, um servo de Deus, um diácono dos bons, mas há alguns que se dizem batista que não sento para orar com estes. Fui informado de um pastor batista com práticas licenciosas terríveis.
Portanto a tolerância, o amor, o respeito devem pautar as relações com outros grupos denominacionais [verdadeiramente cristão].
Em sua conclusão sobre este valor Jesus revela que outros seguidores podem ser úteis em uma situação de necessidade dos discípulos [v.41]. O copo d’água era considerado o mínimo de hospitalidade que podia ser dado até a um inimigo [Pv 25:21].Mesmo esse pequeno gesto é recompensado pelo Senhor.
Continua...
III. TOLERÂNCIA – No reino de Deus não há lugar para um espírito exclusivista e intolerante
Jesus está num processo de ensino – e um ensino importante: (1) As portas estão fechadas [v.28] (2) Ali foi feito um esclarecimento (3) longe da multidão (v.30) (4) Jesus é chamado de mestre (v.38) e Ele está assentado [v.35]. Portanto é uma ministração de grande valor e necessidade uma vez que vemos percepções erradas na visão dos discípulos. Jesus quer com seu ensino corrigir essas percepções e também desfazer algumas ilusões dentro dos seus corações. Uma foi a questão da necessidade da morte, a outra a questão de “quem é o maior”, agora uma visão estreita, intolerante, exclusivista de acreditarem que eles são os únicos que estão fazendo a obra do Senhor, que eles são os únicos representantes de Cristo.
João expõe a questão [v.38]. Ele proibiu um homem que estava expulsando um demônio alegando que ele não deveria fazer isto por não estarem andando com eles, por não fazerem parte do seu grupo. Na mente de João somente o grupo deles estava com a verdade, os outros eram excluídos e desprezados. Eles acham que os discípulos possuíam o monopólio do poder de Jesus.
Analisemos a situação.
1. Este homem estava fazendo uma coisa certa ou errada? Uma coisa boa ou uma coisa má?
2. Este homem usa o que para expulsar? Ou seja seu método é bíblico ou não?
3. Qual o resultado de sua obra?
4. A quem ele estava socorrendo?
Diante de tudo isto João o proíbe. O que convenhamos é um absurdo! Uma clara demonstração de intolerância, de pequenez e de desamor!
Muitos grupos religiosos têm a pretensão de serem os únicos que servem a Deus. Alardeiam que somente eles os únicos seguidores de Jesus fiéis e batem no peito como se fossem os únicos salvos [Ils. Batista Conservadores]. Eles acham que Deus é um patrimônio exclusivo deles. Desprezam todos que não assinam estritamente com sua visão. Se examinarmos perceberemos que muitos que não faziam parte dos 12 demonstrava uma fé mais robusta em Jesus do que eles [7:28,29]
Qual foi a resposta de Jesus? [v.39] Não temos o direito ou a pretensão de julgar os outros nem considerar-nos os únicos seguidores de Cristo, só pelo fato de que algumas pessoas não estão conosco. Não há lugar para a intolerância ou exclusivismo. Josué procedeu com a mesma visão [Nm 11:26-29], Paulo demonstra uma visão correta [Fp 1:14-18]
Obviamente Jesus não está concordando com tudo e todos que se julgam serem seus seguidores. Devemos ser cautelosos em nossa visão. Não podemos ser intolerantes e exclusivistas, mas não significa que devemos ser universalistas ou ecumênicos. Há limites que a própria Palavra estabelece para considerarmos pessoas verdadeiras seguidoras de Jesus. Jesus não está aprovando toda religião.
1. Jesus condena o erro doutrinário – Negação dos fundamentos da fé cristã [Inspiração, Autoridade, Suficiência da Palavra, Trindade, Cristo, pessoa e obra, Justificação por fé, pecado, juízo, vinda futura]. Na oração sacerdotal de Jesus [Jô 17:11, 21 veja 20] Demonstra claramente que só há unidade na verdade. Não há unidade na verdade.
2. Jesus condena também a falta de santidade e métodos carnais – Um grupo pode até ser conservador doutrinariamente mas não tem santidade, suas ovelhas não andam em temor, não há disciplina ou a aceitação de praticas libertinas [Ex. Igrejas que toleram sexo fora do casamento Ap 2:20ss]. Há grupos sem escrúpulos que usam de métodos carnais ou de pragmatismo para atingirem seus alvos.
Jesus não está alargando a porta estreita do Reino. Todavia a lição é clara, não podemos proibir e nem rejeitar outros que não andam conosco, se eles agem em nome de Jesus, defendem a verdade de Jesus, andam em santidade e usam métodos bíblicos. Devemos ser cautelosos sobre isto. Creio que nesses dias a questão central não é os limites denominacionais [Batista, Presbiteriano, Assembleiano], os limites são pessoais. Tenho um grande irmão em Cristo assembleiano, um servo de Deus, um diácono dos bons, mas há alguns que se dizem batista que não sento para orar com estes. Fui informado de um pastor batista com práticas licenciosas terríveis.
Portanto a tolerância, o amor, o respeito devem pautar as relações com outros grupos denominacionais [verdadeiramente cristão].
Em sua conclusão sobre este valor Jesus revela que outros seguidores podem ser úteis em uma situação de necessidade dos discípulos [v.41]. O copo d’água era considerado o mínimo de hospitalidade que podia ser dado até a um inimigo [Pv 25:21].Mesmo esse pequeno gesto é recompensado pelo Senhor.
Continua...
sábado, 21 de novembro de 2009
OS VALORES DO REINO DE DEUS
Mc 9:30-50
Introdução:
Jesus reitera o ensino [central] sobre a necessidade de sua morte e ressurreição. Por que este repetição e ênfase? Porque a morte de Cristo é profundamente importante para o autor e certamente para o povo de Deus. Ele ensinou, curou e expeliu demônio, mas ele não quer deixar dúvida para que veio aqui na terra. Ele queira deixar claro na mente dos discípulos o propósito principal de sua vinda. Ele veio para morrer.
Por meio da morte de Cristo recebemos muitas bênçãos maravilhosas e o maior problema do homem é tratado e resolvido, os seus pecados. Deus na cruz é justo e justificador. Ele satisfaz o preço do pecado por meio do sangue do seu próprio Filho. A sua repetição também tem haver com a lentidão dos discípulos em compreender o significado desta obra [v.32]. Esse ensino batia de frente contra as expectativas aneladas pelos discípulos. As suas mentes estavam repletas de idéias equivocadas sobre o reino de Deus. Eles acham que o reino seria manifestado imediatamente com grande poder mediante uma ação grandiosa de Jesus. Suas mentes estavam bloqueadas, seus olhos obscuros, seus entendimentos lentos. No entanto a morte de Cristo é central não só por seus benefícios, mas por suas implicações. Por meio da morte de Cristo foi estabelecido um padrão para o reino. Ela impõe implicações e demandas aquele que dela desfruta essas bênçãos. A morte de Cristo estabelece valores para o Reino de Deus.
I. HUMILDADE – No reino de Deus não há lugar para o desejo de ser superior [33-34]
Os discípulos estavam a discutir entre si quem é o maior dentre eles. Quem é o líder! Revelam assim o desejo de grandeza, de preeminência e de superioridade. Sonham com grandeza, projeção e fama. Querem que seu eu seja projetado e honrado.
Esse desejo desafina diante do que Jesus acabara de dizer. Enquanto Jesus fala em dar sua vida eles discutem sobre quem é o maior. O Rei da Glória, o Senhor dos senhores, o criador do universo, esvaziou-se, foi humilhado e entregou-se voluntariamente por nós, tudo por graça e amor. Em contrapartida vemos os discípulos cheios de vaidade e soberba discutindo quem é o maior. A cruz de Cristo sempre será um antídoto contra o desejo de superioridade que tem o coração humano [Fp 2:5-11].
1. É o mais antigo
Esse pecado é antiguíssimo. Começou misteriosamente no coração de Lúcifer, que por causa dele se transformou em demônio. Depois atingiu Adão e Eva no Éden achando que não tinham tudo que mereciam. E se espalhou como uma praga por entre a história da humanidade.
2. Atinge a todos
O orgulho ainda é um dos pecados mais comuns que há no coração do homem. Quer admitamos ou não todos somos assediados por este pecado. Os discípulos foram tomados por ele. Quem poderia imaginar que tais homens pudessem ser apanhados por este mal. Mas ninguém escapa ao desejo de ser o maior, o desejo de ser melhor, o desejo de ser grande. Todos nós já nascemos com este pecado. Todos nós nos julgamos melhores e mais merecedores do qualquer um. [Ils Foto]
3. É sutil
Governa e dirige o coração do homem mais não é percebido e pode até ser revestido de humildade. Essa altivez é uma barreira que nos mantém distante de Deus e do próximo. [I Pe 5:5-6, Tg 5:6,10].
4. Nos arruína
A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito a queda [Pv 16:18]
Quantas pessoas e nações não foram destruídas por causa deste pecado. Derrubou Davi, Senaqueribe [II Cr 32:14,21] Nabucodonosor [Dn 4:30-33] Herodes Agripa [At 12:21-23] Pedro. Destruiu famílias, dividiu igrejas, derrubou pastores
Esse pecado nos arruína e nos impede o arrependimento. É orgulho que nos impede de ver nossos erros e confessá-lo. Impede o homem de se converter, atrapalha o amor entre irmãos, mata nosso crescimento espiritual, corta nosso poder. Cuidemos amados e estejamos alerta contra ele. De todas as vestimentas, nenhuma é tão graciosa e no caem tão bem quanta a veste da humildade, no entanto ao mesmo tempo que é graciosa é rara e difícil de se manter limpa.
II. SERVIÇO – No reino de Deus ser grande é ser servo
No mundo, quem está em posição superior é servido pelos demais, mas no reino não é assim. No reino é o contrário. Dominar é a idéia que o mundo faz de grandeza; mas, a grandeza do crente consiste em servir.
No reino de Deus as coisas são opostas. O maior é o menor e quem tem maior grandeza é aquele que serve.
A ambição do mundo é receber honra e atenção, mas o desejo do cristão é o de dar em vez de receber, servir em vês de ser servido. Servir é ser grande no reino de Deus. Sua grandeza aos olhos de Deus está em servir aos outros.
Para ilustrar esta verdade Jesus usa a figura concreta de uma criança. Naquele tempo as crianças não recebiam atenção dos adultos. Eram insignificante, sendo valorizada se forem educadas e treinadas. Não havia estatuto, elas eram desprezadas. Jesus ao tomar uma criança estava dizendo que quem tomar uma criança, ou seja, os rejeitados, desprezados, os simples, a menos importante aos olhos da sociedade recebe a Ele e quem o recebe, recebe o Pai que o enviou. Tratem bem aqueles que não recebem atenção, aos esquecidos e desprezados.
As crianças pequenas representam aqui os esquecidos, os não notados ou os excluídos, aqueles que por qualquer razão não são levados em conta. Quem vai ao encontro do menor irmão, o mais simples e não notado, é como se estivesse atendendo o próprio Jesus.
Jesus nos encoraja a amar os mais fracos e mais carentes, os mais necessitados. Ser grande portanto é servir, e servir aqueles que de fato necessitam e que obviamente não podem nem tão pouco tem condição de retribuir. A verdadeira grandeza estar em servir os mais fracos e mais humildes. Que incentivo para aqueles que servem! Vale a pena... Que advertência para aquele que não serve!
A ambição humana busca status, riqueza, poder, fama, posição, mas Cristo declara que o caminho para a grandeza é devotar as atenções aos mais humildes e fracos na família de Deus. Há uma grande recompensa em servir a esses, há um reconhecimento de Deus para aqueles que assim o fazem, que buscam investir suas vidas a serviço de outros. Esse trabalho pode até não ser visto pelos homens ou mesmo receber alguma honraria, mas será visto por Deus [Miguelangelo – Deus verá]
Então amados, temos buscado servir os outros o vivemos freneticamente a busca de saciar nossos desejos primeiramente e exclusivamente? Não haverá algo que você deveria esta fazendo no serviço e para a promoção da alegria de outros e não faz? Tem você colocado sua vida a serviço do Reino de Deus? Por que, meu Deus, os servos são tão poucos?
Procure fazer de sua vida uma vida de serviço. Foi isto que Jesus fez com a vida, deixando um poderoso exemplo. Ele sendo Senhor fez se servo por amor de nós. Servir é libertador, nos liberta do egoísmo, da preguiça, nos livra da ansiedade, da preocupação, da murmuração. Servir não é fácil, mas é recompensador tanto aqui como na eternidade.
Continua na próxima semana:
III. TOLERÂNCIA – No reino de Deus não há lugar para o inclusivismo
IV. SANTIDADE – No reino de Deus
Introdução:
Jesus reitera o ensino [central] sobre a necessidade de sua morte e ressurreição. Por que este repetição e ênfase? Porque a morte de Cristo é profundamente importante para o autor e certamente para o povo de Deus. Ele ensinou, curou e expeliu demônio, mas ele não quer deixar dúvida para que veio aqui na terra. Ele queira deixar claro na mente dos discípulos o propósito principal de sua vinda. Ele veio para morrer.
Por meio da morte de Cristo recebemos muitas bênçãos maravilhosas e o maior problema do homem é tratado e resolvido, os seus pecados. Deus na cruz é justo e justificador. Ele satisfaz o preço do pecado por meio do sangue do seu próprio Filho. A sua repetição também tem haver com a lentidão dos discípulos em compreender o significado desta obra [v.32]. Esse ensino batia de frente contra as expectativas aneladas pelos discípulos. As suas mentes estavam repletas de idéias equivocadas sobre o reino de Deus. Eles acham que o reino seria manifestado imediatamente com grande poder mediante uma ação grandiosa de Jesus. Suas mentes estavam bloqueadas, seus olhos obscuros, seus entendimentos lentos. No entanto a morte de Cristo é central não só por seus benefícios, mas por suas implicações. Por meio da morte de Cristo foi estabelecido um padrão para o reino. Ela impõe implicações e demandas aquele que dela desfruta essas bênçãos. A morte de Cristo estabelece valores para o Reino de Deus.
I. HUMILDADE – No reino de Deus não há lugar para o desejo de ser superior [33-34]
Os discípulos estavam a discutir entre si quem é o maior dentre eles. Quem é o líder! Revelam assim o desejo de grandeza, de preeminência e de superioridade. Sonham com grandeza, projeção e fama. Querem que seu eu seja projetado e honrado.
Esse desejo desafina diante do que Jesus acabara de dizer. Enquanto Jesus fala em dar sua vida eles discutem sobre quem é o maior. O Rei da Glória, o Senhor dos senhores, o criador do universo, esvaziou-se, foi humilhado e entregou-se voluntariamente por nós, tudo por graça e amor. Em contrapartida vemos os discípulos cheios de vaidade e soberba discutindo quem é o maior. A cruz de Cristo sempre será um antídoto contra o desejo de superioridade que tem o coração humano [Fp 2:5-11].
1. É o mais antigo
Esse pecado é antiguíssimo. Começou misteriosamente no coração de Lúcifer, que por causa dele se transformou em demônio. Depois atingiu Adão e Eva no Éden achando que não tinham tudo que mereciam. E se espalhou como uma praga por entre a história da humanidade.
2. Atinge a todos
O orgulho ainda é um dos pecados mais comuns que há no coração do homem. Quer admitamos ou não todos somos assediados por este pecado. Os discípulos foram tomados por ele. Quem poderia imaginar que tais homens pudessem ser apanhados por este mal. Mas ninguém escapa ao desejo de ser o maior, o desejo de ser melhor, o desejo de ser grande. Todos nós já nascemos com este pecado. Todos nós nos julgamos melhores e mais merecedores do qualquer um. [Ils Foto]
3. É sutil
Governa e dirige o coração do homem mais não é percebido e pode até ser revestido de humildade. Essa altivez é uma barreira que nos mantém distante de Deus e do próximo. [I Pe 5:5-6, Tg 5:6,10].
4. Nos arruína
A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito a queda [Pv 16:18]
Quantas pessoas e nações não foram destruídas por causa deste pecado. Derrubou Davi, Senaqueribe [II Cr 32:14,21] Nabucodonosor [Dn 4:30-33] Herodes Agripa [At 12:21-23] Pedro. Destruiu famílias, dividiu igrejas, derrubou pastores
Esse pecado nos arruína e nos impede o arrependimento. É orgulho que nos impede de ver nossos erros e confessá-lo. Impede o homem de se converter, atrapalha o amor entre irmãos, mata nosso crescimento espiritual, corta nosso poder. Cuidemos amados e estejamos alerta contra ele. De todas as vestimentas, nenhuma é tão graciosa e no caem tão bem quanta a veste da humildade, no entanto ao mesmo tempo que é graciosa é rara e difícil de se manter limpa.
II. SERVIÇO – No reino de Deus ser grande é ser servo
No mundo, quem está em posição superior é servido pelos demais, mas no reino não é assim. No reino é o contrário. Dominar é a idéia que o mundo faz de grandeza; mas, a grandeza do crente consiste em servir.
No reino de Deus as coisas são opostas. O maior é o menor e quem tem maior grandeza é aquele que serve.
A ambição do mundo é receber honra e atenção, mas o desejo do cristão é o de dar em vez de receber, servir em vês de ser servido. Servir é ser grande no reino de Deus. Sua grandeza aos olhos de Deus está em servir aos outros.
Para ilustrar esta verdade Jesus usa a figura concreta de uma criança. Naquele tempo as crianças não recebiam atenção dos adultos. Eram insignificante, sendo valorizada se forem educadas e treinadas. Não havia estatuto, elas eram desprezadas. Jesus ao tomar uma criança estava dizendo que quem tomar uma criança, ou seja, os rejeitados, desprezados, os simples, a menos importante aos olhos da sociedade recebe a Ele e quem o recebe, recebe o Pai que o enviou. Tratem bem aqueles que não recebem atenção, aos esquecidos e desprezados.
As crianças pequenas representam aqui os esquecidos, os não notados ou os excluídos, aqueles que por qualquer razão não são levados em conta. Quem vai ao encontro do menor irmão, o mais simples e não notado, é como se estivesse atendendo o próprio Jesus.
Jesus nos encoraja a amar os mais fracos e mais carentes, os mais necessitados. Ser grande portanto é servir, e servir aqueles que de fato necessitam e que obviamente não podem nem tão pouco tem condição de retribuir. A verdadeira grandeza estar em servir os mais fracos e mais humildes. Que incentivo para aqueles que servem! Vale a pena... Que advertência para aquele que não serve!
A ambição humana busca status, riqueza, poder, fama, posição, mas Cristo declara que o caminho para a grandeza é devotar as atenções aos mais humildes e fracos na família de Deus. Há uma grande recompensa em servir a esses, há um reconhecimento de Deus para aqueles que assim o fazem, que buscam investir suas vidas a serviço de outros. Esse trabalho pode até não ser visto pelos homens ou mesmo receber alguma honraria, mas será visto por Deus [Miguelangelo – Deus verá]
Então amados, temos buscado servir os outros o vivemos freneticamente a busca de saciar nossos desejos primeiramente e exclusivamente? Não haverá algo que você deveria esta fazendo no serviço e para a promoção da alegria de outros e não faz? Tem você colocado sua vida a serviço do Reino de Deus? Por que, meu Deus, os servos são tão poucos?
Procure fazer de sua vida uma vida de serviço. Foi isto que Jesus fez com a vida, deixando um poderoso exemplo. Ele sendo Senhor fez se servo por amor de nós. Servir é libertador, nos liberta do egoísmo, da preguiça, nos livra da ansiedade, da preocupação, da murmuração. Servir não é fácil, mas é recompensador tanto aqui como na eternidade.
Continua na próxima semana:
III. TOLERÂNCIA – No reino de Deus não há lugar para o inclusivismo
IV. SANTIDADE – No reino de Deus
sábado, 14 de novembro de 2009
FÉ E DÚVIDA
Mc 9:14-29
Introdução:
O último quadro [A Transfiguração de Cristo] do italiano renascentista Rafael [1483-1520] serve para perfeitamente para retratar duas realidades contrastantes. Em cima temos a transfiguração de Cristo, é o monte, são realidades celestiais e divinas, e no vale temos um jovem endemonhiado, é a realidade humana e terrena. Aqui passa-se de uma visão de glória para o conflito de uma possessão demoníaca. Deixamos de lado o antegozo celestial e milenar e descemos para a realidade da dor, fraqueza, da miséria, das lágrimas. Lá embaixo há uma realidade e ela é dura e cruel. Um menino sofre nas mãos do diabo e uma está aflito. Este é um contraste grandioso. Essa cena descreve realidades da vida, do dia a dia. O texto nos lança para realidades da vida. Queremos muitas vezes viver num mundo idealizado [fuga e escapismo]. Mas o mundo não é “um país das maravilhas”. O mundo oferece realidades amargas, lutas ferrenhas, o mundo não é tão colorido. Esta cena nos convida a pensar sobre realidades. Esta experiência é profundamente reveladora. Revela realidades do dia a dia, da vida!
I. O FRACASSO DOS DISCÍPULOS
Eles discutem sobre o que? Deduzimos o conteúdo da discussão do que o pai falou a Jesus. Ele trouxe seu filho doente a Jesus. Os nove discípulos eram seu representante ["Alguém que foi enviado por uma pessoa é como se fosse a própria"]. Eles fracassaram em expulsar o demônio. O fracasso deles leva ao questionamento da confiabilidade de Jesus. Jesus já demonstrara poder em expulsar demônios, mas de todos os tipos? Isto parecia provar que Jesus não era verdadeiro, que seu poder não viera de Deus [que tudo pode].
Um ateu moderno chamado Dennett faz uma acusação contra os cristãos afirmando que se eles realmente cressem em Deus, viveriam de modo diferente do que vivem. [Ateísmo Remix – pp. 48]
1. Nossos fracassos nos ensinam quão frágeis somos
Penetremos no coração dos discípulos. Eles anteriormente haviam expulsados muitos demônios [Mc 6:13], agora estão diante de um quadro difícil. Vivia a dura e humilhante experiência do fracasso. Tudo ali se constituía em uma lição e que lição para eles. Uma lição amarga e marcante. As coisas que aprendemos mediante experiências dolorosas marcam. Ali foi revelada para eles sua quão pequenos e impotentes são.
2. Nossos fracassos nos ensinam quão dependentes de Deus somos
Beijar a lona não é uma experiência fácil, mas nossas derrotas e fracassos não apenas revelam nossa fragilidade, mas nossa absoluta necessidade do Senhor. Como carecemos do Senhor amados. Esta é uma lição que aqueles discípulos aprenderam daquela dura experiência. Quão dependentes somos de Deus! A nossa força vem do Senhor, não vem de nós mesmo.
Somos dependentes do Senhor para tudo, no entanto achamos que porque podemos andar sozinhos, realizar coisas sozinhas, achamos que não precisamos do Senhor e então a vida nos lança experiência que revelam como quanto precisamos de Deus. São experiências pedagógicas e disciplinadoras. A sua força não vem de si mesmo. Nada temos que não tenha recebido. Somos como Sansão quando seus cabelos foram cortados. Somos fracos e frágeis.
Quando os discípulos perguntaram ao Senhor a razão de seu fracasso, Jesus expôs claramente [28-29]. Que possamos perceber nossa necessidade diária do Senhor, de sua graça e de sua presença. Com Cristo podemos fazer todas as coisas [Fp 3:14], sem Cristo não podemos fazer nada! [Sem mim...]. Com Ele podemos vencer as maiores lutas e tentações, sem Ele qualquer lutazinha nos derruba. Que cada manhã possamos orar: “Senhor não me deixe depender de mim mesmo, se tua presença não for comigo não me deixe prosseguir”
Como a oração é essencial para vida e para as lutas do dia a dia. A oração é a declaração clara a Deus de nossa necessidade, de nossa fragilidade, de nossa pequenez. Pela oração vencemos! Vencemos as lutas, vencemos nossos fracassos e até mesmo os poderes das trevas. Não há vitória sem oração! Não há poder sem oração! Uma vida cristã vitoriosa não vem de nossa habilidade pessoal, não vem de nossa inteligência ou dos nossos recursos vem de nossa dependência do Senhor, de nossa vida de oração.
Outra realidade da vida é...
II. O PODER DO DIABO
O diabo não é uma figura imaginária, não é um mito ou uma lenda. Ele é real. Uma casta de demônio invadiu a vida de um jovem e lhe está destruindo. A vida daquele rapaz se transformou no inferno. Temos que evitar na questão do diabo e suas obras dois extremos perigosos: Subestimar o Diabo – Negando sua realidade e atividade [diabo de menos] ou Superestimar o diabo, afirmando que tudo é o diabo. Falando do diabo mas do que se fala de Jesus. São neuróticos e caçadores de demônios, manipulando pessoas ingênuas e desesperadas. Então como o texto descreve o poder do diabo?
1. É destruidor
Aquela casta fazia daquele jovem uma marionete. Quando os demônios agiam o jovem rilhava os dentes, convulsionava, lançava no fogo e na água para matá-lo [epilepsia], além desta desordem compulsiva ele era surdo-mudo. Os ataques eram tão freqüentes e fortes que o menino não queria mais crescer, mas ia definhando. A epilepsia também pode diminuir a inteli¬gência e a personalidade. O menino ameaçava ficar abobalhado, reagindo cada vez menos a estímulos. Um verdadeiro atentado à imagem de Deus, e ainda por cima em uma criança. A possessão demoníaca é uma realidade dramática que afligem e destrói vidas. Esse menino era filho único. Ao atacar aquele rapaz ele estava destruindo sonhos de uma família. Onde o diabo age o desespero chega. Precisamos discernir seus ardis e confrontar as obras das trevas.
2. Atinge as Crianças
Aquele jovem vivia dominado pelo diabo desde sua infância. A palavra grega para infância envolve desde do feto [7 anos]. O diabo não poupa nem mesmo as crianças. Há uma ação diabólica para atingir nossos filhos. Vemos isto no Êxodo 10:10-11. Se Satanás investe desde cedo na vida das crianças, não deveríamos nós com muito mais fervor investir na salvação deles. Se crianças podem ser cheias de demônios, não poderiam ser também cheias do Espírito se Deus? Satanás começa cedo e nós? Onde estão nossos Samueis? Muitos pais estão desatentos e são negligentes. Nunca é cedo demais para investir em seu filho. O diabo está trabalhando para destruir seu filho e nós? O diabo não perde tempo, com seus demônios e suas astúcias ele visa ganhar o coração do homem mais cedo possível.
Deus nos tem abençoado ricamente com muitos meninos e meninas. Tanto em termos de ministério [Crescer, Cooperadores e Pão e Palavra] como em nascimento de filhos. A maioria dos casais tem filho pequeno. E o que estamos fazendo?
Amados precisamos nos esforçar em investirmos espiritualmente em nossos filhos. Não tenho nem dúvida que você pai é capaz de fazer tudo pelo seu filho em termos materiais [comida, educação, roupa]. Invista pesado no seu filhos, em oração e ensinamento. Creia não haverá maior descanso para seu coração como pai em ver seu filho andando no caminho do Senhor e cheio da presença de Deus.
Há ainda outra realidade...
III. O DESESPERO DE UM PAI
Esta é outra realidade revelada aqui. Há um pai e ele vive uma angustia e desespero terríveis. Imagine você no lugar dele. O diabo invadiu sua casa. Pense no seu filho, aquele que você ama, por anos sofrendo, sendo pouco a pouco destruído pelo diabo. Ele estava impotente. Não sai da sua mente a figura do seu filho jogado no chão: as mandíbulas batendo, mordendo a língua a ponto de escorrer sangue pela boca, a boca espumando aos sons de gargarejos como de alguém que está sendo estrangulado e, por fim, um estado de exaustão que o deixava prostrado como morto. Não é um perfeito retrato de tantos pais que vem seus filhos sendo perdido para as drogas e para a marginalidade?
As situações duradouras parecem não terem jeito, são considerados sem esperança. E o desespero e a angústia podem tomar de conta do coração. Ao levar a situação para os discípulos e não obter sucesso é claro que o desespero e angustia aumentaram.
Este pai nos ensina que fé e incredulidade podem estar juntas no só coração!
1. A ausência de fé [sua dúvida] – “Mas, se Tu podes...”
O pai então compartilha sua luta e desespero com Cristo, e ao fazer isto ele revela muito de si. Revela que é um pai preocupado com seu filho, revela que é um pai que tem discernimento sobre a situação do seu filho. Mas ao pedir a Jesus pelo filho ele revela algo sobre sua fé, ou melhor sobre a ausência dela. Ele diz: “Mas, se Tu podes...” seu pedido por mais tocante que seja revela dúvida e incredulidade. O desespero tem este poder.
Jesus repete a frase condicional: Se podes! Depois de tantos atos de Jesus, que devem ter sido bem conhe-cidos para o pai - caso contrário não teria trazido o filho! Ele já recebera sinais suficientes de que em Jesus ele se encontrava com o próprio Deus, o criador e libertador. A partir disto a fé poderia ter-se alçado num pedido incondicional. Mas com seu "se", o homem ofendera a Deus e a Jesus.
2. A origem da fé [sua confiança] – “Eu creio...”
Jesus afirma: Tudo é possível ao que crê. Jesus ataca os temores do pai que lhe perguntou sobre sua capacidade, Jesus o questiona sobre sua confiança. Isto não fala muito aos nossos corações, quando estamos em uma situação de desepero não questinoamos muitas vezes o poder de Deus em vez de questionar a nossa confiança nEle. Você está entregando a Deus todas as suas circunstâncias?
E imediatamente o pai do menino exclamou [com lágrimas]: Eu creio! Agora mesmo ele ainda duvidara e fora censurado por isso. De repente a fé está aí, fé gerada pela palavra do Senhor [v 23]. Assim a fé é obra da palavra. Jesus acendeu a fé. A palavra de Jesus não somente despertou fé, mas também revelou incre-dulidade. Por isso o pai grita em seguida à sua declaração de fé: Ajuda-me na minha falta de fé! É a segunda vez que ele grita por ajuda (cf v 22), mas desta vez não para seu filho. Há muito tempo ele mesmo precisa de ajuda.
Na vida é exatamente como nesta história. Esta é a experiência de todos os que se preocupam com um ente querido, eles também sofrem, eles também precisam de ajuda. Eles clamam: Ajuda-me contra mim mesmo! Tudo depende somen¬te de ti! Neste momento Deus se torna totalmente Deus para eles.
Este não é uma descriça de nossos corações, de nossa fé e de nossa dúvida. Ora estamos cheios de confiança ora estamos cheios de medos. As vezes estamos carregados de fé e esperança, mas as vezes fraquejamos e refletimos dúvida e temor. Mesmo que sua fé não se robusta ou seja mesmo fraca a use, não espere para que ela seja forte. Use-a mesmo tendo pouca fé. Diga: “Eu creio”!
E o que devemos fazer com a nossa incredulidade. Devemos lutar contra ela, por meio da oração. Não devemos deixa-la dominar nosso coração. Devemos levá-la a Cristo da mesma forma que levamos nossos pecados e fraquezas. Ajuda-me...
Por fim há uma realidade que não pode ser esquecida jamais na lutas do dia a dia...
IV. O DOMÍNIO DE JESUS
Jesus detém todo o poder e autoridade sobre as trevas, sobre os principados e demônios. Se algo é demais para nós ser humanos, se há forças capazes de nos afrontar e causar danos e fracassos elas não são páreos para Jesus. Jesus falou e com sua palavra de autoridade, com uma só palavra ele expulsou de uma vez por todas aquela casta.
Que consolo! Que conforto. Nas lutas da vida, nas batalhas do dia a dia, as duras realidades que enfrentamos tenhamos confiança que não um pode maior sobre tudo e a todos do que o poder e autoridade de Jesus. Mesmo que todos estejam conta nós. Satanás é forte, ativo, malicioso e mal. Jesus é maior do que ele e toda sua obra. Ele é capaz de salvar o homem do poder do diabo, de libertar o homem das algemas de Satanás. Ele é capaz de querbrar todo domínio do pecado.
Jesus continua ainda operando com seu poder e por sua compaixão, arrancando pessoas das trevas, libertando do pecado. Ele continua vivo e agindo. Em breve Ele voltará para por fim de uma vez por toda ações do diabo e ao reino do pecado. A corrente já esta preparada [Ap 20:1], um dia Satanás será preso. E lançado para sempre no lago de fogo!
Conclusão: Fé e dúvida talvez estejam morando no seu coração. Que você possa vencer toda dúvida, todo o medo colocando sua fé [mesmo pequena] em Jesus. Não importa as circunstâncias. Não importa as lutas. Creia!
Introdução:
O último quadro [A Transfiguração de Cristo] do italiano renascentista Rafael [1483-1520] serve para perfeitamente para retratar duas realidades contrastantes. Em cima temos a transfiguração de Cristo, é o monte, são realidades celestiais e divinas, e no vale temos um jovem endemonhiado, é a realidade humana e terrena. Aqui passa-se de uma visão de glória para o conflito de uma possessão demoníaca. Deixamos de lado o antegozo celestial e milenar e descemos para a realidade da dor, fraqueza, da miséria, das lágrimas. Lá embaixo há uma realidade e ela é dura e cruel. Um menino sofre nas mãos do diabo e uma está aflito. Este é um contraste grandioso. Essa cena descreve realidades da vida, do dia a dia. O texto nos lança para realidades da vida. Queremos muitas vezes viver num mundo idealizado [fuga e escapismo]. Mas o mundo não é “um país das maravilhas”. O mundo oferece realidades amargas, lutas ferrenhas, o mundo não é tão colorido. Esta cena nos convida a pensar sobre realidades. Esta experiência é profundamente reveladora. Revela realidades do dia a dia, da vida!
I. O FRACASSO DOS DISCÍPULOS
Eles discutem sobre o que? Deduzimos o conteúdo da discussão do que o pai falou a Jesus. Ele trouxe seu filho doente a Jesus. Os nove discípulos eram seu representante ["Alguém que foi enviado por uma pessoa é como se fosse a própria"]. Eles fracassaram em expulsar o demônio. O fracasso deles leva ao questionamento da confiabilidade de Jesus. Jesus já demonstrara poder em expulsar demônios, mas de todos os tipos? Isto parecia provar que Jesus não era verdadeiro, que seu poder não viera de Deus [que tudo pode].
Um ateu moderno chamado Dennett faz uma acusação contra os cristãos afirmando que se eles realmente cressem em Deus, viveriam de modo diferente do que vivem. [Ateísmo Remix – pp. 48]
1. Nossos fracassos nos ensinam quão frágeis somos
Penetremos no coração dos discípulos. Eles anteriormente haviam expulsados muitos demônios [Mc 6:13], agora estão diante de um quadro difícil. Vivia a dura e humilhante experiência do fracasso. Tudo ali se constituía em uma lição e que lição para eles. Uma lição amarga e marcante. As coisas que aprendemos mediante experiências dolorosas marcam. Ali foi revelada para eles sua quão pequenos e impotentes são.
2. Nossos fracassos nos ensinam quão dependentes de Deus somos
Beijar a lona não é uma experiência fácil, mas nossas derrotas e fracassos não apenas revelam nossa fragilidade, mas nossa absoluta necessidade do Senhor. Como carecemos do Senhor amados. Esta é uma lição que aqueles discípulos aprenderam daquela dura experiência. Quão dependentes somos de Deus! A nossa força vem do Senhor, não vem de nós mesmo.
Somos dependentes do Senhor para tudo, no entanto achamos que porque podemos andar sozinhos, realizar coisas sozinhas, achamos que não precisamos do Senhor e então a vida nos lança experiência que revelam como quanto precisamos de Deus. São experiências pedagógicas e disciplinadoras. A sua força não vem de si mesmo. Nada temos que não tenha recebido. Somos como Sansão quando seus cabelos foram cortados. Somos fracos e frágeis.
Quando os discípulos perguntaram ao Senhor a razão de seu fracasso, Jesus expôs claramente [28-29]. Que possamos perceber nossa necessidade diária do Senhor, de sua graça e de sua presença. Com Cristo podemos fazer todas as coisas [Fp 3:14], sem Cristo não podemos fazer nada! [Sem mim...]. Com Ele podemos vencer as maiores lutas e tentações, sem Ele qualquer lutazinha nos derruba. Que cada manhã possamos orar: “Senhor não me deixe depender de mim mesmo, se tua presença não for comigo não me deixe prosseguir”
Como a oração é essencial para vida e para as lutas do dia a dia. A oração é a declaração clara a Deus de nossa necessidade, de nossa fragilidade, de nossa pequenez. Pela oração vencemos! Vencemos as lutas, vencemos nossos fracassos e até mesmo os poderes das trevas. Não há vitória sem oração! Não há poder sem oração! Uma vida cristã vitoriosa não vem de nossa habilidade pessoal, não vem de nossa inteligência ou dos nossos recursos vem de nossa dependência do Senhor, de nossa vida de oração.
Outra realidade da vida é...
II. O PODER DO DIABO
O diabo não é uma figura imaginária, não é um mito ou uma lenda. Ele é real. Uma casta de demônio invadiu a vida de um jovem e lhe está destruindo. A vida daquele rapaz se transformou no inferno. Temos que evitar na questão do diabo e suas obras dois extremos perigosos: Subestimar o Diabo – Negando sua realidade e atividade [diabo de menos] ou Superestimar o diabo, afirmando que tudo é o diabo. Falando do diabo mas do que se fala de Jesus. São neuróticos e caçadores de demônios, manipulando pessoas ingênuas e desesperadas. Então como o texto descreve o poder do diabo?
1. É destruidor
Aquela casta fazia daquele jovem uma marionete. Quando os demônios agiam o jovem rilhava os dentes, convulsionava, lançava no fogo e na água para matá-lo [epilepsia], além desta desordem compulsiva ele era surdo-mudo. Os ataques eram tão freqüentes e fortes que o menino não queria mais crescer, mas ia definhando. A epilepsia também pode diminuir a inteli¬gência e a personalidade. O menino ameaçava ficar abobalhado, reagindo cada vez menos a estímulos. Um verdadeiro atentado à imagem de Deus, e ainda por cima em uma criança. A possessão demoníaca é uma realidade dramática que afligem e destrói vidas. Esse menino era filho único. Ao atacar aquele rapaz ele estava destruindo sonhos de uma família. Onde o diabo age o desespero chega. Precisamos discernir seus ardis e confrontar as obras das trevas.
2. Atinge as Crianças
Aquele jovem vivia dominado pelo diabo desde sua infância. A palavra grega para infância envolve desde do feto [7 anos]. O diabo não poupa nem mesmo as crianças. Há uma ação diabólica para atingir nossos filhos. Vemos isto no Êxodo 10:10-11. Se Satanás investe desde cedo na vida das crianças, não deveríamos nós com muito mais fervor investir na salvação deles. Se crianças podem ser cheias de demônios, não poderiam ser também cheias do Espírito se Deus? Satanás começa cedo e nós? Onde estão nossos Samueis? Muitos pais estão desatentos e são negligentes. Nunca é cedo demais para investir em seu filho. O diabo está trabalhando para destruir seu filho e nós? O diabo não perde tempo, com seus demônios e suas astúcias ele visa ganhar o coração do homem mais cedo possível.
Deus nos tem abençoado ricamente com muitos meninos e meninas. Tanto em termos de ministério [Crescer, Cooperadores e Pão e Palavra] como em nascimento de filhos. A maioria dos casais tem filho pequeno. E o que estamos fazendo?
Amados precisamos nos esforçar em investirmos espiritualmente em nossos filhos. Não tenho nem dúvida que você pai é capaz de fazer tudo pelo seu filho em termos materiais [comida, educação, roupa]. Invista pesado no seu filhos, em oração e ensinamento. Creia não haverá maior descanso para seu coração como pai em ver seu filho andando no caminho do Senhor e cheio da presença de Deus.
Há ainda outra realidade...
III. O DESESPERO DE UM PAI
Esta é outra realidade revelada aqui. Há um pai e ele vive uma angustia e desespero terríveis. Imagine você no lugar dele. O diabo invadiu sua casa. Pense no seu filho, aquele que você ama, por anos sofrendo, sendo pouco a pouco destruído pelo diabo. Ele estava impotente. Não sai da sua mente a figura do seu filho jogado no chão: as mandíbulas batendo, mordendo a língua a ponto de escorrer sangue pela boca, a boca espumando aos sons de gargarejos como de alguém que está sendo estrangulado e, por fim, um estado de exaustão que o deixava prostrado como morto. Não é um perfeito retrato de tantos pais que vem seus filhos sendo perdido para as drogas e para a marginalidade?
As situações duradouras parecem não terem jeito, são considerados sem esperança. E o desespero e a angústia podem tomar de conta do coração. Ao levar a situação para os discípulos e não obter sucesso é claro que o desespero e angustia aumentaram.
Este pai nos ensina que fé e incredulidade podem estar juntas no só coração!
1. A ausência de fé [sua dúvida] – “Mas, se Tu podes...”
O pai então compartilha sua luta e desespero com Cristo, e ao fazer isto ele revela muito de si. Revela que é um pai preocupado com seu filho, revela que é um pai que tem discernimento sobre a situação do seu filho. Mas ao pedir a Jesus pelo filho ele revela algo sobre sua fé, ou melhor sobre a ausência dela. Ele diz: “Mas, se Tu podes...” seu pedido por mais tocante que seja revela dúvida e incredulidade. O desespero tem este poder.
Jesus repete a frase condicional: Se podes! Depois de tantos atos de Jesus, que devem ter sido bem conhe-cidos para o pai - caso contrário não teria trazido o filho! Ele já recebera sinais suficientes de que em Jesus ele se encontrava com o próprio Deus, o criador e libertador. A partir disto a fé poderia ter-se alçado num pedido incondicional. Mas com seu "se", o homem ofendera a Deus e a Jesus.
2. A origem da fé [sua confiança] – “Eu creio...”
Jesus afirma: Tudo é possível ao que crê. Jesus ataca os temores do pai que lhe perguntou sobre sua capacidade, Jesus o questiona sobre sua confiança. Isto não fala muito aos nossos corações, quando estamos em uma situação de desepero não questinoamos muitas vezes o poder de Deus em vez de questionar a nossa confiança nEle. Você está entregando a Deus todas as suas circunstâncias?
E imediatamente o pai do menino exclamou [com lágrimas]: Eu creio! Agora mesmo ele ainda duvidara e fora censurado por isso. De repente a fé está aí, fé gerada pela palavra do Senhor [v 23]. Assim a fé é obra da palavra. Jesus acendeu a fé. A palavra de Jesus não somente despertou fé, mas também revelou incre-dulidade. Por isso o pai grita em seguida à sua declaração de fé: Ajuda-me na minha falta de fé! É a segunda vez que ele grita por ajuda (cf v 22), mas desta vez não para seu filho. Há muito tempo ele mesmo precisa de ajuda.
Na vida é exatamente como nesta história. Esta é a experiência de todos os que se preocupam com um ente querido, eles também sofrem, eles também precisam de ajuda. Eles clamam: Ajuda-me contra mim mesmo! Tudo depende somen¬te de ti! Neste momento Deus se torna totalmente Deus para eles.
Este não é uma descriça de nossos corações, de nossa fé e de nossa dúvida. Ora estamos cheios de confiança ora estamos cheios de medos. As vezes estamos carregados de fé e esperança, mas as vezes fraquejamos e refletimos dúvida e temor. Mesmo que sua fé não se robusta ou seja mesmo fraca a use, não espere para que ela seja forte. Use-a mesmo tendo pouca fé. Diga: “Eu creio”!
E o que devemos fazer com a nossa incredulidade. Devemos lutar contra ela, por meio da oração. Não devemos deixa-la dominar nosso coração. Devemos levá-la a Cristo da mesma forma que levamos nossos pecados e fraquezas. Ajuda-me...
Por fim há uma realidade que não pode ser esquecida jamais na lutas do dia a dia...
IV. O DOMÍNIO DE JESUS
Jesus detém todo o poder e autoridade sobre as trevas, sobre os principados e demônios. Se algo é demais para nós ser humanos, se há forças capazes de nos afrontar e causar danos e fracassos elas não são páreos para Jesus. Jesus falou e com sua palavra de autoridade, com uma só palavra ele expulsou de uma vez por todas aquela casta.
Que consolo! Que conforto. Nas lutas da vida, nas batalhas do dia a dia, as duras realidades que enfrentamos tenhamos confiança que não um pode maior sobre tudo e a todos do que o poder e autoridade de Jesus. Mesmo que todos estejam conta nós. Satanás é forte, ativo, malicioso e mal. Jesus é maior do que ele e toda sua obra. Ele é capaz de salvar o homem do poder do diabo, de libertar o homem das algemas de Satanás. Ele é capaz de querbrar todo domínio do pecado.
Jesus continua ainda operando com seu poder e por sua compaixão, arrancando pessoas das trevas, libertando do pecado. Ele continua vivo e agindo. Em breve Ele voltará para por fim de uma vez por toda ações do diabo e ao reino do pecado. A corrente já esta preparada [Ap 20:1], um dia Satanás será preso. E lançado para sempre no lago de fogo!
Conclusão: Fé e dúvida talvez estejam morando no seu coração. Que você possa vencer toda dúvida, todo o medo colocando sua fé [mesmo pequena] em Jesus. Não importa as circunstâncias. Não importa as lutas. Creia!
sábado, 7 de novembro de 2009
A VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE
Mc 9:1-8
Introdução:
Nossos dias refletem de uma forma clara algumas verdades sobre a espiritualidade humana. Primeiramente por mais que as ideologias ateístas tenha se levantado, o homem inescapavelmente é um ser religioso. Há povos sem leis, sem governos, sem economia, sem escolas, sem tecnologias, mas não sem religião. O homem tem sede pelo Eterno. Ao lado disto outra verdade que nossos dias comprovam é que vivemos dias de grande confusão religiosa. Religiões pipocam em toda esquina. As religiões não passam de esforço humano para se voltar a Deus, esforço inútil, uma vez que a verdadeira religião fala de Deus tomando a iniciativa, traçando o plano redentor e aplicando a salvação ao homem. Estes dois aspectos, a religiosidade humana aliada a sua confusão é traduzida numa espiritualidade equivocada e confusa. Uma espiritualidade doentia, caótica, onde o centro é o próprio homem e não Cristo, Deus é procurado a fim de venha servir aos interesses do homem e não é para servi-Lo, não é para fazer a vontade de Deus, é para Deus fazer a vontade do homem, o homem busca Deus não é para conhecê-lo, é para se sentir bem. Sentimentos e experiências estão acima da revelação, o culto não é racional, mas sensorial. O homem não quer conhecer quer sentir. As emoções estão no centro da espiritualidade, a religião de fato para muitos é um ópio de êxtase, um narcótico que anestesia e alma. Quero conduzi-los para este texto a fim de lhe falar sobre o que é a verdadeira espiritualidade...
I. UMA EXPERIÊNCIA SOBRENATURAL: A TRANSFIGURAÇÃO DE CRISTO
1. A Natureza da Experiência
Jesus leva Pedro, Tiago e João para viver uma experiência, uma revelação poderosa de Deus [Teofania]. Jesus falara que alguns ali não passariam pela morte antes de vir a chegada do Reino e então estes viram uma antecipação deste reino, um espécie de trailer. Eles experimentaram momentaneamente o sabor da glória. E lá eles foram testemunhas de 4 fatos espetaculares:
a. A Transfiguração De Cristo - "Transfigurar" tem a idéia de metamorfose: mudar de figura, de aparência (BLH; cf aqui o v seguinte). Fazer resplandecer tem o sentido de glorificar, tornar famoso;” [Adolf Pohl]
O véu da humanidade de Jesus foi tirado momentaneamente, sua glória foi acoberta pela pele humana, aquela aparência humana foi alterada visualmente em esplendor. O Senhor dá uma “entrada”, um vislumbre de sua glória celestial.
b. A Aparição de Moisés e Elias – São representantes do VT. Elias era conhecido como sofredor e mártir e Moisés tinha sido rejeitado como emissário do povo. A Aparição de ambos denota paralelamente o caminho do sofrimento, caminho que será trilhado por Jesus, pelos discípulos e por aqueles dois servos do passado. Mas a presença deles não aponta apenas para a cruz, aponta para o futuro. A aparição deles sinaliza o cumprimento da esperança de Israel pelo glorioso fim dos tempos. O espírito de ambos antecederia a vinda do fim, fim glorioso para o povo de Deus.
c. A Nuvem Luminosa - A presen¬ça de Deus desce aconchegante sobre eles. A nuvem nada mais é que o céu que desce.
d. E a voz do Céu –
Que experiência tremenda e real! Não foi uma viagem psicológica, mental, fictícia. Que ajuntamento! Deus trino, Moisés o maio legislador e Elias um grande profeta. Foi algo maravilhoso! Não nego que Deus, soberanamente, pode levar-nos a situações e experiências sobrenaturais. Mas devemos ter muito cuidado sobre como lidar com tais experiências [Paulo em II Co 12]
2. O Objetivo da Experiência
O grande alvo foi dá uma pré-visão, ou uma visão antecipada da segunda vinda gloriosa de Cristo. Os discípulos viam seu Messias sempre humilde e pobre, sua majestade foi “oculta” em sua encarnação, mas um dia Ele será revelado em glória. Visava ainda lembrar que todos que partiram [Elias e Moisés] também desfrutarão de Sua glória. Também visava deixar no coração dos discípulos que embora eles viessem a sofrer e padecer por seguir o mestre eles também desfrutaria da mesma glória. Anteriormente foi dito pelo próprio Jesus que ele iria a Jerusalém sofrer e padecer, aqui Jesus que deixar claro que a cruz não é sua derrota, que a morte não porá fim e nem destruirá o Messias, pelo contrário a morte de Cristo é o caminho para sua maravilhosa glória!
Esta visão é para nós também amados! Seguir a Cristo não é uma missão fácil, às vezes somos tentados a desistir, diante das lutas, aflições, o abandono, as injúrias, a rejeição, as críticas que sofremos [se de fato somos discípulos]. Somos tentados e provados por amor ao Evangelho e a Jesus. E a caminhada é longa. E naturalmente podemos nos desfalecer. Às vezes desfalecemos, a fé esfria, a esperança enfraquece. Essa visão é um remédio, um antídoto para o produto das lutas e aflições do discípulo. A visão é a garantia de que vale a pena continuar a crer, a seguir, a servir. O nosso salvador que foi crucificado voltará em poder e glória e todos os que amaram que seguiram, todos que confiarão sua vida a Ele também participarão de sua glória e estarão com Ele para sempre. [Cl 3:4]
II. UMA EXPRESSÃO ANORMAL: ÊXTASE SEM ENTENDIMENTO [5-6]
Diante desta experiência como reagiram os discípulos?
1. Positivamente
Há um êxtase, uma manifestação de euforia, alegria e felicidade. É possível até ouvir um fervoroso grito: “Mestre...”. Ali Pedro encontrou gozo, conforto, consolo, prazer. Foi uma visão momentânea e extremamente gloriosa. Aqueceu o coração de Pedro a ponto dele não querer descer mais. Vivificou sua alma e o trouxe alento.
2. Negativamente
Mas, por outro lado, sua expressão revela muita coisa ruim, não recomendada. Revela ignorância do propósito pelo qual Jesus veio ao mundo – sofrer e morrer. Revela um Pedro que insiste em não aceitar que Cristo deve ir para a cruz, um esquecimento carnal [antes demoníaco]. Revela um esquecimento dos seus irmãos que não estavam em sua companhia [egoísmo] e um esquecimento da necessidade do cumprimento de sua missão como discípulo. A idéia de Pedro de construir três tendas revela uma visão baixa de Cristo, como um igual. Ele ainda não percebera completamente e profundamente a grandeza da pessoa de Jesus, alguém maior que Elias e Moisés. Ele é Deus-Encarnado. Por isso suas palavras são lamentáveis e sua espiritualidade é vazia e oca de sentido.
Ele vive uma experiência, mas há um véu nos seus olhos. O que faltou a Pedro foi entendimento. Aqui temos uma excelente ilustração da espiritualidade desfrutada por alguns, êxtase sem entendimento. Essa espiritualidade sem entendimento tem sido a marca de muitas pessoas ditas evangélicas. Uma espiritualidade oca e improdutiva, vazia e sem conteúdo. “Bom é estarmos aqui” é a espiritualidade da fuga. Não do enfrentamento. É a espiritualidade que deseja visões arrebatadoras, gemidos e gritos. Pedro ficou cheio de emoção e vazio de razão
Tendo como pano de fundo o nosso país, um país místico, obcecado pelo “espiritual”. [Legado místico oriundo dos índios, africanos e portugueses] aliado a grande influência do movimento pentecostal e neo-pentecostal conferiu um série de esquisitices a espiritualidade dita cristã, é o êxtase sem entendimento. São relatos de testemunhos de sinais e maravilhas e mistérios. Vigílias onde coisas estranhas acontecem gente que vive tendo visões extáticas. Cultos onde pessoas choram, riem, caem, convulsionam, e tudo de forma descontrolada. Gente que fica rodopiando e gesticulando como animais [Ana Paula], ruídos estranhos, experiências de “sair” do corpo e voar por cima das outras pessoas, visões de anjos, visões de entidades monstruosas, viagens ao céu, viagens ao inferno, enfim, fanatismo e êxtase. É inútil relatar tantas esquisitices. O que importa dizer é que essa religiosidade mística é predominante no Brasil. Sem falar nas bobagens do sal grosso, rosa ungida, óleo ungido e por aí vai.
Essa é a espiritualidade vazia, fútil e tola. É a espiritualidade do alto e não do vale! Eu diria que acima de tudo é a espiritualidade do comodismo e do conforto. É mais fácil estar num show gospel pulando do que está perto das pessoas oprimidas e que estão sofrendo. Que estão nos becos e nas ruas. Não queremos entrar nos hospitais e presídios, não gostamos de encarar a miséria e infelicidade dos que estão sem esperança. Não queremos encarar a dor dos que sofrem. É mais fácil e cômodo fazer uma tenda no monte e viver uma espiritualidade escapista, alienante. Ficar no monte é fuga, é omissão, é irresponsabilidade. Há uma multidão aflita no vale a espera! [Ils. Ex-Paquito]
Muita gente não está interessada em CONHECER os atributos de Deus e Sua vontade, mas “tocar” no Seu trono, nas Suas vestes, “experimentar” a liturgia dos anjos. É preferível experimentar uma força subjetiva, uma energia, e não ficar aprisionado no mundo racional que ouve algo inteligível. A fórmula “mágica” é esvaziar o púlpito de todo conteúdo doutrinário objetivo e encher as pessoas de revelações subjetivas e emocionais. Temos adoradores com paralisia intelectual!
“As experiências místicas não se alinham com a verdade bíblica, elas afastam as pessoas da verdade de Cristo. As pessoas começam a buscar experiências paranormais, fenômenos sobrenaturais e revelações especiais – como se nossos recursos em Cristo não fossem o bastante” (...) “Os sentimentos se tornam mais importantes do que a própria Bíblia”. [John MacArthur Jr]
III. UMA ESPIRITUALIDADE VERDADEIRA: CENTRADA EM CRISTO
Uma verdadeira espiritualidade é centrada na pessoa e na obra de Cristo. É portanto cristocêntrica. É a voz de Deus do céu que nos concede a verdadeira espiritualidade. Esta voz que foi anteriormente falada no batismo por ocasião do início do ministério de Cristo agora se repete.
1. É preciso entender quem é Jesus
Os discípulos ainda sofriam de uma má percepção da grandeza de Jesus e de sua pessoa, por isso a idéia de colocar os três em uma tenda. Eu diria que esta é a razão maior de uma espiritualidade oca e vazia. Cristo é tudo. E ele basta. Não precisamos mais de novas revelações porque Ele é a máxima revelação de Deus para nós.
Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. [Hb 1:1-2]
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. [Jo 1:14]
O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, 21 acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. 22 E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, 23 a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas. [Ef 1:20]
Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.[Fp 2:9]
Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. 18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, [Cl 1:17-18]
Quem vive atrás de experiência mística e sobrenatural ou é um ignorante, ou um não regenerado, uma pessoa que realmente não se converteu e por isso sente-se inseguro, então corre atrás disto. Além do mais por até viver e participar de experiências místicas [enganosa] e perecer. Que vive atrás disto é porque não conhece a Jesus. Jesus basta. Em Cristo temos tudo! Ele é maior que tudo e do que todos. Ele não pode ser confundido com qualquer um. Ele é o filho amado! Ele é suficiente.
2. É preciso entender sua obra na Cruz
Moisés e Elias representam a Lei e os Profetas [VT] e todo o VT tem seu cumprimento em Cristo. O VT aponta para Cristo. A lei e os profetas apontam para Ele, em especial para sua obra no calvário. Essa era a missão central de Jesus. Lucas nos dá a idéia de que Moisés e Elias conversavam com Jesus sofre sua missão, a cruz [Lc 9:30-31]. A agenda da conversa é a cruz! A cruz é o centro do ministério de Cristo. Ele veio para morrer, sua morte não foi um acidente, mas um decreto eterno. Ele voluntariamente se entregou por suas ovelhas e por sua igreja.
Toda espiritualidade sem cruz é cega de discernimento. Quem sempre teve interesse de desviar Jesus da cruz foi o diabo. Portanto uma espiritualidade sem cruz não é apenas humana, é demoníaca. Não é a toa que ouvimos muito pouco o quase nada sobre a morte de Cristo nos púlpitos. Aboliram dos púlpitos a mensagem da cruz. Prega-se sobre sofrimentos, dores, doenças, filhos, solidão, separação, desemprego, marginalidade, vícios, prostituição, brigas, traições, “encostos”, libertação, poder, prosperidade, cura, milagres, miséria material, e não se ouve nada sobre arrependimento, perdão, justificação, santificação, adoção, a vinda de Cristo, a ira de Deus, os atributos de Deus, céu e inferno. A morte de Cristo possibilitou nossa redenção, nosso perdão, abriu a porta da nossa prisão e nos deu liberdade. É o salvador, o senhor, o autor e consumador da nossa fé, é o Filho de Deus, é o amado do Pai.
3. É preciso obedecer a sua Palavra
Cristo não deve apenas se compreendido, mas acima de tudo obedecido. Não há espiritualidade verdadeira sem obediência. Hoje se alardeia esta espiritualidade dos montes, dos êxtases, mística e paralelamente jamais vimos dentro do arraial evangélico [dito cristão] tanta desobediência, tanta falta de santidade, tanto pecado. Passamos por uma crise de proporções alarmantes. Há muito carisma e pouco caráter. Há muita quantidade e pouca qualidade, o crescimento é superficial, não tem profundidade.
Uma espiritualidade que não é traduzida em obediência é vazia. As palavras de Jesus não são conhecidas [paira uma terrível analfabetização bíblica], não são cridas e pior ainda são desprezadas ou mesma ridicularizada por aqueles que se dizem serem seus seguidores. Crentes que vivem em igreja, participando de cultos, louvando, cultuando e em sua vida pessoal e familiar não existem diferença nenhuma com o incrédulo.
Portanto ouçamos Jesus. Acima do que os homens dizem, acima das opiniões carnais e humanas, ouçamos Jesus. Obedeçamos a sua palavra. Olhemos para Ele. Permanecemos nele. Ele, somente Ele, nunca nos decepcionará, nunca nos desapontará e jamais nos abandonará.
As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. [Jo 10:28-29]
Conclusão:
E o que Jesus diz hoje para você: Mc 8:34, Mt 11:28! Ouça, creia e obedeça! Confie sua vida, sua existência nas mãos daquele que é o Senhor e o Salvador.
Introdução:
Nossos dias refletem de uma forma clara algumas verdades sobre a espiritualidade humana. Primeiramente por mais que as ideologias ateístas tenha se levantado, o homem inescapavelmente é um ser religioso. Há povos sem leis, sem governos, sem economia, sem escolas, sem tecnologias, mas não sem religião. O homem tem sede pelo Eterno. Ao lado disto outra verdade que nossos dias comprovam é que vivemos dias de grande confusão religiosa. Religiões pipocam em toda esquina. As religiões não passam de esforço humano para se voltar a Deus, esforço inútil, uma vez que a verdadeira religião fala de Deus tomando a iniciativa, traçando o plano redentor e aplicando a salvação ao homem. Estes dois aspectos, a religiosidade humana aliada a sua confusão é traduzida numa espiritualidade equivocada e confusa. Uma espiritualidade doentia, caótica, onde o centro é o próprio homem e não Cristo, Deus é procurado a fim de venha servir aos interesses do homem e não é para servi-Lo, não é para fazer a vontade de Deus, é para Deus fazer a vontade do homem, o homem busca Deus não é para conhecê-lo, é para se sentir bem. Sentimentos e experiências estão acima da revelação, o culto não é racional, mas sensorial. O homem não quer conhecer quer sentir. As emoções estão no centro da espiritualidade, a religião de fato para muitos é um ópio de êxtase, um narcótico que anestesia e alma. Quero conduzi-los para este texto a fim de lhe falar sobre o que é a verdadeira espiritualidade...
I. UMA EXPERIÊNCIA SOBRENATURAL: A TRANSFIGURAÇÃO DE CRISTO
1. A Natureza da Experiência
Jesus leva Pedro, Tiago e João para viver uma experiência, uma revelação poderosa de Deus [Teofania]. Jesus falara que alguns ali não passariam pela morte antes de vir a chegada do Reino e então estes viram uma antecipação deste reino, um espécie de trailer. Eles experimentaram momentaneamente o sabor da glória. E lá eles foram testemunhas de 4 fatos espetaculares:
a. A Transfiguração De Cristo - "Transfigurar" tem a idéia de metamorfose: mudar de figura, de aparência (BLH; cf aqui o v seguinte). Fazer resplandecer tem o sentido de glorificar, tornar famoso;” [Adolf Pohl]
O véu da humanidade de Jesus foi tirado momentaneamente, sua glória foi acoberta pela pele humana, aquela aparência humana foi alterada visualmente em esplendor. O Senhor dá uma “entrada”, um vislumbre de sua glória celestial.
b. A Aparição de Moisés e Elias – São representantes do VT. Elias era conhecido como sofredor e mártir e Moisés tinha sido rejeitado como emissário do povo. A Aparição de ambos denota paralelamente o caminho do sofrimento, caminho que será trilhado por Jesus, pelos discípulos e por aqueles dois servos do passado. Mas a presença deles não aponta apenas para a cruz, aponta para o futuro. A aparição deles sinaliza o cumprimento da esperança de Israel pelo glorioso fim dos tempos. O espírito de ambos antecederia a vinda do fim, fim glorioso para o povo de Deus.
c. A Nuvem Luminosa - A presen¬ça de Deus desce aconchegante sobre eles. A nuvem nada mais é que o céu que desce.
d. E a voz do Céu –
Que experiência tremenda e real! Não foi uma viagem psicológica, mental, fictícia. Que ajuntamento! Deus trino, Moisés o maio legislador e Elias um grande profeta. Foi algo maravilhoso! Não nego que Deus, soberanamente, pode levar-nos a situações e experiências sobrenaturais. Mas devemos ter muito cuidado sobre como lidar com tais experiências [Paulo em II Co 12]
2. O Objetivo da Experiência
O grande alvo foi dá uma pré-visão, ou uma visão antecipada da segunda vinda gloriosa de Cristo. Os discípulos viam seu Messias sempre humilde e pobre, sua majestade foi “oculta” em sua encarnação, mas um dia Ele será revelado em glória. Visava ainda lembrar que todos que partiram [Elias e Moisés] também desfrutarão de Sua glória. Também visava deixar no coração dos discípulos que embora eles viessem a sofrer e padecer por seguir o mestre eles também desfrutaria da mesma glória. Anteriormente foi dito pelo próprio Jesus que ele iria a Jerusalém sofrer e padecer, aqui Jesus que deixar claro que a cruz não é sua derrota, que a morte não porá fim e nem destruirá o Messias, pelo contrário a morte de Cristo é o caminho para sua maravilhosa glória!
Esta visão é para nós também amados! Seguir a Cristo não é uma missão fácil, às vezes somos tentados a desistir, diante das lutas, aflições, o abandono, as injúrias, a rejeição, as críticas que sofremos [se de fato somos discípulos]. Somos tentados e provados por amor ao Evangelho e a Jesus. E a caminhada é longa. E naturalmente podemos nos desfalecer. Às vezes desfalecemos, a fé esfria, a esperança enfraquece. Essa visão é um remédio, um antídoto para o produto das lutas e aflições do discípulo. A visão é a garantia de que vale a pena continuar a crer, a seguir, a servir. O nosso salvador que foi crucificado voltará em poder e glória e todos os que amaram que seguiram, todos que confiarão sua vida a Ele também participarão de sua glória e estarão com Ele para sempre. [Cl 3:4]
II. UMA EXPRESSÃO ANORMAL: ÊXTASE SEM ENTENDIMENTO [5-6]
Diante desta experiência como reagiram os discípulos?
1. Positivamente
Há um êxtase, uma manifestação de euforia, alegria e felicidade. É possível até ouvir um fervoroso grito: “Mestre...”. Ali Pedro encontrou gozo, conforto, consolo, prazer. Foi uma visão momentânea e extremamente gloriosa. Aqueceu o coração de Pedro a ponto dele não querer descer mais. Vivificou sua alma e o trouxe alento.
2. Negativamente
Mas, por outro lado, sua expressão revela muita coisa ruim, não recomendada. Revela ignorância do propósito pelo qual Jesus veio ao mundo – sofrer e morrer. Revela um Pedro que insiste em não aceitar que Cristo deve ir para a cruz, um esquecimento carnal [antes demoníaco]. Revela um esquecimento dos seus irmãos que não estavam em sua companhia [egoísmo] e um esquecimento da necessidade do cumprimento de sua missão como discípulo. A idéia de Pedro de construir três tendas revela uma visão baixa de Cristo, como um igual. Ele ainda não percebera completamente e profundamente a grandeza da pessoa de Jesus, alguém maior que Elias e Moisés. Ele é Deus-Encarnado. Por isso suas palavras são lamentáveis e sua espiritualidade é vazia e oca de sentido.
Ele vive uma experiência, mas há um véu nos seus olhos. O que faltou a Pedro foi entendimento. Aqui temos uma excelente ilustração da espiritualidade desfrutada por alguns, êxtase sem entendimento. Essa espiritualidade sem entendimento tem sido a marca de muitas pessoas ditas evangélicas. Uma espiritualidade oca e improdutiva, vazia e sem conteúdo. “Bom é estarmos aqui” é a espiritualidade da fuga. Não do enfrentamento. É a espiritualidade que deseja visões arrebatadoras, gemidos e gritos. Pedro ficou cheio de emoção e vazio de razão
Tendo como pano de fundo o nosso país, um país místico, obcecado pelo “espiritual”. [Legado místico oriundo dos índios, africanos e portugueses] aliado a grande influência do movimento pentecostal e neo-pentecostal conferiu um série de esquisitices a espiritualidade dita cristã, é o êxtase sem entendimento. São relatos de testemunhos de sinais e maravilhas e mistérios. Vigílias onde coisas estranhas acontecem gente que vive tendo visões extáticas. Cultos onde pessoas choram, riem, caem, convulsionam, e tudo de forma descontrolada. Gente que fica rodopiando e gesticulando como animais [Ana Paula], ruídos estranhos, experiências de “sair” do corpo e voar por cima das outras pessoas, visões de anjos, visões de entidades monstruosas, viagens ao céu, viagens ao inferno, enfim, fanatismo e êxtase. É inútil relatar tantas esquisitices. O que importa dizer é que essa religiosidade mística é predominante no Brasil. Sem falar nas bobagens do sal grosso, rosa ungida, óleo ungido e por aí vai.
Essa é a espiritualidade vazia, fútil e tola. É a espiritualidade do alto e não do vale! Eu diria que acima de tudo é a espiritualidade do comodismo e do conforto. É mais fácil estar num show gospel pulando do que está perto das pessoas oprimidas e que estão sofrendo. Que estão nos becos e nas ruas. Não queremos entrar nos hospitais e presídios, não gostamos de encarar a miséria e infelicidade dos que estão sem esperança. Não queremos encarar a dor dos que sofrem. É mais fácil e cômodo fazer uma tenda no monte e viver uma espiritualidade escapista, alienante. Ficar no monte é fuga, é omissão, é irresponsabilidade. Há uma multidão aflita no vale a espera! [Ils. Ex-Paquito]
Muita gente não está interessada em CONHECER os atributos de Deus e Sua vontade, mas “tocar” no Seu trono, nas Suas vestes, “experimentar” a liturgia dos anjos. É preferível experimentar uma força subjetiva, uma energia, e não ficar aprisionado no mundo racional que ouve algo inteligível. A fórmula “mágica” é esvaziar o púlpito de todo conteúdo doutrinário objetivo e encher as pessoas de revelações subjetivas e emocionais. Temos adoradores com paralisia intelectual!
“As experiências místicas não se alinham com a verdade bíblica, elas afastam as pessoas da verdade de Cristo. As pessoas começam a buscar experiências paranormais, fenômenos sobrenaturais e revelações especiais – como se nossos recursos em Cristo não fossem o bastante” (...) “Os sentimentos se tornam mais importantes do que a própria Bíblia”. [John MacArthur Jr]
III. UMA ESPIRITUALIDADE VERDADEIRA: CENTRADA EM CRISTO
Uma verdadeira espiritualidade é centrada na pessoa e na obra de Cristo. É portanto cristocêntrica. É a voz de Deus do céu que nos concede a verdadeira espiritualidade. Esta voz que foi anteriormente falada no batismo por ocasião do início do ministério de Cristo agora se repete.
1. É preciso entender quem é Jesus
Os discípulos ainda sofriam de uma má percepção da grandeza de Jesus e de sua pessoa, por isso a idéia de colocar os três em uma tenda. Eu diria que esta é a razão maior de uma espiritualidade oca e vazia. Cristo é tudo. E ele basta. Não precisamos mais de novas revelações porque Ele é a máxima revelação de Deus para nós.
Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. [Hb 1:1-2]
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. [Jo 1:14]
O qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, 21 acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. 22 E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, 23 a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas. [Ef 1:20]
Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.[Fp 2:9]
Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. 18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, [Cl 1:17-18]
Quem vive atrás de experiência mística e sobrenatural ou é um ignorante, ou um não regenerado, uma pessoa que realmente não se converteu e por isso sente-se inseguro, então corre atrás disto. Além do mais por até viver e participar de experiências místicas [enganosa] e perecer. Que vive atrás disto é porque não conhece a Jesus. Jesus basta. Em Cristo temos tudo! Ele é maior que tudo e do que todos. Ele não pode ser confundido com qualquer um. Ele é o filho amado! Ele é suficiente.
2. É preciso entender sua obra na Cruz
Moisés e Elias representam a Lei e os Profetas [VT] e todo o VT tem seu cumprimento em Cristo. O VT aponta para Cristo. A lei e os profetas apontam para Ele, em especial para sua obra no calvário. Essa era a missão central de Jesus. Lucas nos dá a idéia de que Moisés e Elias conversavam com Jesus sofre sua missão, a cruz [Lc 9:30-31]. A agenda da conversa é a cruz! A cruz é o centro do ministério de Cristo. Ele veio para morrer, sua morte não foi um acidente, mas um decreto eterno. Ele voluntariamente se entregou por suas ovelhas e por sua igreja.
Toda espiritualidade sem cruz é cega de discernimento. Quem sempre teve interesse de desviar Jesus da cruz foi o diabo. Portanto uma espiritualidade sem cruz não é apenas humana, é demoníaca. Não é a toa que ouvimos muito pouco o quase nada sobre a morte de Cristo nos púlpitos. Aboliram dos púlpitos a mensagem da cruz. Prega-se sobre sofrimentos, dores, doenças, filhos, solidão, separação, desemprego, marginalidade, vícios, prostituição, brigas, traições, “encostos”, libertação, poder, prosperidade, cura, milagres, miséria material, e não se ouve nada sobre arrependimento, perdão, justificação, santificação, adoção, a vinda de Cristo, a ira de Deus, os atributos de Deus, céu e inferno. A morte de Cristo possibilitou nossa redenção, nosso perdão, abriu a porta da nossa prisão e nos deu liberdade. É o salvador, o senhor, o autor e consumador da nossa fé, é o Filho de Deus, é o amado do Pai.
3. É preciso obedecer a sua Palavra
Cristo não deve apenas se compreendido, mas acima de tudo obedecido. Não há espiritualidade verdadeira sem obediência. Hoje se alardeia esta espiritualidade dos montes, dos êxtases, mística e paralelamente jamais vimos dentro do arraial evangélico [dito cristão] tanta desobediência, tanta falta de santidade, tanto pecado. Passamos por uma crise de proporções alarmantes. Há muito carisma e pouco caráter. Há muita quantidade e pouca qualidade, o crescimento é superficial, não tem profundidade.
Uma espiritualidade que não é traduzida em obediência é vazia. As palavras de Jesus não são conhecidas [paira uma terrível analfabetização bíblica], não são cridas e pior ainda são desprezadas ou mesma ridicularizada por aqueles que se dizem serem seus seguidores. Crentes que vivem em igreja, participando de cultos, louvando, cultuando e em sua vida pessoal e familiar não existem diferença nenhuma com o incrédulo.
Portanto ouçamos Jesus. Acima do que os homens dizem, acima das opiniões carnais e humanas, ouçamos Jesus. Obedeçamos a sua palavra. Olhemos para Ele. Permanecemos nele. Ele, somente Ele, nunca nos decepcionará, nunca nos desapontará e jamais nos abandonará.
As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. [Jo 10:28-29]
Conclusão:
E o que Jesus diz hoje para você: Mc 8:34, Mt 11:28! Ouça, creia e obedeça! Confie sua vida, sua existência nas mãos daquele que é o Senhor e o Salvador.
OS CUSTOS DE SER DISCIPULO DE CRISTO
Mc 8:34-38
Introdução
Seguir Cristo é o mais profundo significado [sentido e utilidade] que podemos dar a vida humana. É um projeto maravilhoso! É um resgate do propósito da existência do homem. Se é fascinante, é também desafiador, tem custo, há preço. O desafio de seguir Jesus deve ser colocada de forma clara. Quando não queremos assustar as pessoas tendemos a suavizar [eufemismo – dourar a pílula] o que virá. Aqui Jesus abre o jogo e deixa claro o que vem a ser seu discípulo, não há propaganda enganosa. Ele apresenta quais são suas expectativas sobre seus seguidores. Mais do que nunca precisamos ser honesto as implicações e demandas do discípulo de Jesus. Arrisco-me a dizer que se primeiramente as pessoas que se julgam seguir a Cristo tivessem a consciência clara do que isto significa penso que esta multidão seria reduzida a muito poucos dos seus atuais seguidores e jamais abririam a boca para dizer que seguem a Jesus. O conceito de discipulado tem sido reduzido a uma medíocre visão, tosca, a uma vida religiosa, a uma vida que não tem diferença nenhuma com aqueles que se dizem incrédulos. Na verdade os critérios que definem atualmente um discípulo procedem mais do coração pecaminoso humano do que da vontade de Cristo. No entanto é Ele que define o que é ser seu discípulo e seus custos, suas marcas, seus desafios, e logicamente suas bênçãos.
I. O DISCÍPULO DE CRISTO E A NECESSIDADE DA CRUZ [34-35]
Qualquer um que já tenha brincado de seguir o mestre sabe que aqueles que seguem vão para onde o líder vai. Jesus chama os seguidores para um relacionamento pessoal. A cruz não é somente o caminho e a missão de Cristo ela também é o caminho para todo o seguidor.
A salvação é pura graça [Ef 2:8-9], oferecida sem dinheiro e sem preço, porém todos aqueles que aceitaram a salvação precisam dar provas da realidade da sua fé e a evidência é tomar a cruz e seguir a Cristo. É um convite a todos, mas nem todos ousarão aceitar. Pois se requer auto-negação – a mudança radical de um vida que é centrada no eu para uma completa sujeição a vontade de Deus. É um dizer não contínuo a si, e um dizer sim contínuo a Deus. Uma oposição ferrenha a toda auto-idolatria, auto-afirmação!
Espera-se do discípulo a disposição de crucificar a carne, lutar contra o pecado, contra o diabo e contra as tentações do mundo. Esta é uma luta, e lhe digo por experiência é uma grande luta.
A cruz não é para nos intimidar, por mais pesada que seja, somos capazes de suportar, aliás somente aqueles que são crentes suportarão. A cruz é para evidenciar o grande valor da obra de Cristo feita na por nós.
É lamentável que a fé cristã para alguns valha tão pouco. Aliás quase nada. Afirmam que são cristãos ou que dizem seguir a Cristo, mas qual é a verdadeira prova de tal afirmação? Qual é a evidência de uma fé genuína?
Penso quando considero a vida de “alguns” que dizem serem cristãos. E vejo que não há renúncia, não há compromisso, não há auto-negação, não há luta, não há busca de santidade, não há choro pelo pecado, não há conhecimento da Palavra, não há vida de oração, de humilhação, não há sede de Deus, chego a triste conclusão que há muita vida religiosa, muitos enganados e muitos perdidos.
Que valor tem sua fé? Sua fé em Cristo tem custado a você algo? Sua fé em Cristo tem implicado em algum sacrifício? Você carrega a cruz? Uma fé que não custa nada não vale nada. Aquele que acha que vai ter uma coroa na glória sem ter levado uma cruz aqui na terra estar terrivelmente enganado.
Seguir a Cristo não é simplesmente seguir uma doutrina, assistir a cultos, é seguir uma pessoa. Vir após Ele é seguir aquele que foi crucificado. Ser discípulo é um chamado a renúncia, é um chamado a morte, é negar-se a si mesmo. É o reinar de Jesus supremo onde o ego reinava. Não se atreva a seguir Jesus sem antes estar bem informado do custo que isto lhe vai dar. Isto não vai ser barato, vai custar o que você tem de mais precioso – a vida. Se seguir a Jesus não tem custado isto de você, então você não é seu discípulo.
Ser discípulo implica em morrer para si. Tomar a cruz é abraçar a morte, é escolher o sacrifício. A cruz era um instrumento de morte vergonhosa e dolorosa, de humilhação, mas enquanto um condenado não escolhia a cruz, o discípulo faz e de boa vontade. Tudo por Ele! A cruz não é um emblema, um amuleto é um instrumento de morte. Esta cruz também não é uma doença, um inimigo, uma fraqueza, uma dor, um filho rebelde, um casamento infeliz. É morrer para o pecado!
É um desafio diário, não semanal, envolve todo o nosso ser, nossas escolhas, nossas decisões, propósitos, nossas motivações, sonhos e realizações. É viver a vida de Cristo, é seguir seus passos, é amar o que Ele ama e aborrecer o que Ele aborrece. Muitos dizem ter Jesus no coração, mas não tem uma cruz nas costas.
Para um discípulo ganhar é perder e perder é ganhar. Como alguém pode ganhar a vida e ao mesmo tempo perdê-la?
a. Quando busca felicidade sem Deus
Vivemos num mundo em que se busca freneticamente o prazer. Fumam, bebem, experimentam drogas, compram, vendem, fazem sexo tudo para encontrar felicidade. Mas não encontram. [Ec 2:1]
b. Quando busca realização em coisas materiais
Para alguns o dinheiro é um deus, eu diria um senhor que possui muitos escravos. O dinheiro é mais que um meio, é o fim. É mais que uma moeda, é um ídolo. É Mamom a quem muitos se devotaram. Muitos ganharão muito dinheiro e perderão a sua vida eternamente.
Ils. Dizem que Fernão Dias Paes Leme, o bandeirante das esmeraldas, empreendeu toda a sua vida e gastou sua saúde em busca de pedras preciosas. Depois que encheu sua sacola de pedras verdes, uma febre o atacou, delirando perto da morte, tentava empurrar as pedras para dentro do coração. Morreu só, sem alcançar a felicidade que tanto buscava na riqueza.
II. O DISCÍPULO DE CRISTO E O VALOR DA ALMA [36-37]
Essas palavras eu diria que são as mais profundas e solenes palavras de Jesus. Que aproveita...E elas tem em vista nos levar a considerar bem o nosso modo de viver, nossos valores, alvos, propósitos. Elas deveriam estar continuamente presentes em nosso dia a dia, elas devem estar gravadas em seu coração e jamais esquecidas.
Primeiramente você possui uma alma [é uma alma e tem um corpo] e ela viverá para sempre. Todos nós trazemos consigo algo que jamais deixará de viver, mesmo que os nossos corpos morram. Esta alma um dia prestará contas a Deus. Esta é uma terrível realidade.
Agora mais terrível ainda é saber que esta alma pode ser arruinada para sempre. Enquanto o homem por si só não pode salvar a sua alma, no entanto somente ele pode levar a sua alma a ruína eterna. Você pode fazer sua alma se perder eternamente. Como ele faz isto?
Um homem pode assassinar a sua alma amando o pecado e apegando-se ao mundo. Ele pode arruinar sua alma escolhendo uma religião repleta de mentiras e cheias de superstições. Ele arruína alma sendo indiferente com ela, não a tratando. Ele pode matar a sua alma negligenciando os meios da graça divina, recusando-se a arrepender-se, rejeitando a Palavra. Muitos são os caminhos que levam ao inferno, embora só há um que leve para o céu. Se você não está em Cristo, seguindo, você certamente estará num deste que levam a perdição e saiba você é único responsável. Potencialmente o homem tem muitos poderes para fazer o mal, mas o mais terrível é o poder de arruinar, de destruir, de perder a própria alma.
O mundo inteiro não pode compensar a um homem a perda de sua alma. A possessão de todos os tesouros da terra não se compara a eterna ruína. De toda a estupidez que um homem pode cometer a mais tola é desistir de sua salvação por amor ao mundo presente. Esta barganha é que mais se faz na vida.
Viver sem temor a Deus, desobedecer sua Palavra, fazer a vontade da carne e do mundo para se ganhar dinheiro é um jogo muito perigoso de se jogar. É um risco! É pura tolice. A vida é curta e o dinheiro não tem valor nenhum depois da morte. Nada trouxemos para mundo...
Nada, nada, nada, nada, nada compensa a tolice de abrir mão de seguir a Jesus, nem toda a riqueza do mundo. A riqueza nos acompanha até o túmulo, mas a salvação é eterna. Vem aqui a memória a pessoa Michel Jackson. Dizem que seu caixão era folheado. Riqueza, fama e prazer. E uma vida eterna sem salvação. Como Jesus chamou pessoas assim. Louco! Louco é o homem que negligencia a salvação da sua alma por confiar na riqueza.
A perda da alma é uma perda irreparável. Dinheiro se ganha e se perder. Mesmo depois de perdê-lo podemos ganhá-lo de novo. Podemos na vida perder algumas riquezas transitórias. Jó se estivesse aqui diria: “Um dia perdi minha casa, meus filhos, minhas riquezas, minha saúde, mas não arruinei a minha alma.”
A perda da alma é irrecuperável. Não se muda um destino. O rico da Lucas 16 sabe bem disto. Seus pedidos não foram feitos e nem seu tormento aliviado. Perder a alma é um péssimo negócio. É um engodo. Abrir mão da vida eterna por riqueza, prazer, popularidade, poder, fama é algo tolo.
Que frase! Que declaração! Que ela penetre como uma espada em seu coração! Sua alma não é algo pequeno e sem importância, o mundo com todas as suas riquezas e glórias não tem o mesmo valor. Lembre-se dela na hora da tentação, na hora da perseguição, na hora de ser inclinado a abandonar a Cristo. Repita sempre para si mesmo: Que aproveita...
III. O DISCÍPULO DE CRISTO E O PERIGO DA VERGONHA [38]
Quando é possível dizer que alguém se envergonhou de Cristo?
Quando temos medo que as pessoas saibam que amamos Cristo, sua verdade, sua doutrina, seus mandamentos. Quando nos sentimos constrangidos quando nos identificamos com seu povo, com seus membros. Todos nós sabemos que os seguidores de Cristo sempre serão perseguidos. Quem decididamente resolver viver o evangelho será perseguido. É o preço, é o custo. No entanto o nosso ego teme ser ridicularizado, ser desprezado, amamos os elogios, gostamos do aplauso não do desprezo. Jesus novamente não engana, ele adverte que segui-lo envolverá o custo de ser desprezado e ridicularizado.
Muitas vezes não afirmamos nossas convicções de uma forma publica e patente. Nos acovardamos ou nos acomodamos. Há uma postura que nós deveríamos ter e muitas vezes não a temos com receio de que tal situação seja vista como algo desagradável. Deveríamos rejeitar quando uma pessoa age de forma desagradável a Deus, deveríamos revelar nosso desprezo. Mas muitas vezes preferíamos a aprovação e o apreço do mundo do que a aprovação e o apreço de Deus. [Ils. Nadja]
Ser cristão não é uma posição de popularidade. Os cristãos nunca foram populares e nunca serão. Tem pessoas que acha o máximo o fato de algumas pessoas da mídia estarem se convertendo. Eu não acho nada para mim eles são iguais a qualquer outro pecador que precisa de salvação. Aliás eu creio ser um tolice colocar gente de mídia para ser representante da fé cristã como eles fossem a prova de que nós não somos tolos. Como eles fossem a evidência de que o cristianismo é digno de crédito. Sinceramente tais pessoas têm trazidos mais males do que benção.
Qualquer que tente evitar sua confissão de fé, seu amor a Jesus com receio de ser ridicularizado ou desprezado, envergonhar-se de Cristo será sujeito a mesma situação. É mil vezes melhor confessar a Cristo agora e ser desprezado pelo povo, do que ser popular agora e desonrado por Cristo diante do Pai no dia do Julgamento.
Cristo se envergonhará destes que nunca professaram publicamente, nunca demonstram de um forma pública e patente serem seguidores de Cristo, com vergonha da opinião alheia, com medo de perderem privilégios, com receio de serem perseguidos, com vergonha de outros. Quem se envergonhou de Cristo durante esta vida vai apartar-se dele eternamente.
Introdução
Seguir Cristo é o mais profundo significado [sentido e utilidade] que podemos dar a vida humana. É um projeto maravilhoso! É um resgate do propósito da existência do homem. Se é fascinante, é também desafiador, tem custo, há preço. O desafio de seguir Jesus deve ser colocada de forma clara. Quando não queremos assustar as pessoas tendemos a suavizar [eufemismo – dourar a pílula] o que virá. Aqui Jesus abre o jogo e deixa claro o que vem a ser seu discípulo, não há propaganda enganosa. Ele apresenta quais são suas expectativas sobre seus seguidores. Mais do que nunca precisamos ser honesto as implicações e demandas do discípulo de Jesus. Arrisco-me a dizer que se primeiramente as pessoas que se julgam seguir a Cristo tivessem a consciência clara do que isto significa penso que esta multidão seria reduzida a muito poucos dos seus atuais seguidores e jamais abririam a boca para dizer que seguem a Jesus. O conceito de discipulado tem sido reduzido a uma medíocre visão, tosca, a uma vida religiosa, a uma vida que não tem diferença nenhuma com aqueles que se dizem incrédulos. Na verdade os critérios que definem atualmente um discípulo procedem mais do coração pecaminoso humano do que da vontade de Cristo. No entanto é Ele que define o que é ser seu discípulo e seus custos, suas marcas, seus desafios, e logicamente suas bênçãos.
I. O DISCÍPULO DE CRISTO E A NECESSIDADE DA CRUZ [34-35]
Qualquer um que já tenha brincado de seguir o mestre sabe que aqueles que seguem vão para onde o líder vai. Jesus chama os seguidores para um relacionamento pessoal. A cruz não é somente o caminho e a missão de Cristo ela também é o caminho para todo o seguidor.
A salvação é pura graça [Ef 2:8-9], oferecida sem dinheiro e sem preço, porém todos aqueles que aceitaram a salvação precisam dar provas da realidade da sua fé e a evidência é tomar a cruz e seguir a Cristo. É um convite a todos, mas nem todos ousarão aceitar. Pois se requer auto-negação – a mudança radical de um vida que é centrada no eu para uma completa sujeição a vontade de Deus. É um dizer não contínuo a si, e um dizer sim contínuo a Deus. Uma oposição ferrenha a toda auto-idolatria, auto-afirmação!
Espera-se do discípulo a disposição de crucificar a carne, lutar contra o pecado, contra o diabo e contra as tentações do mundo. Esta é uma luta, e lhe digo por experiência é uma grande luta.
A cruz não é para nos intimidar, por mais pesada que seja, somos capazes de suportar, aliás somente aqueles que são crentes suportarão. A cruz é para evidenciar o grande valor da obra de Cristo feita na por nós.
É lamentável que a fé cristã para alguns valha tão pouco. Aliás quase nada. Afirmam que são cristãos ou que dizem seguir a Cristo, mas qual é a verdadeira prova de tal afirmação? Qual é a evidência de uma fé genuína?
Penso quando considero a vida de “alguns” que dizem serem cristãos. E vejo que não há renúncia, não há compromisso, não há auto-negação, não há luta, não há busca de santidade, não há choro pelo pecado, não há conhecimento da Palavra, não há vida de oração, de humilhação, não há sede de Deus, chego a triste conclusão que há muita vida religiosa, muitos enganados e muitos perdidos.
Que valor tem sua fé? Sua fé em Cristo tem custado a você algo? Sua fé em Cristo tem implicado em algum sacrifício? Você carrega a cruz? Uma fé que não custa nada não vale nada. Aquele que acha que vai ter uma coroa na glória sem ter levado uma cruz aqui na terra estar terrivelmente enganado.
Seguir a Cristo não é simplesmente seguir uma doutrina, assistir a cultos, é seguir uma pessoa. Vir após Ele é seguir aquele que foi crucificado. Ser discípulo é um chamado a renúncia, é um chamado a morte, é negar-se a si mesmo. É o reinar de Jesus supremo onde o ego reinava. Não se atreva a seguir Jesus sem antes estar bem informado do custo que isto lhe vai dar. Isto não vai ser barato, vai custar o que você tem de mais precioso – a vida. Se seguir a Jesus não tem custado isto de você, então você não é seu discípulo.
Ser discípulo implica em morrer para si. Tomar a cruz é abraçar a morte, é escolher o sacrifício. A cruz era um instrumento de morte vergonhosa e dolorosa, de humilhação, mas enquanto um condenado não escolhia a cruz, o discípulo faz e de boa vontade. Tudo por Ele! A cruz não é um emblema, um amuleto é um instrumento de morte. Esta cruz também não é uma doença, um inimigo, uma fraqueza, uma dor, um filho rebelde, um casamento infeliz. É morrer para o pecado!
É um desafio diário, não semanal, envolve todo o nosso ser, nossas escolhas, nossas decisões, propósitos, nossas motivações, sonhos e realizações. É viver a vida de Cristo, é seguir seus passos, é amar o que Ele ama e aborrecer o que Ele aborrece. Muitos dizem ter Jesus no coração, mas não tem uma cruz nas costas.
Para um discípulo ganhar é perder e perder é ganhar. Como alguém pode ganhar a vida e ao mesmo tempo perdê-la?
a. Quando busca felicidade sem Deus
Vivemos num mundo em que se busca freneticamente o prazer. Fumam, bebem, experimentam drogas, compram, vendem, fazem sexo tudo para encontrar felicidade. Mas não encontram. [Ec 2:1]
b. Quando busca realização em coisas materiais
Para alguns o dinheiro é um deus, eu diria um senhor que possui muitos escravos. O dinheiro é mais que um meio, é o fim. É mais que uma moeda, é um ídolo. É Mamom a quem muitos se devotaram. Muitos ganharão muito dinheiro e perderão a sua vida eternamente.
Ils. Dizem que Fernão Dias Paes Leme, o bandeirante das esmeraldas, empreendeu toda a sua vida e gastou sua saúde em busca de pedras preciosas. Depois que encheu sua sacola de pedras verdes, uma febre o atacou, delirando perto da morte, tentava empurrar as pedras para dentro do coração. Morreu só, sem alcançar a felicidade que tanto buscava na riqueza.
II. O DISCÍPULO DE CRISTO E O VALOR DA ALMA [36-37]
Essas palavras eu diria que são as mais profundas e solenes palavras de Jesus. Que aproveita...E elas tem em vista nos levar a considerar bem o nosso modo de viver, nossos valores, alvos, propósitos. Elas deveriam estar continuamente presentes em nosso dia a dia, elas devem estar gravadas em seu coração e jamais esquecidas.
Primeiramente você possui uma alma [é uma alma e tem um corpo] e ela viverá para sempre. Todos nós trazemos consigo algo que jamais deixará de viver, mesmo que os nossos corpos morram. Esta alma um dia prestará contas a Deus. Esta é uma terrível realidade.
Agora mais terrível ainda é saber que esta alma pode ser arruinada para sempre. Enquanto o homem por si só não pode salvar a sua alma, no entanto somente ele pode levar a sua alma a ruína eterna. Você pode fazer sua alma se perder eternamente. Como ele faz isto?
Um homem pode assassinar a sua alma amando o pecado e apegando-se ao mundo. Ele pode arruinar sua alma escolhendo uma religião repleta de mentiras e cheias de superstições. Ele arruína alma sendo indiferente com ela, não a tratando. Ele pode matar a sua alma negligenciando os meios da graça divina, recusando-se a arrepender-se, rejeitando a Palavra. Muitos são os caminhos que levam ao inferno, embora só há um que leve para o céu. Se você não está em Cristo, seguindo, você certamente estará num deste que levam a perdição e saiba você é único responsável. Potencialmente o homem tem muitos poderes para fazer o mal, mas o mais terrível é o poder de arruinar, de destruir, de perder a própria alma.
O mundo inteiro não pode compensar a um homem a perda de sua alma. A possessão de todos os tesouros da terra não se compara a eterna ruína. De toda a estupidez que um homem pode cometer a mais tola é desistir de sua salvação por amor ao mundo presente. Esta barganha é que mais se faz na vida.
Viver sem temor a Deus, desobedecer sua Palavra, fazer a vontade da carne e do mundo para se ganhar dinheiro é um jogo muito perigoso de se jogar. É um risco! É pura tolice. A vida é curta e o dinheiro não tem valor nenhum depois da morte. Nada trouxemos para mundo...
Nada, nada, nada, nada, nada compensa a tolice de abrir mão de seguir a Jesus, nem toda a riqueza do mundo. A riqueza nos acompanha até o túmulo, mas a salvação é eterna. Vem aqui a memória a pessoa Michel Jackson. Dizem que seu caixão era folheado. Riqueza, fama e prazer. E uma vida eterna sem salvação. Como Jesus chamou pessoas assim. Louco! Louco é o homem que negligencia a salvação da sua alma por confiar na riqueza.
A perda da alma é uma perda irreparável. Dinheiro se ganha e se perder. Mesmo depois de perdê-lo podemos ganhá-lo de novo. Podemos na vida perder algumas riquezas transitórias. Jó se estivesse aqui diria: “Um dia perdi minha casa, meus filhos, minhas riquezas, minha saúde, mas não arruinei a minha alma.”
A perda da alma é irrecuperável. Não se muda um destino. O rico da Lucas 16 sabe bem disto. Seus pedidos não foram feitos e nem seu tormento aliviado. Perder a alma é um péssimo negócio. É um engodo. Abrir mão da vida eterna por riqueza, prazer, popularidade, poder, fama é algo tolo.
Que frase! Que declaração! Que ela penetre como uma espada em seu coração! Sua alma não é algo pequeno e sem importância, o mundo com todas as suas riquezas e glórias não tem o mesmo valor. Lembre-se dela na hora da tentação, na hora da perseguição, na hora de ser inclinado a abandonar a Cristo. Repita sempre para si mesmo: Que aproveita...
III. O DISCÍPULO DE CRISTO E O PERIGO DA VERGONHA [38]
Quando é possível dizer que alguém se envergonhou de Cristo?
Quando temos medo que as pessoas saibam que amamos Cristo, sua verdade, sua doutrina, seus mandamentos. Quando nos sentimos constrangidos quando nos identificamos com seu povo, com seus membros. Todos nós sabemos que os seguidores de Cristo sempre serão perseguidos. Quem decididamente resolver viver o evangelho será perseguido. É o preço, é o custo. No entanto o nosso ego teme ser ridicularizado, ser desprezado, amamos os elogios, gostamos do aplauso não do desprezo. Jesus novamente não engana, ele adverte que segui-lo envolverá o custo de ser desprezado e ridicularizado.
Muitas vezes não afirmamos nossas convicções de uma forma publica e patente. Nos acovardamos ou nos acomodamos. Há uma postura que nós deveríamos ter e muitas vezes não a temos com receio de que tal situação seja vista como algo desagradável. Deveríamos rejeitar quando uma pessoa age de forma desagradável a Deus, deveríamos revelar nosso desprezo. Mas muitas vezes preferíamos a aprovação e o apreço do mundo do que a aprovação e o apreço de Deus. [Ils. Nadja]
Ser cristão não é uma posição de popularidade. Os cristãos nunca foram populares e nunca serão. Tem pessoas que acha o máximo o fato de algumas pessoas da mídia estarem se convertendo. Eu não acho nada para mim eles são iguais a qualquer outro pecador que precisa de salvação. Aliás eu creio ser um tolice colocar gente de mídia para ser representante da fé cristã como eles fossem a prova de que nós não somos tolos. Como eles fossem a evidência de que o cristianismo é digno de crédito. Sinceramente tais pessoas têm trazidos mais males do que benção.
Qualquer que tente evitar sua confissão de fé, seu amor a Jesus com receio de ser ridicularizado ou desprezado, envergonhar-se de Cristo será sujeito a mesma situação. É mil vezes melhor confessar a Cristo agora e ser desprezado pelo povo, do que ser popular agora e desonrado por Cristo diante do Pai no dia do Julgamento.
Cristo se envergonhará destes que nunca professaram publicamente, nunca demonstram de um forma pública e patente serem seguidores de Cristo, com vergonha da opinião alheia, com medo de perderem privilégios, com receio de serem perseguidos, com vergonha de outros. Quem se envergonhou de Cristo durante esta vida vai apartar-se dele eternamente.
OS BENEFÍCIOS DA VIDA EM CRISTO
Jo 15:7-11
Introdução:
Domingo passado falei sobre os custos de ser discípulos. Quero falar sobre os benefícios. O relacionamento com Cristo é diferente de qualquer outro tipo. Para poder descrever a bíblia usa diversas metáforas. Ele é como uma amizade profunda, como duas pessoas apaixonadas, ou como amor e respeito entre pai e filho. Ele é o rei e nós súditos, mestre e nós discípulos, Senhor e nós servos, pastor e nós ovelhas, cabeça e nós o corpo. Uma das metáforas que o próprio Jesus usou é que Ele é a videira verdadeira e nós os ramos. Dizem que aqui está a metáfora ideal da vida cristã. Um ramo cresce por meio da ligação com a videira, o mesmo conosco. Um ramo nada faz afastado da videira e nós o mesmo, um ramo obtém força da videira e nós o mesmo.
Na metáfora Cristo é a videira e o Pai o agricultor. O Pai poda os ramos produtivos para fazê-los dar mais frutos. Ele remove os ramos não produtivos e eles são queimados. Por meio da poda a frutificação é aumentada. Os ramos da videira, por meio da ligação são abençoados, eles crescem, produzem frutos e o Pai cuida deles com carinho. Eis aqui um belo quadro da vida cristã que nos ajuda a entender e apreciar as bênçãos de estar ligado a Cristo.
I. FRUTIFICAÇÃO - É FRUTÍFERO
Devemos examinar a natureza verdadeira do fruto. Que fruto é esse? No v.4 Jesus afirma que a pessoa que permanece nele descobre que sua alma é alimentada com verdades de Deus ao ficar em um relacionamento estreito, vivo e fortalecido com Jesus Cristo. O resultado é o fruto espiritual. O que permanece vão frutificar. O segredo de uma vida frutífera é a permanência em Cristo.
As vezes supomos que podemos frutificar sozinhos. Nós nos tornamos independentes por achar que somos fortes e inteligentes. Ninguém produz alguma coisa sozinho. Separados, desamparados somos fracos e infrutíferos. Eis a mais pura verdade. Para qualquer um!
Pois a produção do fruto espiritual não tem haver com ser forte ou fraco, corajoso ou covarde, inteligente ou tolo, experiente ou inexperiente, sejam quais forem os dons, você não produzirá nenhum fruto a parte de Cristo. O ativismo, religiosismo, legalismo podem até produzir frutos, mas não frutos espirituais. Eis o segredo, estar ligado com Cristo.
Para produzir frutos genuínos você deve se aproximar da videira [verdadeira], desconectar das coisas do mundo, por de lado pecados que minam sua forças, por de lado aquilo que lhe rouba de um relacionamento profundo e pessoal com Cristo. Afastar-se do pecado e estar na Palavra.
Eis o segredo! Se estivermos nEle os frutos virão naturalmente, não se preocupe. A videira irá usá-lo para produzir os frutos. Aproxime-se de Jesus e a energia dele em você frutificará. Detenha-se em ter um profundo relacionamento com Cristo e você verá o fruto deste relacionamento.
Fruto é algo freqüente na Bíblia [100 vezes no VT, 70 vezes no NT, 24 dos 27 livros do NT] Mas o que é o fruto? Não é sucesso. Muitos tende achar que grandeza e números é sinal de sucesso. Esforços humanos produzem números. Há muita gente sendo frutífera ministrando para poucas pessoas. Produzir fruto não é uma questão dei inteligência, entusiasmo, simpatia, não é personalidade.
Fruto é ter um caráter semelhante a Cristo [Gl 5:22-23]. Esse caráter não é produzido por esforço, não é que devemos tentar ser amáveis, ou alegres, essas qualidades ser tornam parte da nossa vida se permanecermos em Cristo. Ele é quem possui, Ele é a fonte.
Fruto é um louvor agradecido a Deus [Hb 13:15]. Quando você o louva pelo que é e pelo que tem feito você estar produzindo fruto.
Fruto é ajuda aos necessitados [Fp 4:17, Rm 15:28]
Fruto é pureza na conduta [Cl 1:10] e convertidos [I Co 16:15, Jo 4:36, Rm 6:22, I Co 3:5-9]. Eis um grande segredo para levarmos pessoas a Cristo, é estar em Cristo é permanecer nEle. Concentre-se em estar com Cristo e você frutificará. Fique tranqüilo, o fruto virá.
William Carey o pioneiro das modernas missões, passou 35 anos na Índia até ver um convertido. Algumas pessoas diriam que seu ministério foi infurtífero. Mas todos os conversos da Índia até hoje são frutos, pois ele traduziu o NT para vários dialetos hindus. Sua vida foi frutífera, ele não colheu, mas sua vida não foi estéril. [Jo 4:35-38]
II. SUA ORAÇÃO RESPONDIDA [v.7]
Há duas condições para essa promessa. Primeiro temos que permanecer, que indica um fato no passado com resultados permanentes. Permanecer refere-se a salvação, então essa promessa é para crentes. A promessa é para crentes! Somente os crentes possuem a promessa de que suas orações serão respondidas.
Mas muitos ramos verdadeiros não têm as orações respondidas, porque existe uma segunda condição a ser preenchida. “Se... as minhas palavras permanecerem em vós...”
Minhas palavras não indica somente as palavras que Jesus falou [letras vermelhas]. Mas todas as palavras tem a mesma importância. Toda a escritura é palavra de Jesus. Devemos ter toda as escrituras em alta consideração, guardá-las, conhecê-las e obedece-lhas.
Com respeito a primeira condição você deve se converter; para a segunda deve conhecer a Palavra por inteiro para que ela governe a sua vida. Cristãos que permanecem em Cristo são controlados por sua Palavra e não vão pedir coisas fora da vontade de Deus [Jo 14:14]. Quando nossa mente estiver moldada pela palavra, vamos orar segundo a vontade de Deus e nossas orações serão respondidas.
O segredo do poder em nossas orações é permanecer completamente em Cristo, procurando ter sua mente. É este um dos obstáculo a oração [Tg 4:3]. Um íntimo relacionamento com Cristo nos garante orações eficazes.
III. VIDA ABUNDANTE
A permanência em Cristo é a fonte de uma vida abundante [Jo 10:10]. Permanecer é cumprir o propósito da vida, é viver para a glória de Deus [Jo 15:8]. Se há fruto pelo permanecer, haverá glória para Deus.
O que é vida abundante? Nestes dias vida abundante tem se tornado sinônimo de prosperidade e saúde. Uma vida abastada. Também não ouso dizer que ter uma vida abundante é uma viver acomodadamente, preguiçosamente, descuidadamente, irresponsavelmente. Vida abundante é vida espiritual.
Uma vida abundante é aquela que reconhece a fonte dos frutos, que é Cristo. Se Ele é a fonte, ele será glorificado. [Rm 15:18]. É uma vida cheia do poder e da presença do Espírito. É abundante é amor, dedicação, em compromisso, em santidade. Deus é glorificado nesta vida.
Uma marca distintiva de uma vida abundante é regozijo, é a alegria [Jo 15:11]. Deus nos quer consumidos de alegria, mas poucos cristãos são. Dentro de igrejas há muita gente amarga, descontente, murmurante, azeda. Vida abundante é uma vida alegre. E uma tragédia que rouba a alegria de um crente é o pecado [Sl 51:12]. Ele não perdeu a salvação, perdeu a alegria. E ela veio de volta mediante o perdão. Permanecer na videira, traz alegria verdadeira. Há uma tola e mentirosa idéia de que uma vida dedicada a Cristo é uma vida sem alegria, é monástica, sofrida, triste, enfadonha. A alegria que temos vem de Cristo e não das circunstâncias.
IV. SEGURANÇA [Jo 15:6]
Aqueles que não permanecem nEle serão julgados. Não há nenhuma esperança ou segurança na vida para quem não está em Cristo. Aqueles que estão em Cristo estão seguros. Os que são cortados e lançados fora são os ramos-judas, os falsos discípulos. O verdadeiro crente, porém nunca pode ser jogado fora [Jo 6:37]. Se alguém é cortado é porque nunca teve uma fé em Cristo.
Os ramos jogados fora são queimados. Eles queimam eternamente. É um trágico retrato do julgamento final. [Mt 13:41-42]. Portanto haverá um diz quando Deus enviará os seus anjos para ajuntar todos os ramos. Eles serão julgados eternamente, lançados no inferno. É uma tragédia para esta pessoa achar que era um ramo e ser lançado no inferno.
Durante maior parte de sua vida Wiliam Pope foi membro da uma igreja metodista na Inglaterra. Ele fazia de conta que conhecida a Cristo e tinha até cargos na igreja. Sua esposa morreu como crente. Ele veio então a se afastar de Cristo. Ele tinha amigos que criam na redenção de demônios, começou a freqüentar casas de prostituição, tornou-se alcoólatra. Algumas a sua diversão com seus amigos atirar e chutar bíblias.
Pope veio a ter tuberculose. Alguém o visitou e lhe falou do redentor. Aquela pessoa disse a Pope que ele poderia ser salvo do castigo pelos seus pecados. Ele replicou:
“Eu não estou contrito; eu não posso me arrepender. Deus vai me condenar! Eu sei que o dia da graça passou. Deus disse a pessoas como eu: eu vou rir da sua calamidade e zombar quando o seu medo apertar. Eu neguei; meu coração está endurecido.
Então gritando disse: “ Ah, que inferno, que dor eu sinto! Eu escolhi meu caminho. Eu cometi o horrível feito maldito; crucifiquei o Filho de Deus novamente; profanei o sangue da aliança! Que coisa horrível e perversa é blasfemar contra o Espírito Santo, o que sei que cometi; nada mais desejo do que o inferno. Vem, ó maligno, e me leve!”
William Pope tinha passado toda sua vida na igreja, mas seu fim foi infinitamente pior que o seu começo. Todas as pessoas devem levar em conta em sua vida as duas grandes alternativas: Permanecer na vida e receber de Deus todas as bênçãos, ou recusar a crer e a permanecer e por isso queimar no inferno para sempre.
Parece ser uma escolha óbvia. Mas milhões de pessoas rejeitam a oferta de Deus para a salvação, preferindo o relacionamento superficial do falso ramo. Será que você não é este, ou será que você não conhece alguém assim? Permaneça nEle e Ele permancerá em você!
Introdução:
Domingo passado falei sobre os custos de ser discípulos. Quero falar sobre os benefícios. O relacionamento com Cristo é diferente de qualquer outro tipo. Para poder descrever a bíblia usa diversas metáforas. Ele é como uma amizade profunda, como duas pessoas apaixonadas, ou como amor e respeito entre pai e filho. Ele é o rei e nós súditos, mestre e nós discípulos, Senhor e nós servos, pastor e nós ovelhas, cabeça e nós o corpo. Uma das metáforas que o próprio Jesus usou é que Ele é a videira verdadeira e nós os ramos. Dizem que aqui está a metáfora ideal da vida cristã. Um ramo cresce por meio da ligação com a videira, o mesmo conosco. Um ramo nada faz afastado da videira e nós o mesmo, um ramo obtém força da videira e nós o mesmo.
Na metáfora Cristo é a videira e o Pai o agricultor. O Pai poda os ramos produtivos para fazê-los dar mais frutos. Ele remove os ramos não produtivos e eles são queimados. Por meio da poda a frutificação é aumentada. Os ramos da videira, por meio da ligação são abençoados, eles crescem, produzem frutos e o Pai cuida deles com carinho. Eis aqui um belo quadro da vida cristã que nos ajuda a entender e apreciar as bênçãos de estar ligado a Cristo.
I. FRUTIFICAÇÃO - É FRUTÍFERO
Devemos examinar a natureza verdadeira do fruto. Que fruto é esse? No v.4 Jesus afirma que a pessoa que permanece nele descobre que sua alma é alimentada com verdades de Deus ao ficar em um relacionamento estreito, vivo e fortalecido com Jesus Cristo. O resultado é o fruto espiritual. O que permanece vão frutificar. O segredo de uma vida frutífera é a permanência em Cristo.
As vezes supomos que podemos frutificar sozinhos. Nós nos tornamos independentes por achar que somos fortes e inteligentes. Ninguém produz alguma coisa sozinho. Separados, desamparados somos fracos e infrutíferos. Eis a mais pura verdade. Para qualquer um!
Pois a produção do fruto espiritual não tem haver com ser forte ou fraco, corajoso ou covarde, inteligente ou tolo, experiente ou inexperiente, sejam quais forem os dons, você não produzirá nenhum fruto a parte de Cristo. O ativismo, religiosismo, legalismo podem até produzir frutos, mas não frutos espirituais. Eis o segredo, estar ligado com Cristo.
Para produzir frutos genuínos você deve se aproximar da videira [verdadeira], desconectar das coisas do mundo, por de lado pecados que minam sua forças, por de lado aquilo que lhe rouba de um relacionamento profundo e pessoal com Cristo. Afastar-se do pecado e estar na Palavra.
Eis o segredo! Se estivermos nEle os frutos virão naturalmente, não se preocupe. A videira irá usá-lo para produzir os frutos. Aproxime-se de Jesus e a energia dele em você frutificará. Detenha-se em ter um profundo relacionamento com Cristo e você verá o fruto deste relacionamento.
Fruto é algo freqüente na Bíblia [100 vezes no VT, 70 vezes no NT, 24 dos 27 livros do NT] Mas o que é o fruto? Não é sucesso. Muitos tende achar que grandeza e números é sinal de sucesso. Esforços humanos produzem números. Há muita gente sendo frutífera ministrando para poucas pessoas. Produzir fruto não é uma questão dei inteligência, entusiasmo, simpatia, não é personalidade.
Fruto é ter um caráter semelhante a Cristo [Gl 5:22-23]. Esse caráter não é produzido por esforço, não é que devemos tentar ser amáveis, ou alegres, essas qualidades ser tornam parte da nossa vida se permanecermos em Cristo. Ele é quem possui, Ele é a fonte.
Fruto é um louvor agradecido a Deus [Hb 13:15]. Quando você o louva pelo que é e pelo que tem feito você estar produzindo fruto.
Fruto é ajuda aos necessitados [Fp 4:17, Rm 15:28]
Fruto é pureza na conduta [Cl 1:10] e convertidos [I Co 16:15, Jo 4:36, Rm 6:22, I Co 3:5-9]. Eis um grande segredo para levarmos pessoas a Cristo, é estar em Cristo é permanecer nEle. Concentre-se em estar com Cristo e você frutificará. Fique tranqüilo, o fruto virá.
William Carey o pioneiro das modernas missões, passou 35 anos na Índia até ver um convertido. Algumas pessoas diriam que seu ministério foi infurtífero. Mas todos os conversos da Índia até hoje são frutos, pois ele traduziu o NT para vários dialetos hindus. Sua vida foi frutífera, ele não colheu, mas sua vida não foi estéril. [Jo 4:35-38]
II. SUA ORAÇÃO RESPONDIDA [v.7]
Há duas condições para essa promessa. Primeiro temos que permanecer, que indica um fato no passado com resultados permanentes. Permanecer refere-se a salvação, então essa promessa é para crentes. A promessa é para crentes! Somente os crentes possuem a promessa de que suas orações serão respondidas.
Mas muitos ramos verdadeiros não têm as orações respondidas, porque existe uma segunda condição a ser preenchida. “Se... as minhas palavras permanecerem em vós...”
Minhas palavras não indica somente as palavras que Jesus falou [letras vermelhas]. Mas todas as palavras tem a mesma importância. Toda a escritura é palavra de Jesus. Devemos ter toda as escrituras em alta consideração, guardá-las, conhecê-las e obedece-lhas.
Com respeito a primeira condição você deve se converter; para a segunda deve conhecer a Palavra por inteiro para que ela governe a sua vida. Cristãos que permanecem em Cristo são controlados por sua Palavra e não vão pedir coisas fora da vontade de Deus [Jo 14:14]. Quando nossa mente estiver moldada pela palavra, vamos orar segundo a vontade de Deus e nossas orações serão respondidas.
O segredo do poder em nossas orações é permanecer completamente em Cristo, procurando ter sua mente. É este um dos obstáculo a oração [Tg 4:3]. Um íntimo relacionamento com Cristo nos garante orações eficazes.
III. VIDA ABUNDANTE
A permanência em Cristo é a fonte de uma vida abundante [Jo 10:10]. Permanecer é cumprir o propósito da vida, é viver para a glória de Deus [Jo 15:8]. Se há fruto pelo permanecer, haverá glória para Deus.
O que é vida abundante? Nestes dias vida abundante tem se tornado sinônimo de prosperidade e saúde. Uma vida abastada. Também não ouso dizer que ter uma vida abundante é uma viver acomodadamente, preguiçosamente, descuidadamente, irresponsavelmente. Vida abundante é vida espiritual.
Uma vida abundante é aquela que reconhece a fonte dos frutos, que é Cristo. Se Ele é a fonte, ele será glorificado. [Rm 15:18]. É uma vida cheia do poder e da presença do Espírito. É abundante é amor, dedicação, em compromisso, em santidade. Deus é glorificado nesta vida.
Uma marca distintiva de uma vida abundante é regozijo, é a alegria [Jo 15:11]. Deus nos quer consumidos de alegria, mas poucos cristãos são. Dentro de igrejas há muita gente amarga, descontente, murmurante, azeda. Vida abundante é uma vida alegre. E uma tragédia que rouba a alegria de um crente é o pecado [Sl 51:12]. Ele não perdeu a salvação, perdeu a alegria. E ela veio de volta mediante o perdão. Permanecer na videira, traz alegria verdadeira. Há uma tola e mentirosa idéia de que uma vida dedicada a Cristo é uma vida sem alegria, é monástica, sofrida, triste, enfadonha. A alegria que temos vem de Cristo e não das circunstâncias.
IV. SEGURANÇA [Jo 15:6]
Aqueles que não permanecem nEle serão julgados. Não há nenhuma esperança ou segurança na vida para quem não está em Cristo. Aqueles que estão em Cristo estão seguros. Os que são cortados e lançados fora são os ramos-judas, os falsos discípulos. O verdadeiro crente, porém nunca pode ser jogado fora [Jo 6:37]. Se alguém é cortado é porque nunca teve uma fé em Cristo.
Os ramos jogados fora são queimados. Eles queimam eternamente. É um trágico retrato do julgamento final. [Mt 13:41-42]. Portanto haverá um diz quando Deus enviará os seus anjos para ajuntar todos os ramos. Eles serão julgados eternamente, lançados no inferno. É uma tragédia para esta pessoa achar que era um ramo e ser lançado no inferno.
Durante maior parte de sua vida Wiliam Pope foi membro da uma igreja metodista na Inglaterra. Ele fazia de conta que conhecida a Cristo e tinha até cargos na igreja. Sua esposa morreu como crente. Ele veio então a se afastar de Cristo. Ele tinha amigos que criam na redenção de demônios, começou a freqüentar casas de prostituição, tornou-se alcoólatra. Algumas a sua diversão com seus amigos atirar e chutar bíblias.
Pope veio a ter tuberculose. Alguém o visitou e lhe falou do redentor. Aquela pessoa disse a Pope que ele poderia ser salvo do castigo pelos seus pecados. Ele replicou:
“Eu não estou contrito; eu não posso me arrepender. Deus vai me condenar! Eu sei que o dia da graça passou. Deus disse a pessoas como eu: eu vou rir da sua calamidade e zombar quando o seu medo apertar. Eu neguei; meu coração está endurecido.
Então gritando disse: “ Ah, que inferno, que dor eu sinto! Eu escolhi meu caminho. Eu cometi o horrível feito maldito; crucifiquei o Filho de Deus novamente; profanei o sangue da aliança! Que coisa horrível e perversa é blasfemar contra o Espírito Santo, o que sei que cometi; nada mais desejo do que o inferno. Vem, ó maligno, e me leve!”
William Pope tinha passado toda sua vida na igreja, mas seu fim foi infinitamente pior que o seu começo. Todas as pessoas devem levar em conta em sua vida as duas grandes alternativas: Permanecer na vida e receber de Deus todas as bênçãos, ou recusar a crer e a permanecer e por isso queimar no inferno para sempre.
Parece ser uma escolha óbvia. Mas milhões de pessoas rejeitam a oferta de Deus para a salvação, preferindo o relacionamento superficial do falso ramo. Será que você não é este, ou será que você não conhece alguém assim? Permaneça nEle e Ele permancerá em você!
QUEM É CRISTO? [Parte 3]
Mc 8:31-33
Introdução:
I. O CRISTO DAS MULTIDÕES
II. O CRISTO DOS DISCÍPULOS
III. O CRISTO DE DEUS
Depois de afirmado pelos discípulos de que Jesus é o Cristo [Messias – Ungido] depois de discernida a identidade de Jesus é o momento do próprio Jesus adicionar novos conteúdos de ensino sobre si que visam esclarecer, aprofundar, ampliar e corrigir qualquer incompreensão dos discípulos com relação ao papel do messias. E a identidade de Jesus está ligada a sua missão. Compreende-se Jesus por sua obra, à luz do para onde vai...
Aqui ele não usa parábola, antes fala claramente sobre quem é o Cristo. Quem é Cristo não é revelado a partir do que ele é antes pelo que ele é capaz de fazer, ou pelo que Deus tem planejado. A obra descreve o artista. E qual é a obra? Jesus então expõe claramente o que até então se mantivera calado. É o momento de abrir o jogo de deixar claro a sua missão. Ele está indo para Jerusalém a fim de padecer, ser preso, morrer e ressuscitar.
O Cristo é revelado de uma forma grandiosa por sua missão. Certamente Jesus é mais do que aquele será imolado, crucificado, mas é a cruz a maior e mais poderosa revelação de quem Ele é. Tentarei expor a identidade de Cristo revelada na cruz por três olhares ou três perspectivas. Essas perspectivas são contrastantes e nos ajudam a compreender mais profundamente quem é Jesus. antonio.flr@hotmail.com
I. A CRUZ DE CRISTO PARA DEUS É NECESSÁRIA
Por que era necessário Jesus sofrer, morrer e ressuscitar? Porque havia poderes superiores que o subjugariam e ele não teria saída? Será por que queria dar um exemplo de abnegação e auto-sacrifício. Jesus não morre como um mártir que recusa renunciar suas convicções. [Tiradentes/ M. Luther King].
A cruz de Cristo não é acidente, não é causalidade, fatalidade, não é fracasso, não é erro, é plano divino!
Ao palmilhar o caminho da cruz Jesus não estava meramente nas mãos dos homens, não estava na mão de uma fatalidade ou do destino, ou do acaso, acima de tudo, Jesus ao caminhar o caminho da cruz estava nas mãos de Deus.
Jesus usa para si um título favorito “Filho do Homem”, esse título não descreve status, privilégios ou honra diante dos homens, mas é o reconhecimento e aceitação da parte de Jesus de que a vontade de Deus envolve sofrimento. Embora sendo Filho de Deus, sua paixão é uma necessidade fundamentada na vontade de Deus [Sl 22:69, Is 50:4, Is 52:13-53].
Ele morre como parte do plano redentor de Deus [10:45, Rm 3:21-26]. “Era necessário” indica um plano soberanamente traçado na eternidade como uma oferta pelo pecado, para a redenção e perdão do homem. A morte para Jesus não é fim de tudo e nem uma evidência que tudo deu errado, pelo contrário, este era o caminho desejado por Deus para sua glorificação. Era isto que a ressur¬reição provaria.
A morte de Cristo era necessária para que fosse feita o pagamento do pecado humano. Sem derramamento de sangue não haveria redenção. Sem a morte de Cristo não poderia haver perdão, reconciliação, vida. Sua morte trouxe vida. A morte de Cristo é, portanto a mensagem central da Bíblia. Ele sofrerá muitas coisas – rejeição por aqueles que deveriam acolher [os líderes, os representantes]. Aqui se fala de desprezo moral e rejeição oficial, consciente!
Em Israel ninguém teria a idéia de que poderia haver a instalação do rei¬nado de Deus sem que se estabelecesse o direito, o que inclui julgamento. O julgamento acontece, só que -parece brincadeira - na pessoa errada. Acontece algo que nenhum coração humano jamais imaginou, uma transferência estonteante de culpa: era preciso que o próprio Filho do Homem sofresse muitas coisas; o próprio juiz arca com a condenação.
Aplicações:
Pensamos que o centro da vontade de Deus é estarmos bem, felizes e contentes. Ledo engano nosso. José estava no centro da vontade de Deus e viveu vários anos como escravo e prisioneiro. Jesus, nunca saiu do centro da vontade de Deus, e morreu na cruz. Aliás, o centro é justamente a cruz.
Faz toda diferença enfrentar a vida com a certeza de que você está no centro da vontade e do plano de Deus. Mesmo que aquilo que você enfrentará seja duro, amargo, ruim, sofrimento ou mesmo a morte, a injustiça o desprezo, a crítica, a zombaria, a mais terrível humilhação, mas se estamos no centro da vontade de Deus, se não abrimos mão de cumprir o que Deus quer, não desobedecemos a sua vontade – tudo aquilo será enfrentado com alegria e com satisfação.
Nada é mais libertador, nada é mais poderoso para alma humana que cumprir a vontade de Deus! Cristo podia enfrentar o que enfrentou passar pelo que passou se sujeitar ao que se sujeito crendo que era exatamente aquilo que Deus planejava. A pior desgraça na vida é esta fora da vontade de Deus. O pior lugar que um homem pode se encontrar é quando faz a sua vontade e não a de Deus.
A certeza de que estamos no centro de sua vontade transmite para nós confiança. Se cumprirmos seu querer e se estamos disposto a pagar o preço para cumprir sua vontade podemos descansar porque sabemos que Deus nos levará para o triunfo. Quando nossa vida está nas mãos do Senhor sempre, sempre, sempre ele nos levará ao triunfo. Todavia nada é mais desesperador para um homem é viver fora do que Deus quer [ele pode ter tudo – saúde, dinheiro, vida boa] mas ele não passa de um cego, pobre e miserável. [Ils. James Bond sempre escapava ileso, mas porque ele nada mais cumpria um roteiro que lhe era determinado.]
II. A CRUZ DE CRISTO PARA O HOMEM É ILÓGICA
Durante séculos, os judeus tinham olhado para Deus a espera de um libertador. Eles sonhavam com este grande dia – Era a esperança messiânica [aliás até hoje]. Deus enviariam um grande líder militar que iria derrotar os inimigos de Israel, restaurar a justiça na terra, e que iria purificar e restaurar a adoração do Templo para a sua antiga glória. Eles criam que isto ocorreria através da força das armas.
Quando Jesus veio pregando, ensinando, curando e chamando os homens ao arrependimento os judeus rejeitaram, pois não esperava este tipo de messias. No entanto, neste humilde carpinteiro de Nazaré, os discípulos reconheceram o Messias. Eles creiam que Jesus era o Cristo, o cumprimento das profecias e das promessas.
Contudo mantinham-se duas questões centrais no entendimento do Messias para os discípulos. A primeira era de que este Messias ia libertar e a segunda como iria libertar. Para os discípulos Jesus iria libertar o seu povo da opressão política e faria por meio de uma revolução armada. O que Jesus acaba de dizer não faz nenhum sentido! Despedaça o sonho de liberdade deles! Essa idéia de um messias crucificado é humanamente absurda! É infundada, é delírio, é loucura! Foi chocante demais ouvir isto de Cristo, tão chocante que eles não se deram conta de ouvir que ele ressuscitaria! Na verdade, eles não compreenderam os ensinamentos do Senhor a respeito da ressurreição somente depois que Cristo ressuscitou.
Alguém precisava fazer alguma coisa! Alguém precisava falar! Alguém precisava falar com Jesus. Quem? Quem? Pedro é o homem certo para o trabalho! Pedro é um homem de fortes contrastes, de altos e baixos. O mesmo Pedro que acabara de dizer: Tu és o Cristo abre a boca e a empresta ao diabo. Ele leva-o isoladamente, põe a mão no seu ombro e começa a repreender Jesus [advertir, corrigir, censurar]. Jesus o Senhor tem que ter cuidado com o que diz. Nós sabemos quem você é, e este projeto de morte, rejeição não tem sentido. Precisamos de um sermão que nos encoraje para a batalha, não um discurso sofre fracasso, derrota! “Deus te livre disto. Isto jamais vai acontecer.” Morte e cruz não combinam com tua missão!
Pedro falou o que estava sinceramente em seu coração. Ele foi sincero, cheio das melhores intenções. Não fez por mal. Era zelo, até diria cuidado mas sinceridade não serve para justificar seu erro. Ele não compreendeu a necessidade da cruz!
Este problema não é exclusivo de Pedro. Muitas pessoas têm problemas com a idéia de um salvador sofredor. [Veja I Co 1:18-25]
Cristo crucificado é uma mensagem esquisita, parece mais uma contradição de termos – vapor congelado, amor odioso, descer para cima, subir para baixo – é uma expressão chocante. Messias é imagem de glória, de força de poder, Messias crucificado é uma justaposição de termos que beira a blasfêmia, visto que todo o judeu sabia que Deus havia declarado que todo o pendurado num madeiro estava sob maldição. Como o Messias ficar sob maldição. Essa idéia é um escândalo, era um ultraje. Cruz é fracasso é fraqueza! Para os gregos é motivo de piada. Um herói crucificado. Cruz é lugar para criminoso. É tolice, estupidez chega a ser insano, loucura!
E para nós? É poder! É sabedoria! A morte de Cristo não foi um momento de fraqueza. Foi um momento de triunfo divino! Quando Jesus morreu na cruz, uma das últimas coisas que ele disse foi: "Está consumado"[ João 19:30] Este não foi o grito de uma vítima, é de um vencedor. Ele não disse: "Estou acabado." Ele disse: "Está consumado!" Quando Jesus morreu, ele completou alguma coisa. Ele completou o plano de salvação. Sua morte satisfez todas as exigências de Deus pelo pecado. Da lei!
Pedro não estava compreendendo que se “salvasse” Jesus não salvaria a nós. Sem Calvário não há céu, não há salvação. O reino de Deus veio através a morte expiatória do Seu Filho.
Você sabe por que as pessoas rejeitam a mensagem da cruz? É porque a cruz significa o fim da auto-suficiência humana! Se acreditamos que só podemos ser salvos por Jesus mediante o crer em Cristo, em sua morte e ressurreição, estamos declarando nossa própria impotência diante de Deus. O homem ama a sua religião. O homem gosta de "fazer" algo religioso para ganhar favor com Deus. Mas é tão somente pela cruz! Para o céu pela cruz irei...
III. A CRUZ DE CRISTO PARA O DIABO É O FIM
Jesus responde a repreensão de Pedro com muito rigor. Sua reação foi imediata, decisiva e forte. Ele vira as costas para Pedro e olha para o resto dos discípulos. Eles provavelmente estavam concordando com o que Pedro havia dito a Jesus. Jesus olha para todos eles e Ele repreende Pedro. Jesus disse: "Arreda, Satanás!" Literalmente, "Sai da minha frente falso acusador! Cogitas coisas carnais e não nas coisas do Senhor! "
Quando Pedro Jesus ouviu a voz, ele discerniu quem estava por traz daquelas palavras. Entendeu a intenção. Bem sabia quem teria o interesse de não vê-lo crucificado. Jesus discerniu que Pero estava sendo usado por Satanás para atacar o Senhor. Ele queira afastá-lo da cruz. Esta, aliás não era a primeira vez, ele já fizera isto. Ali como aqui Jesus faz o mesmo: Repreende! Pedro que antes havia sido usado pelo Pai, está sendo usado pelo inimigo.
Mas, por que o diabo usou Pedro para falar assim? Não era desejo de Satanás ver Jesus morto? Não! Engana-se que acha que a intenção do diabo em ver a cruz, por para ele a cruz é o seu fim! Se a cruz é necessária para Deus perdoar, é absurda para a mente humana, para o diabo é sua completa derrota! É pisadura na cabeça da serpente profetizada o Éden.
Hebrews 2:14 Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo,
1 John 3:8 Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. 9
Conclusão:
1. É aquele que está nas mãos de Deus - Que cumpre uma missão de cruz!
2. É aquele que está nas mãos dos homens – Que sofre, que se entrega voluntariamente como sacrifício.
3. Que a mente humana não compreende
4. Que o diabo odeia
5. Que vence a morte
Introdução:
I. O CRISTO DAS MULTIDÕES
II. O CRISTO DOS DISCÍPULOS
III. O CRISTO DE DEUS
Depois de afirmado pelos discípulos de que Jesus é o Cristo [Messias – Ungido] depois de discernida a identidade de Jesus é o momento do próprio Jesus adicionar novos conteúdos de ensino sobre si que visam esclarecer, aprofundar, ampliar e corrigir qualquer incompreensão dos discípulos com relação ao papel do messias. E a identidade de Jesus está ligada a sua missão. Compreende-se Jesus por sua obra, à luz do para onde vai...
Aqui ele não usa parábola, antes fala claramente sobre quem é o Cristo. Quem é Cristo não é revelado a partir do que ele é antes pelo que ele é capaz de fazer, ou pelo que Deus tem planejado. A obra descreve o artista. E qual é a obra? Jesus então expõe claramente o que até então se mantivera calado. É o momento de abrir o jogo de deixar claro a sua missão. Ele está indo para Jerusalém a fim de padecer, ser preso, morrer e ressuscitar.
O Cristo é revelado de uma forma grandiosa por sua missão. Certamente Jesus é mais do que aquele será imolado, crucificado, mas é a cruz a maior e mais poderosa revelação de quem Ele é. Tentarei expor a identidade de Cristo revelada na cruz por três olhares ou três perspectivas. Essas perspectivas são contrastantes e nos ajudam a compreender mais profundamente quem é Jesus. antonio.flr@hotmail.com
I. A CRUZ DE CRISTO PARA DEUS É NECESSÁRIA
Por que era necessário Jesus sofrer, morrer e ressuscitar? Porque havia poderes superiores que o subjugariam e ele não teria saída? Será por que queria dar um exemplo de abnegação e auto-sacrifício. Jesus não morre como um mártir que recusa renunciar suas convicções. [Tiradentes/ M. Luther King].
A cruz de Cristo não é acidente, não é causalidade, fatalidade, não é fracasso, não é erro, é plano divino!
Ao palmilhar o caminho da cruz Jesus não estava meramente nas mãos dos homens, não estava na mão de uma fatalidade ou do destino, ou do acaso, acima de tudo, Jesus ao caminhar o caminho da cruz estava nas mãos de Deus.
Jesus usa para si um título favorito “Filho do Homem”, esse título não descreve status, privilégios ou honra diante dos homens, mas é o reconhecimento e aceitação da parte de Jesus de que a vontade de Deus envolve sofrimento. Embora sendo Filho de Deus, sua paixão é uma necessidade fundamentada na vontade de Deus [Sl 22:69, Is 50:4, Is 52:13-53].
Ele morre como parte do plano redentor de Deus [10:45, Rm 3:21-26]. “Era necessário” indica um plano soberanamente traçado na eternidade como uma oferta pelo pecado, para a redenção e perdão do homem. A morte para Jesus não é fim de tudo e nem uma evidência que tudo deu errado, pelo contrário, este era o caminho desejado por Deus para sua glorificação. Era isto que a ressur¬reição provaria.
A morte de Cristo era necessária para que fosse feita o pagamento do pecado humano. Sem derramamento de sangue não haveria redenção. Sem a morte de Cristo não poderia haver perdão, reconciliação, vida. Sua morte trouxe vida. A morte de Cristo é, portanto a mensagem central da Bíblia. Ele sofrerá muitas coisas – rejeição por aqueles que deveriam acolher [os líderes, os representantes]. Aqui se fala de desprezo moral e rejeição oficial, consciente!
Em Israel ninguém teria a idéia de que poderia haver a instalação do rei¬nado de Deus sem que se estabelecesse o direito, o que inclui julgamento. O julgamento acontece, só que -parece brincadeira - na pessoa errada. Acontece algo que nenhum coração humano jamais imaginou, uma transferência estonteante de culpa: era preciso que o próprio Filho do Homem sofresse muitas coisas; o próprio juiz arca com a condenação.
Aplicações:
Pensamos que o centro da vontade de Deus é estarmos bem, felizes e contentes. Ledo engano nosso. José estava no centro da vontade de Deus e viveu vários anos como escravo e prisioneiro. Jesus, nunca saiu do centro da vontade de Deus, e morreu na cruz. Aliás, o centro é justamente a cruz.
Faz toda diferença enfrentar a vida com a certeza de que você está no centro da vontade e do plano de Deus. Mesmo que aquilo que você enfrentará seja duro, amargo, ruim, sofrimento ou mesmo a morte, a injustiça o desprezo, a crítica, a zombaria, a mais terrível humilhação, mas se estamos no centro da vontade de Deus, se não abrimos mão de cumprir o que Deus quer, não desobedecemos a sua vontade – tudo aquilo será enfrentado com alegria e com satisfação.
Nada é mais libertador, nada é mais poderoso para alma humana que cumprir a vontade de Deus! Cristo podia enfrentar o que enfrentou passar pelo que passou se sujeitar ao que se sujeito crendo que era exatamente aquilo que Deus planejava. A pior desgraça na vida é esta fora da vontade de Deus. O pior lugar que um homem pode se encontrar é quando faz a sua vontade e não a de Deus.
A certeza de que estamos no centro de sua vontade transmite para nós confiança. Se cumprirmos seu querer e se estamos disposto a pagar o preço para cumprir sua vontade podemos descansar porque sabemos que Deus nos levará para o triunfo. Quando nossa vida está nas mãos do Senhor sempre, sempre, sempre ele nos levará ao triunfo. Todavia nada é mais desesperador para um homem é viver fora do que Deus quer [ele pode ter tudo – saúde, dinheiro, vida boa] mas ele não passa de um cego, pobre e miserável. [Ils. James Bond sempre escapava ileso, mas porque ele nada mais cumpria um roteiro que lhe era determinado.]
II. A CRUZ DE CRISTO PARA O HOMEM É ILÓGICA
Durante séculos, os judeus tinham olhado para Deus a espera de um libertador. Eles sonhavam com este grande dia – Era a esperança messiânica [aliás até hoje]. Deus enviariam um grande líder militar que iria derrotar os inimigos de Israel, restaurar a justiça na terra, e que iria purificar e restaurar a adoração do Templo para a sua antiga glória. Eles criam que isto ocorreria através da força das armas.
Quando Jesus veio pregando, ensinando, curando e chamando os homens ao arrependimento os judeus rejeitaram, pois não esperava este tipo de messias. No entanto, neste humilde carpinteiro de Nazaré, os discípulos reconheceram o Messias. Eles creiam que Jesus era o Cristo, o cumprimento das profecias e das promessas.
Contudo mantinham-se duas questões centrais no entendimento do Messias para os discípulos. A primeira era de que este Messias ia libertar e a segunda como iria libertar. Para os discípulos Jesus iria libertar o seu povo da opressão política e faria por meio de uma revolução armada. O que Jesus acaba de dizer não faz nenhum sentido! Despedaça o sonho de liberdade deles! Essa idéia de um messias crucificado é humanamente absurda! É infundada, é delírio, é loucura! Foi chocante demais ouvir isto de Cristo, tão chocante que eles não se deram conta de ouvir que ele ressuscitaria! Na verdade, eles não compreenderam os ensinamentos do Senhor a respeito da ressurreição somente depois que Cristo ressuscitou.
Alguém precisava fazer alguma coisa! Alguém precisava falar! Alguém precisava falar com Jesus. Quem? Quem? Pedro é o homem certo para o trabalho! Pedro é um homem de fortes contrastes, de altos e baixos. O mesmo Pedro que acabara de dizer: Tu és o Cristo abre a boca e a empresta ao diabo. Ele leva-o isoladamente, põe a mão no seu ombro e começa a repreender Jesus [advertir, corrigir, censurar]. Jesus o Senhor tem que ter cuidado com o que diz. Nós sabemos quem você é, e este projeto de morte, rejeição não tem sentido. Precisamos de um sermão que nos encoraje para a batalha, não um discurso sofre fracasso, derrota! “Deus te livre disto. Isto jamais vai acontecer.” Morte e cruz não combinam com tua missão!
Pedro falou o que estava sinceramente em seu coração. Ele foi sincero, cheio das melhores intenções. Não fez por mal. Era zelo, até diria cuidado mas sinceridade não serve para justificar seu erro. Ele não compreendeu a necessidade da cruz!
Este problema não é exclusivo de Pedro. Muitas pessoas têm problemas com a idéia de um salvador sofredor. [Veja I Co 1:18-25]
Cristo crucificado é uma mensagem esquisita, parece mais uma contradição de termos – vapor congelado, amor odioso, descer para cima, subir para baixo – é uma expressão chocante. Messias é imagem de glória, de força de poder, Messias crucificado é uma justaposição de termos que beira a blasfêmia, visto que todo o judeu sabia que Deus havia declarado que todo o pendurado num madeiro estava sob maldição. Como o Messias ficar sob maldição. Essa idéia é um escândalo, era um ultraje. Cruz é fracasso é fraqueza! Para os gregos é motivo de piada. Um herói crucificado. Cruz é lugar para criminoso. É tolice, estupidez chega a ser insano, loucura!
E para nós? É poder! É sabedoria! A morte de Cristo não foi um momento de fraqueza. Foi um momento de triunfo divino! Quando Jesus morreu na cruz, uma das últimas coisas que ele disse foi: "Está consumado"[ João 19:30] Este não foi o grito de uma vítima, é de um vencedor. Ele não disse: "Estou acabado." Ele disse: "Está consumado!" Quando Jesus morreu, ele completou alguma coisa. Ele completou o plano de salvação. Sua morte satisfez todas as exigências de Deus pelo pecado. Da lei!
Pedro não estava compreendendo que se “salvasse” Jesus não salvaria a nós. Sem Calvário não há céu, não há salvação. O reino de Deus veio através a morte expiatória do Seu Filho.
Você sabe por que as pessoas rejeitam a mensagem da cruz? É porque a cruz significa o fim da auto-suficiência humana! Se acreditamos que só podemos ser salvos por Jesus mediante o crer em Cristo, em sua morte e ressurreição, estamos declarando nossa própria impotência diante de Deus. O homem ama a sua religião. O homem gosta de "fazer" algo religioso para ganhar favor com Deus. Mas é tão somente pela cruz! Para o céu pela cruz irei...
III. A CRUZ DE CRISTO PARA O DIABO É O FIM
Jesus responde a repreensão de Pedro com muito rigor. Sua reação foi imediata, decisiva e forte. Ele vira as costas para Pedro e olha para o resto dos discípulos. Eles provavelmente estavam concordando com o que Pedro havia dito a Jesus. Jesus olha para todos eles e Ele repreende Pedro. Jesus disse: "Arreda, Satanás!" Literalmente, "Sai da minha frente falso acusador! Cogitas coisas carnais e não nas coisas do Senhor! "
Quando Pedro Jesus ouviu a voz, ele discerniu quem estava por traz daquelas palavras. Entendeu a intenção. Bem sabia quem teria o interesse de não vê-lo crucificado. Jesus discerniu que Pero estava sendo usado por Satanás para atacar o Senhor. Ele queira afastá-lo da cruz. Esta, aliás não era a primeira vez, ele já fizera isto. Ali como aqui Jesus faz o mesmo: Repreende! Pedro que antes havia sido usado pelo Pai, está sendo usado pelo inimigo.
Mas, por que o diabo usou Pedro para falar assim? Não era desejo de Satanás ver Jesus morto? Não! Engana-se que acha que a intenção do diabo em ver a cruz, por para ele a cruz é o seu fim! Se a cruz é necessária para Deus perdoar, é absurda para a mente humana, para o diabo é sua completa derrota! É pisadura na cabeça da serpente profetizada o Éden.
Hebrews 2:14 Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo,
1 John 3:8 Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. 9
Conclusão:
1. É aquele que está nas mãos de Deus - Que cumpre uma missão de cruz!
2. É aquele que está nas mãos dos homens – Que sofre, que se entrega voluntariamente como sacrifício.
3. Que a mente humana não compreende
4. Que o diabo odeia
5. Que vence a morte
QUEM É CRISTO? [Parte 2]
Mc 8:27-33
Introdução
I. O Cristo das Multidões [Parte I]
Semelhantemente hoje como em toda a história prevalece uma diversidade de opiniões sobre quem é Jesus, muitos conhecem o seu nome, até tem uma visão diferenciada de Jesus, julgam até adorá-lo ou respeitá-lo, ou admirá-lo, porém poucos compreendem verdadeiramente quem de fato Ele é. Idéias vagas, falsas e distorcidas sobre Jesus continuam a prevalecer nas mentes dos homens. O profundo conhecimento, no entanto é raro.
II. O Cristo dos Discípulos [Tu és o...]
Essa foi uma nobre resposta, certamente superior as anteriores. Foi uma percepção espiritual [revelada pelo Pai] a Pedro [discípulos] de que Jesus é o Cristo.
1. O seu significado: Messias [Ungido]
Pedro falou em sua língua materna aramaica “Messias” (Jo 1.41 e 4.25). Latinizada, a palavra saiu como "Cristo" para missões mundiais. Em português o significado é "ungido", portanto não se trata de um nome próprio como "Jesus", mas de um título (real), como "Filho de Deus". Com a ligação freqüente e firme com "Jesus" o termo acabou adquirindo a função de nome próprio na linguagem cristã. A função de título passou para o "Senhor" anteposto: Senhor Jesus Cristo. [Governador/Presidente – Jackson do Pandeiro – Jacó do Bandolin]
2. O Messias no AT
A unção, em que se derramava óleo sobre a cabeça de alguém, aparece no AT trinta vezes como ato oficial em reis, sete vezes em sumos-sacerdotes e cinco vezes em profetas. Eles recebem glória, poder e força. O primeiro rei ungido foi Saul. Logo no seu caso a unção está ligada à tarefa de salvar Israel em lugar de Deus (1Sm 9.16). A palavra "salvar" depois aparece mais vezes na história de Saul. Ela se refere não só a ameaças exteriores, mas também a condições desfavoráveis na vida social do povo. Desde então o conceito de salvador acompanha o título de messias. A fé no messias Jesus também "salva" (5.34; 10.52; 16.16).
Depois que a monarquia de Israel foi destroçada, o povo sofredor começou a ansiar com cada vez mais fervor por um messias salvador escatológico. As definições exatas de como ele seria, no entanto, eram muito divergentes. Uns diziam que o Messias seria descen¬dente de Davi, outros achavam que não. Seria um rei guerreiro ou pacífico, ou um profeta, sacerdote ou mestre totalmente apolítico. Alguns esperavam por dois ungidos. Nas primeiras décadas do século I, a expectativa política e militante aumentou. Os radicais, os zelotes defendiam um messias revolucionário. (cf 12.13ss) Nos dias de Jesus, portanto, anunciar-se como Messias implicava estar preparado para a revolução.
3. A Superioridade da Resposta dos Discípulos
A resposta de Pedro [discípulos] difere da opinião das massas, da opinião popular. Em certo sentido ela é supeiror. O que tem de superior nesta resposta é que Pedro afirma corretamente a identidade de Cristo. Para Pedro não resta dúvida Ele é o Cristo. Ele não precisa procurar mais, ele achou [foi achado?] E esta afirmação não foi algo de súbito, instantâneo ali imediato, foi uma percepção de Pedro dado pelo Pai mediante o andar de Pedro com Jesus e a revelação de Jesus por meio de suas palavras e atos aos discípulos. Para eles não restava dúvida: Jesus é o Cristo!
A vista disto, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. 67 Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? 68 Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; 69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus.[Jo 6:66-69]
Outro fator importante é que este entendimento não foi um entendimento comum, ou seja, não é simplesmente dizer que Jesus é o Cristo. Pedro afirma isto sobre um homem pobre, sem fama, sem majestade, sem riquezas, sem apoio do povo e dos líderes, pelo contrário Jesus era visto por estes como um falso profeta. Pedro rompe com a opinião da liderança e afirma: Tu és o Cristo! Ele não tropeça diante da aparência de Jesus e as opiniões alheias. Sua confiança não se abala frente a postura dos líderes e fariseus. Essas opiniões e outras não seduziram Pedro, não o influenciaram. Ele não vai com a maioria.
Pedro faz o que chamamos uma confissão pessoal – Jesus é o salvador, é o profeta prometido, é maior que Moisés – É o Messias a muito prometido! É admirável a fé de Pedro aqui revelada. Ele que as vezes mostra-se tão instável aqui revela uma fé robusta, firme, consciente, inabalável! Jesus é o Messias!
É fundamental ter esta convicção mesmo que muitos não o façam. Mesmo que sejamos só nós em nosso lar, em nossa família, em nossa comunidade. Devemos estar prontos a confessar que Jesus é o Cristo, com poucos ao nosso lado e com muitos contra.
O crente é aquele que está desejoso, de opor-se a opinião popular, e expressar de forma clara, uma posição que é contrária a das massas [W. Hendrinksen]. Temos de confessar a Cristo mesmo tendo a opinião da maioria contra nós.
Os discípulos não estam fazendo uma aposta num azarão, não é um risco – “vou apostar nEle, bem se for ele amém se não amém!” “É tudo ou nada”. Também não é uma posição oposicionista, Pedro não é o do contra, não é uma atitude meramente política: “Vou votar nele porque todo mundo acha que ele não é bom” [Ils. Eneás] Não é isto que está por traz da percepção de Pedro. Em Mateus Jesus afirma que não foi fruto de uma percepção meramente humana [carne e sangue aqui é a humanidade sem Deus] que levou Pedro a tal afirmação, mas foi o Pai. [Mt 16:17]
4. A Deficiência da Resposta dos Discípulos
Portanto Pedro confessa que Jesus é o Messias, mas ele tem de fato idéia do que é ser o Messias? Por um lado ele entende que Messias é aquele que vem como o salvador do povo, do seu povo. Mas por outro lado ele não tem toda a compreensão que tipo de salvação o Messias trará.
Há dois profundos problemas na mente de Pedro. Primeiro o Messias para ele virá salvar o povo politicamente e segundo o Messias salvará o povo por meio de uma ação poderosa, uma manifestação de poder miraculosa. E aqui é que reside o grande problema na visão messiânica de Pedro.
Sim de fato Jesus é o Salvador [Messias/Cristo] mas de que? Jesus veio salvar o povo de que realidade? Social, educacional, econômica, política ou física? Qual é a natureza do problema humano? Qual é o maior problema humano? Qual é o seu maior problema?
Quando vamos ao médico este é o primeiro procedimento do médico, entender qual é o seu problema e só então ele dará uma resposta ou um remédio, uma solução. Da mesma forma quando vamos ao mecânico ele precisa dizer o qual é o problema do carro e então dará a resposta. Quando exercia a função de técnico em eletrônica eu recebia aparelhos com defeito, eu tinha que buscar o defeito e achá-lo só assim eu que eu poderia consertá-lo. Não era fácil discernir o problema, mas quando entendia rapidamente concertava.
É este entendimento do que é o real problema do homem que definirá consequentemente a natureza do Salvador. No entanto não é somente a identificação do problema, é o tratamento do problema. O médico pode saber o problema e dizer bem isto não é comigo não é minha área, ou até mesmo diagnosticar corretamente mais prescrever o remédio erradamente.
A Pedro não falta somente identificar o problema humano, mas ainda entender e compreender como este Messias iria salvar. Qual é o modo pelo qual o Messias iria salvar o seu povo? De que? De quem? E Como? São perguntas centrais no entendimento do Messias.
Você sabe? Você tem a resposta as estas perguntas? Vamos lá:
a. De que Jesus irá salvar o homem? Se não é destes problemas [reais] qual é o problema do homem? Pecado – Está é a condição em que se encontra o homem. Ele não está com um probleminha qualquer, ele se encontra em grande problema. Sua condição espiritual é terrível, sua situação é tenebrosa. Ele tem um coração pervertido, rebelde, idólatra, orgulhoso, endurecido. Talvez ninguém aqui goste deste diagnóstico. Certamente aqui ninguém fica confortável por receber este parecer. Mas esta reação é exatamente uma prova do quanto o coração humano é desesperadamente corrupto! Pecado portanto não é apenas uma falha é uma ofensa a Deus! E esta ofensa traz uma terrível separação!
b. De quem Jesus irá salvar o homem?
[ ] De si mesmo
[ ] Da justiça humana
[ ] Do Diabo
[ ] Do Inferno
[ ] Dos outros homens
[ ] Da Ira de Deus [Rm 1:18, 5:9, 9:22, Ef 2:3, 5:6,I Ts 1:10]
c. Como Cristo salvará o homem
[ ] Sendo um mártir
[ ] Sendo um exemplo inspirador
[ ] Sendo o sacrifício pelo pagamento dos nossos pecados
É exatamente aqui que Pedro tropeça, aliás muitos tropeçam e que veremos na terceira e última mensagem de QUEM É CRISTO? Onde iremos tratar o Cristo de Deus!
Introdução
I. O Cristo das Multidões [Parte I]
Semelhantemente hoje como em toda a história prevalece uma diversidade de opiniões sobre quem é Jesus, muitos conhecem o seu nome, até tem uma visão diferenciada de Jesus, julgam até adorá-lo ou respeitá-lo, ou admirá-lo, porém poucos compreendem verdadeiramente quem de fato Ele é. Idéias vagas, falsas e distorcidas sobre Jesus continuam a prevalecer nas mentes dos homens. O profundo conhecimento, no entanto é raro.
II. O Cristo dos Discípulos [Tu és o...]
Essa foi uma nobre resposta, certamente superior as anteriores. Foi uma percepção espiritual [revelada pelo Pai] a Pedro [discípulos] de que Jesus é o Cristo.
1. O seu significado: Messias [Ungido]
Pedro falou em sua língua materna aramaica “Messias” (Jo 1.41 e 4.25). Latinizada, a palavra saiu como "Cristo" para missões mundiais. Em português o significado é "ungido", portanto não se trata de um nome próprio como "Jesus", mas de um título (real), como "Filho de Deus". Com a ligação freqüente e firme com "Jesus" o termo acabou adquirindo a função de nome próprio na linguagem cristã. A função de título passou para o "Senhor" anteposto: Senhor Jesus Cristo. [Governador/Presidente – Jackson do Pandeiro – Jacó do Bandolin]
2. O Messias no AT
A unção, em que se derramava óleo sobre a cabeça de alguém, aparece no AT trinta vezes como ato oficial em reis, sete vezes em sumos-sacerdotes e cinco vezes em profetas. Eles recebem glória, poder e força. O primeiro rei ungido foi Saul. Logo no seu caso a unção está ligada à tarefa de salvar Israel em lugar de Deus (1Sm 9.16). A palavra "salvar" depois aparece mais vezes na história de Saul. Ela se refere não só a ameaças exteriores, mas também a condições desfavoráveis na vida social do povo. Desde então o conceito de salvador acompanha o título de messias. A fé no messias Jesus também "salva" (5.34; 10.52; 16.16).
Depois que a monarquia de Israel foi destroçada, o povo sofredor começou a ansiar com cada vez mais fervor por um messias salvador escatológico. As definições exatas de como ele seria, no entanto, eram muito divergentes. Uns diziam que o Messias seria descen¬dente de Davi, outros achavam que não. Seria um rei guerreiro ou pacífico, ou um profeta, sacerdote ou mestre totalmente apolítico. Alguns esperavam por dois ungidos. Nas primeiras décadas do século I, a expectativa política e militante aumentou. Os radicais, os zelotes defendiam um messias revolucionário. (cf 12.13ss) Nos dias de Jesus, portanto, anunciar-se como Messias implicava estar preparado para a revolução.
3. A Superioridade da Resposta dos Discípulos
A resposta de Pedro [discípulos] difere da opinião das massas, da opinião popular. Em certo sentido ela é supeiror. O que tem de superior nesta resposta é que Pedro afirma corretamente a identidade de Cristo. Para Pedro não resta dúvida Ele é o Cristo. Ele não precisa procurar mais, ele achou [foi achado?] E esta afirmação não foi algo de súbito, instantâneo ali imediato, foi uma percepção de Pedro dado pelo Pai mediante o andar de Pedro com Jesus e a revelação de Jesus por meio de suas palavras e atos aos discípulos. Para eles não restava dúvida: Jesus é o Cristo!
A vista disto, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. 67 Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? 68 Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; 69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus.[Jo 6:66-69]
Outro fator importante é que este entendimento não foi um entendimento comum, ou seja, não é simplesmente dizer que Jesus é o Cristo. Pedro afirma isto sobre um homem pobre, sem fama, sem majestade, sem riquezas, sem apoio do povo e dos líderes, pelo contrário Jesus era visto por estes como um falso profeta. Pedro rompe com a opinião da liderança e afirma: Tu és o Cristo! Ele não tropeça diante da aparência de Jesus e as opiniões alheias. Sua confiança não se abala frente a postura dos líderes e fariseus. Essas opiniões e outras não seduziram Pedro, não o influenciaram. Ele não vai com a maioria.
Pedro faz o que chamamos uma confissão pessoal – Jesus é o salvador, é o profeta prometido, é maior que Moisés – É o Messias a muito prometido! É admirável a fé de Pedro aqui revelada. Ele que as vezes mostra-se tão instável aqui revela uma fé robusta, firme, consciente, inabalável! Jesus é o Messias!
É fundamental ter esta convicção mesmo que muitos não o façam. Mesmo que sejamos só nós em nosso lar, em nossa família, em nossa comunidade. Devemos estar prontos a confessar que Jesus é o Cristo, com poucos ao nosso lado e com muitos contra.
O crente é aquele que está desejoso, de opor-se a opinião popular, e expressar de forma clara, uma posição que é contrária a das massas [W. Hendrinksen]. Temos de confessar a Cristo mesmo tendo a opinião da maioria contra nós.
Os discípulos não estam fazendo uma aposta num azarão, não é um risco – “vou apostar nEle, bem se for ele amém se não amém!” “É tudo ou nada”. Também não é uma posição oposicionista, Pedro não é o do contra, não é uma atitude meramente política: “Vou votar nele porque todo mundo acha que ele não é bom” [Ils. Eneás] Não é isto que está por traz da percepção de Pedro. Em Mateus Jesus afirma que não foi fruto de uma percepção meramente humana [carne e sangue aqui é a humanidade sem Deus] que levou Pedro a tal afirmação, mas foi o Pai. [Mt 16:17]
4. A Deficiência da Resposta dos Discípulos
Portanto Pedro confessa que Jesus é o Messias, mas ele tem de fato idéia do que é ser o Messias? Por um lado ele entende que Messias é aquele que vem como o salvador do povo, do seu povo. Mas por outro lado ele não tem toda a compreensão que tipo de salvação o Messias trará.
Há dois profundos problemas na mente de Pedro. Primeiro o Messias para ele virá salvar o povo politicamente e segundo o Messias salvará o povo por meio de uma ação poderosa, uma manifestação de poder miraculosa. E aqui é que reside o grande problema na visão messiânica de Pedro.
Sim de fato Jesus é o Salvador [Messias/Cristo] mas de que? Jesus veio salvar o povo de que realidade? Social, educacional, econômica, política ou física? Qual é a natureza do problema humano? Qual é o maior problema humano? Qual é o seu maior problema?
Quando vamos ao médico este é o primeiro procedimento do médico, entender qual é o seu problema e só então ele dará uma resposta ou um remédio, uma solução. Da mesma forma quando vamos ao mecânico ele precisa dizer o qual é o problema do carro e então dará a resposta. Quando exercia a função de técnico em eletrônica eu recebia aparelhos com defeito, eu tinha que buscar o defeito e achá-lo só assim eu que eu poderia consertá-lo. Não era fácil discernir o problema, mas quando entendia rapidamente concertava.
É este entendimento do que é o real problema do homem que definirá consequentemente a natureza do Salvador. No entanto não é somente a identificação do problema, é o tratamento do problema. O médico pode saber o problema e dizer bem isto não é comigo não é minha área, ou até mesmo diagnosticar corretamente mais prescrever o remédio erradamente.
A Pedro não falta somente identificar o problema humano, mas ainda entender e compreender como este Messias iria salvar. Qual é o modo pelo qual o Messias iria salvar o seu povo? De que? De quem? E Como? São perguntas centrais no entendimento do Messias.
Você sabe? Você tem a resposta as estas perguntas? Vamos lá:
a. De que Jesus irá salvar o homem? Se não é destes problemas [reais] qual é o problema do homem? Pecado – Está é a condição em que se encontra o homem. Ele não está com um probleminha qualquer, ele se encontra em grande problema. Sua condição espiritual é terrível, sua situação é tenebrosa. Ele tem um coração pervertido, rebelde, idólatra, orgulhoso, endurecido. Talvez ninguém aqui goste deste diagnóstico. Certamente aqui ninguém fica confortável por receber este parecer. Mas esta reação é exatamente uma prova do quanto o coração humano é desesperadamente corrupto! Pecado portanto não é apenas uma falha é uma ofensa a Deus! E esta ofensa traz uma terrível separação!
b. De quem Jesus irá salvar o homem?
[ ] De si mesmo
[ ] Da justiça humana
[ ] Do Diabo
[ ] Do Inferno
[ ] Dos outros homens
[ ] Da Ira de Deus [Rm 1:18, 5:9, 9:22, Ef 2:3, 5:6,I Ts 1:10]
c. Como Cristo salvará o homem
[ ] Sendo um mártir
[ ] Sendo um exemplo inspirador
[ ] Sendo o sacrifício pelo pagamento dos nossos pecados
É exatamente aqui que Pedro tropeça, aliás muitos tropeçam e que veremos na terceira e última mensagem de QUEM É CRISTO? Onde iremos tratar o Cristo de Deus!
QUEM É CRISTO? [Parte 1]
QUEM É CRISTO?
Mc 8:27-33
Introdução:
Texto que marca uma nova etapa. É o texto de abertura que leva a um clímax, serve de transição e introdução sobre uma maior revelação da Pessoa e da Obra de Cristo e as implicações desta revelação para os discípulos. É uma espécie de dobradiça que divide o livro.
Jesus conclui sua missão entre judeus e gentios no norte da Palestina e começa a ir saindo de Cesaréia de Felipe para Jerusalém. A palavra caminho [v.27] sugere uma jornada. Ele caminha para Jerusalém ele vai firme, sem hesitar, sem retroceder. Os discípulos vacilarão. Ele não. Ele irá até o fim. Por que? Porque foi para este fim que Ele veio! A sombra da cruz se aproxima. O calvário se ergue mais na frente.
É uma nova fase no ministério de Jesus. Até então Jesus foi revelado como Aquele que tem poder e autoridade de Deus como servo de todos. No entanto há uma revelação mais profunda que se aguarda, um desfecho surpreender espera na revelação deste servo e Jerusalém faz parte desta revelação. Ele que tem todo o poder se submeterá e se sujeitará aos homens e aos seus maus desígnios, ele sofrerá, ele morrerá. Mas longe de isto parecer um despropósito, longe de isto parecer absurdo, é a maneira incrível de estabelecer o reino e estabelecer o meio, o único meio de redenção do homem. Então poderíamos que aqui inicia-se a segunda parte do evangelho.
Temas e vocábulos novos serão apresentados: sofrimento, cruz, morte, a volta em glória. Há uma mudança geográfica do norte para Jerusalém. Novos personagens aparecem embora os principais continuam: Jesus, os discípulos, o povo e a oposição.
No título do Evangelho é dito que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, aqui novamente este título é retomado por Pedro, mas o que vem a ser este Cristo, é o que Marcos quer revelar agora. O livro caminha para seu desfecho e a revelação gloriosa de Cristo será demonstrada.
I. O CRISTO DAS MULTIDÕES [QUE DIZEM OS...]
Durante a jornada o mestre passa então a tratar mais profundamente sobre sua identidade. É importante saber quem é Ele. Então subitamente pergunta aos discípulos sobre as percepções que as pessoas tinham sobre Ele.
Os rabinos esperavam que seus alunos perguntassem aqui Jesus inicia o ensinamento com uma pergunta. Jesus fez assim para que os discípulos refletissem sobre a percepção que as pessoas “de fora”, os não-comprometidos, tem sobre Ele. Era oportuno para os discípulos considerarem como Jesus era visto pelos de fora. [dos não iluminados, dos cegos espirituais]
As respostas são diversas [não exaustivas, mas demonstrativas, uma espécie de amostragem] sobre a identidade de Jesus. Na ocasião é dada três parecer sobre o que a multidão acha sobre Jesus [veja Mc 6:14-16]
A pessoa e a obra de Cristo impactaram aquela sociedade e obviamente as pessoas, mesmo aquelas que não andavam tão perto de Jesus alguma opinião sobre Ele. As respostas são diversas, mas tem algo em comum. As respostas apontam que todos o considera um profeta [um bom homem], mas nenhuma opinião vai além disto. Os parentes de Jesus o viam como lunático [3:21], os fariseus como possesso [3:30]. A multidão não consegue perceber realmente que é Cristo, ou que ser Cristo.
Não podemos ter uma revelação de que é Jesus pela multidão, pela opinião, não devemos formar nossa visão de Cristo com base no que as pessoas dizem. Essas opiniões podem até ser sincera e honestas, mas não são verdadeiras.
E hoje, se fizéssemos a mesma pergunta. Se Cristo perguntasse a nós o que dizem as pessoas sobre quem Ele é que respostas teria. Todos possuem uma opinião de quem é Cristo.
Não há nada que mais incomode e provoque diversas reações do que falar de Jesus. Sua pessoa assusta, intimida. Alguns preferem não ouvir sobe Jesus porque falar dele. A pessoa dEle, Suas palavras e sua obra provocam reações diversas. E uma atitude é a fuga, a indiferença. Por exemplo: Um grupo de pessoas estar no bar discutindo futebol ou política e alguém propõe querido vamos falar sobre quem foi Jesus não espere naturalidade nas reações dos ouvintes.
Não só durante o período em que viveu aqui na terra, mas mesmo depois de sua partida a pessoa de Cristo produz uma enormidade de consideração. Quem é o Jesus das multidões? Eis algumas percepções atuais de Jesus.
1. Jesus dos Mórmons – Irmão de Lúcifer
Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de idéias sem base bíblica. O "Jesus Cristo" dos mórmons, por exemplo, não poderia estar mais longe do Jesus da Bíblia. O Jesus inventado por Joseph Smith, que a seguir inspirou o nome de sua igreja, é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os humanos, anjos e demônios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus mórmon se tornou carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual tinha um corpo físico) e a virgem Maria. O Jesus mórmon é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio à terra para se tornar um deus. Sua morte sacrificial dará imortalidade para qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta de seu comportamento (incluindo o comportamento dos animais).
2. Jesus dos Espíritas – Um bom homem
Para os espíritas Jesus é o ser mais perfeito que Deus ofereceu aos homens, para lhes servir de modelo e guia. O espírito de maior grau ou patente evolutiva já encarnado no planeta terra. Segundo a doutrina espírita Jesus é o "administrador" espiritual do planeta e de todos os espíritos que nele se encontram, sejam encarnados ou não. Trata-se de uma entidade espiritual de altíssima evolução moral.
É o espírito do mais alto nível, o mais desenvolvido e exemplo de perfeição moral, por isso, ele é grande Mestre. Ele não é Deus; é um dos filhos de Deus; é o mestre desse planeta; chegou a um estado de perfeição, conhecimento e pureza através de muitas reencarnações.
Veja o que o Espiritismo diz sobre Jesus: "Importa, pois, (que) se risquem os milagres do rol das provas sobre que se pretende fundar a divindade da pessoa de Cristo" (Obras Póstumas, p.126).
O Espiritismo não só nega a humanidade de Jesus e sua ressurreição corporal, mas também a Sua divindade: "Segundo definição dada por um espírito ele (Jesus) era um médium de Deus". ( A Gênese, p. 311)
Para os espíritas Jesus é visto como a grande mestre, é o homem que alcançou um grande desenvolvimento espiritual. Uma grande personalidade, um grande líder, um fazedor do bem, um homem de uma grande moral e grandes princípios. Um sábio, mão não é Deus-Encarnado.
No seu famoso livro "Cristianismo Autêntico", Lewis fez a seguinte declaração, "Um homem que fosse um mero homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse, não seria um grande professor de moral.
Ele seria ou um lunático, igual a um homem que diz que é um ovo cozido, ou ele seria o diabo do inferno. Você terá que fazer sua escolha. Ou ele era e é o Filho de Deus, ou é um louco ou algo pior. Você pode tê-lo por um tolo ou você pode cair aos seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não é permitido vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre. Ele não nos deixou esta opção."
3. Jesus das Testemunhas de Jeová – O Arcanjo Miguel
As Testemunhas de Jeová também amam a Jesus, mas não o Jesus da Bíblia. Antes de nascer nesta terra, Jesus era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando o Jesus deles se tornou um homem, parou então de ser um deus. Não houve ressurreição física do Jesus dos Testemunhas de Jeová; Jeová suscitou o seu corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus existe como um anjo chamado Miguel. A Bíblia promete que, ao morrer um crente em nosso Senhor e Salvador, a pessoa imediatamente estará com Jesus (2 Co 5.8; Fp 1.21-23). Com o Jesus deles, no entanto, somente 144.000 Testemunhas de Jeová terão este privilégio – mas não depois da morte, porque eles são aniquilados quando morrem. Ou seja, eles gastam um período indefinido em um estado inativo e inconsciente; de fato deixam de existir. Minha comunhão com Jesus bíblico, no entanto, é inquebrável e eterna.
4. Jesus dos Católicos Romanos – Ainda preso na Cruz
Há tantas concepções oriundas do catolicismo romano de quem é Jesus. Para o catolicismo Jesus é contemplado as vezes como um menino Jesus, preso a uma manjedoura. Ou o Jesus das imagens geralmente tristes e doloridas. O Cristo do crucifixo, com seu corpo continuamente dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Ou o Jesus que habita nas osteas. [Não não creio no Cristo vencido, cheio de amargura...] Meu Jesus, na verdade, é o Filho de Deus ressuscitado corporalmente; Ele não habita em objetos inanimados.
Aproximadamente há dois milênios, o Jesus da Bíblia pagou totalmente a dívida dos meus pecados. Ele não necessita mais dos sete sacramentos, da liturgia, do sacerdócio, do papado, da intercessão de Sua mãe, das indulgências, das orações pelos mortos, do purgatório, etc. para ajudar a salvar alguém.
5. Jesus da Teologia da Prosperidade [Neo-Pentecostais] – O curandeiro/milagreiro
Até mesmo alguns que se dizem evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do movimento da fé e da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente próspero. Para alguns destes pregadores Jesus vestia roupas de marca (uma referência à sua capa sem costura) semelhantes às vestidas por reis e mercadores ricos. Usando uma argumentação distorcida, um pregador do sucesso chamado Robert Tilton declarava que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele devia ter sido extremamente rico. O pregador da confissão positiva Fred Price explica que dirige um Rolls Royce simplesmente porque está seguindo os passos de Jesus. Jesus usou o transporte mais caro da época que era o jumento. Oral Roberts sustenta a idéia de que, pelo fato de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus e Seus discípulos deviam ter muito dinheiro.
Para muitos Jesus é tão somente um amuleto ou uma muleta ou uma espécie de SOS para momentos de angustia e dificuldade. A relação que possuem com ele é meramente circunstancial, oportuna e sanguessuga, interesseira. Jesus não o fim de tudo é o meio para se alcançar algo. Não deseja compromisso, não lhe são submisso, não procurar segui-lo, amá-lo. Como pastor já vi muitos com essa visão medíocre e ofensiva da pessoa de Cristo. Alguns que chegam aqui pensando que ofereço este cristo. Achando que eu sou algum comerciante vendendo bênçãos. Quando encontra uma solução ou um alívio abandonam a igreja. Ou quando não acham alívio pelo contrário as coisas apertam também pulam [Mt 13]
Correm atrás de Jesus por uma situação de dificuldade, é uma doença, é um menino drogado, é um casamento em crise, uma situação de dificuldade financeira, mas se caso obtenha ou não o que desejam desaparecem sem deixar rastro.
Não me entenda mau, não é que Cristo não possa ou mesmo não venha usar tais situações para levarem alguns a uma verdadeira compreensão dEle e assim um verdadeiro relacionamento com Ele. Cristo é bom e fez e faz bem por sua graça e misericórdia. Eu falo é das motivações finais.
No entanto atualmente este é o cristo da multidão. É o cristo dos oportunistas, dos querem apenas a benção do Senhor e não o Senhor da benção. Não há algo que mais abomino atualmente no cenário religioso do que este uso das distorção da pessoa gloriosa de Cristo propagada por tais mercenários da fé que merdadejam a palavra da verdade.
Paul Washer afirmou que tais pregadores é a merecida punição de Deus para os desejos carnais que tais pessoas tem em seu coração o que eles querem lá no fundo não é Deus e segui-lo o que desejam é saciar seus desejos egoístas e materialista, então tais líderes servem para satisfazer seus desejos carnais.
Há várias outras visões Jesus, alguns blasfêmicos. Ao longo da história sempre houve distorções sobre a pessoa de Jesus: [Música dos VPC]: Um mero homem, um emanação de Deus, um espírito iluminado, uma idéia, mito, um mestre, um psicólogo [Augustus Cury], filósofo, poeta, revolucionário político da Teologia da Libertação, o cara lá de cima da Xuxa, o Jesus descrito pelo Código de Vinci, onde Jesus é um homem mortal que se casou com Maria Madalena e teve filhos.
Conclusão:
Quem é Jesus para você? A sua vida nesta terra e por toda eternidade é determinada por sua resposta a esta pergunta. Se você não sabe com clareza quem é Jesus você está perdido [você não somente será, você está]. Eu não estou falando de um assunto qualquer, eu estou me referindo a questão mais crucial de sua existência. As pessoas estão confusas acerca da pessoa mais importante do mundo. O mundo esta perdido em suas opiniões sobre Cristo, em sua visão distorcida sobre Cristo, mas não tem o verdadeiro conhecimento dEle, muitos ouvem demais de Jesus, mas não conhece.
E você. O mais importante não é o que as pessoas pensam sobre Jesus é o que você pensa e fará dele. E aqui não se trata apenas de uma reposta verbal e ortodoxamente correta. A sua resposta de quem é Jesus está além das suas meras palavra e confissões verbais, a sua resposta é declarada por sua vida, por seus valores, por sua obediência, por uma vida transformada, sujeita a sua vontade, rendida aos seus pés, uma vida que revele ao mundo o poder e a glória do filho de Deus. Para você ter esta vida você precisa primeiramente se ver e reconhecer como um pecador miserável, desprezível, sem valor e mérito nenhum e conhecer a obra de Cristo na cruz como sua única e suficiente esperança de uma vida perdoada e transformada, aí você precisa confiar e crer em Cristo para ser perdoado e lavado. A essência do cristianismo é uma pessoa, Cristo, Ele é o eixo, o centro, a base e o alvo de toda a vida. Fora dele não há salvação e nem esperança.
Mc 8:27-33
Introdução:
Texto que marca uma nova etapa. É o texto de abertura que leva a um clímax, serve de transição e introdução sobre uma maior revelação da Pessoa e da Obra de Cristo e as implicações desta revelação para os discípulos. É uma espécie de dobradiça que divide o livro.
Jesus conclui sua missão entre judeus e gentios no norte da Palestina e começa a ir saindo de Cesaréia de Felipe para Jerusalém. A palavra caminho [v.27] sugere uma jornada. Ele caminha para Jerusalém ele vai firme, sem hesitar, sem retroceder. Os discípulos vacilarão. Ele não. Ele irá até o fim. Por que? Porque foi para este fim que Ele veio! A sombra da cruz se aproxima. O calvário se ergue mais na frente.
É uma nova fase no ministério de Jesus. Até então Jesus foi revelado como Aquele que tem poder e autoridade de Deus como servo de todos. No entanto há uma revelação mais profunda que se aguarda, um desfecho surpreender espera na revelação deste servo e Jerusalém faz parte desta revelação. Ele que tem todo o poder se submeterá e se sujeitará aos homens e aos seus maus desígnios, ele sofrerá, ele morrerá. Mas longe de isto parecer um despropósito, longe de isto parecer absurdo, é a maneira incrível de estabelecer o reino e estabelecer o meio, o único meio de redenção do homem. Então poderíamos que aqui inicia-se a segunda parte do evangelho.
Temas e vocábulos novos serão apresentados: sofrimento, cruz, morte, a volta em glória. Há uma mudança geográfica do norte para Jerusalém. Novos personagens aparecem embora os principais continuam: Jesus, os discípulos, o povo e a oposição.
No título do Evangelho é dito que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, aqui novamente este título é retomado por Pedro, mas o que vem a ser este Cristo, é o que Marcos quer revelar agora. O livro caminha para seu desfecho e a revelação gloriosa de Cristo será demonstrada.
I. O CRISTO DAS MULTIDÕES [QUE DIZEM OS...]
Durante a jornada o mestre passa então a tratar mais profundamente sobre sua identidade. É importante saber quem é Ele. Então subitamente pergunta aos discípulos sobre as percepções que as pessoas tinham sobre Ele.
Os rabinos esperavam que seus alunos perguntassem aqui Jesus inicia o ensinamento com uma pergunta. Jesus fez assim para que os discípulos refletissem sobre a percepção que as pessoas “de fora”, os não-comprometidos, tem sobre Ele. Era oportuno para os discípulos considerarem como Jesus era visto pelos de fora. [dos não iluminados, dos cegos espirituais]
As respostas são diversas [não exaustivas, mas demonstrativas, uma espécie de amostragem] sobre a identidade de Jesus. Na ocasião é dada três parecer sobre o que a multidão acha sobre Jesus [veja Mc 6:14-16]
A pessoa e a obra de Cristo impactaram aquela sociedade e obviamente as pessoas, mesmo aquelas que não andavam tão perto de Jesus alguma opinião sobre Ele. As respostas são diversas, mas tem algo em comum. As respostas apontam que todos o considera um profeta [um bom homem], mas nenhuma opinião vai além disto. Os parentes de Jesus o viam como lunático [3:21], os fariseus como possesso [3:30]. A multidão não consegue perceber realmente que é Cristo, ou que ser Cristo.
Não podemos ter uma revelação de que é Jesus pela multidão, pela opinião, não devemos formar nossa visão de Cristo com base no que as pessoas dizem. Essas opiniões podem até ser sincera e honestas, mas não são verdadeiras.
E hoje, se fizéssemos a mesma pergunta. Se Cristo perguntasse a nós o que dizem as pessoas sobre quem Ele é que respostas teria. Todos possuem uma opinião de quem é Cristo.
Não há nada que mais incomode e provoque diversas reações do que falar de Jesus. Sua pessoa assusta, intimida. Alguns preferem não ouvir sobe Jesus porque falar dele. A pessoa dEle, Suas palavras e sua obra provocam reações diversas. E uma atitude é a fuga, a indiferença. Por exemplo: Um grupo de pessoas estar no bar discutindo futebol ou política e alguém propõe querido vamos falar sobre quem foi Jesus não espere naturalidade nas reações dos ouvintes.
Não só durante o período em que viveu aqui na terra, mas mesmo depois de sua partida a pessoa de Cristo produz uma enormidade de consideração. Quem é o Jesus das multidões? Eis algumas percepções atuais de Jesus.
1. Jesus dos Mórmons – Irmão de Lúcifer
Os ensinamentos heréticos sobre Jesus incluem todo tipo inimaginável de idéias sem base bíblica. O "Jesus Cristo" dos mórmons, por exemplo, não poderia estar mais longe do Jesus da Bíblia. O Jesus inventado por Joseph Smith, que a seguir inspirou o nome de sua igreja, é o primeiro filho de Elohim, tal como todos os humanos, anjos e demônios são filhos espirituais de Elohim. Este Jesus mórmon se tornou carne através de relações físicas entre Elohim (Deus, o Pai, o qual tinha um corpo físico) e a virgem Maria. O Jesus mórmon é meio-irmão de Lúcifer. Ele veio à terra para se tornar um deus. Sua morte sacrificial dará imortalidade para qualquer criatura (incluindo animais) na ressurreição. No entanto, se uma certa criatura, individualmente, vai passar a sua eternidade no inferno ou em um dos três céus, isto fica por conta de seu comportamento (incluindo o comportamento dos animais).
2. Jesus dos Espíritas – Um bom homem
Para os espíritas Jesus é o ser mais perfeito que Deus ofereceu aos homens, para lhes servir de modelo e guia. O espírito de maior grau ou patente evolutiva já encarnado no planeta terra. Segundo a doutrina espírita Jesus é o "administrador" espiritual do planeta e de todos os espíritos que nele se encontram, sejam encarnados ou não. Trata-se de uma entidade espiritual de altíssima evolução moral.
É o espírito do mais alto nível, o mais desenvolvido e exemplo de perfeição moral, por isso, ele é grande Mestre. Ele não é Deus; é um dos filhos de Deus; é o mestre desse planeta; chegou a um estado de perfeição, conhecimento e pureza através de muitas reencarnações.
Veja o que o Espiritismo diz sobre Jesus: "Importa, pois, (que) se risquem os milagres do rol das provas sobre que se pretende fundar a divindade da pessoa de Cristo" (Obras Póstumas, p.126).
O Espiritismo não só nega a humanidade de Jesus e sua ressurreição corporal, mas também a Sua divindade: "Segundo definição dada por um espírito ele (Jesus) era um médium de Deus". ( A Gênese, p. 311)
Para os espíritas Jesus é visto como a grande mestre, é o homem que alcançou um grande desenvolvimento espiritual. Uma grande personalidade, um grande líder, um fazedor do bem, um homem de uma grande moral e grandes princípios. Um sábio, mão não é Deus-Encarnado.
No seu famoso livro "Cristianismo Autêntico", Lewis fez a seguinte declaração, "Um homem que fosse um mero homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse, não seria um grande professor de moral.
Ele seria ou um lunático, igual a um homem que diz que é um ovo cozido, ou ele seria o diabo do inferno. Você terá que fazer sua escolha. Ou ele era e é o Filho de Deus, ou é um louco ou algo pior. Você pode tê-lo por um tolo ou você pode cair aos seus pés e chamá-lo Senhor e Deus. Mas não é permitido vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre. Ele não nos deixou esta opção."
3. Jesus das Testemunhas de Jeová – O Arcanjo Miguel
As Testemunhas de Jeová também amam a Jesus, mas não o Jesus da Bíblia. Antes de nascer nesta terra, Jesus era Miguel, o Arcanjo. Ele é um deus, mas não o Deus Jeová. Quando o Jesus deles se tornou um homem, parou então de ser um deus. Não houve ressurreição física do Jesus dos Testemunhas de Jeová; Jeová suscitou o seu corpo espiritual, escondeu os seus restos mortais, e agora, novamente, Jesus existe como um anjo chamado Miguel. A Bíblia promete que, ao morrer um crente em nosso Senhor e Salvador, a pessoa imediatamente estará com Jesus (2 Co 5.8; Fp 1.21-23). Com o Jesus deles, no entanto, somente 144.000 Testemunhas de Jeová terão este privilégio – mas não depois da morte, porque eles são aniquilados quando morrem. Ou seja, eles gastam um período indefinido em um estado inativo e inconsciente; de fato deixam de existir. Minha comunhão com Jesus bíblico, no entanto, é inquebrável e eterna.
4. Jesus dos Católicos Romanos – Ainda preso na Cruz
Há tantas concepções oriundas do catolicismo romano de quem é Jesus. Para o catolicismo Jesus é contemplado as vezes como um menino Jesus, preso a uma manjedoura. Ou o Jesus das imagens geralmente tristes e doloridas. O Cristo do crucifixo, com seu corpo continuamente dependurado na cruz, simbolizando, de forma apropriada, o sacrifício repetido perpetuamente na missa e a Sua obra de salvação incompleta. Ou o Jesus que habita nas osteas. [Não não creio no Cristo vencido, cheio de amargura...] Meu Jesus, na verdade, é o Filho de Deus ressuscitado corporalmente; Ele não habita em objetos inanimados.
Aproximadamente há dois milênios, o Jesus da Bíblia pagou totalmente a dívida dos meus pecados. Ele não necessita mais dos sete sacramentos, da liturgia, do sacerdócio, do papado, da intercessão de Sua mãe, das indulgências, das orações pelos mortos, do purgatório, etc. para ajudar a salvar alguém.
5. Jesus da Teologia da Prosperidade [Neo-Pentecostais] – O curandeiro/milagreiro
Até mesmo alguns que se dizem evangélicos promovem um Jesus diferente. Os chamados pregadores do movimento da fé e da prosperidade promovem um Jesus que foi materialmente próspero. Para alguns destes pregadores Jesus vestia roupas de marca (uma referência à sua capa sem costura) semelhantes às vestidas por reis e mercadores ricos. Usando uma argumentação distorcida, um pregador do sucesso chamado Robert Tilton declarava que ser pobre é pecado, e já que Jesus não tinha pecado, então, obviamente, ele devia ter sido extremamente rico. O pregador da confissão positiva Fred Price explica que dirige um Rolls Royce simplesmente porque está seguindo os passos de Jesus. Jesus usou o transporte mais caro da época que era o jumento. Oral Roberts sustenta a idéia de que, pelo fato de terem tido um tesoureiro (Judas), Jesus e Seus discípulos deviam ter muito dinheiro.
Para muitos Jesus é tão somente um amuleto ou uma muleta ou uma espécie de SOS para momentos de angustia e dificuldade. A relação que possuem com ele é meramente circunstancial, oportuna e sanguessuga, interesseira. Jesus não o fim de tudo é o meio para se alcançar algo. Não deseja compromisso, não lhe são submisso, não procurar segui-lo, amá-lo. Como pastor já vi muitos com essa visão medíocre e ofensiva da pessoa de Cristo. Alguns que chegam aqui pensando que ofereço este cristo. Achando que eu sou algum comerciante vendendo bênçãos. Quando encontra uma solução ou um alívio abandonam a igreja. Ou quando não acham alívio pelo contrário as coisas apertam também pulam [Mt 13]
Correm atrás de Jesus por uma situação de dificuldade, é uma doença, é um menino drogado, é um casamento em crise, uma situação de dificuldade financeira, mas se caso obtenha ou não o que desejam desaparecem sem deixar rastro.
Não me entenda mau, não é que Cristo não possa ou mesmo não venha usar tais situações para levarem alguns a uma verdadeira compreensão dEle e assim um verdadeiro relacionamento com Ele. Cristo é bom e fez e faz bem por sua graça e misericórdia. Eu falo é das motivações finais.
No entanto atualmente este é o cristo da multidão. É o cristo dos oportunistas, dos querem apenas a benção do Senhor e não o Senhor da benção. Não há algo que mais abomino atualmente no cenário religioso do que este uso das distorção da pessoa gloriosa de Cristo propagada por tais mercenários da fé que merdadejam a palavra da verdade.
Paul Washer afirmou que tais pregadores é a merecida punição de Deus para os desejos carnais que tais pessoas tem em seu coração o que eles querem lá no fundo não é Deus e segui-lo o que desejam é saciar seus desejos egoístas e materialista, então tais líderes servem para satisfazer seus desejos carnais.
Há várias outras visões Jesus, alguns blasfêmicos. Ao longo da história sempre houve distorções sobre a pessoa de Jesus: [Música dos VPC]: Um mero homem, um emanação de Deus, um espírito iluminado, uma idéia, mito, um mestre, um psicólogo [Augustus Cury], filósofo, poeta, revolucionário político da Teologia da Libertação, o cara lá de cima da Xuxa, o Jesus descrito pelo Código de Vinci, onde Jesus é um homem mortal que se casou com Maria Madalena e teve filhos.
Conclusão:
Quem é Jesus para você? A sua vida nesta terra e por toda eternidade é determinada por sua resposta a esta pergunta. Se você não sabe com clareza quem é Jesus você está perdido [você não somente será, você está]. Eu não estou falando de um assunto qualquer, eu estou me referindo a questão mais crucial de sua existência. As pessoas estão confusas acerca da pessoa mais importante do mundo. O mundo esta perdido em suas opiniões sobre Cristo, em sua visão distorcida sobre Cristo, mas não tem o verdadeiro conhecimento dEle, muitos ouvem demais de Jesus, mas não conhece.
E você. O mais importante não é o que as pessoas pensam sobre Jesus é o que você pensa e fará dele. E aqui não se trata apenas de uma reposta verbal e ortodoxamente correta. A sua resposta de quem é Jesus está além das suas meras palavra e confissões verbais, a sua resposta é declarada por sua vida, por seus valores, por sua obediência, por uma vida transformada, sujeita a sua vontade, rendida aos seus pés, uma vida que revele ao mundo o poder e a glória do filho de Deus. Para você ter esta vida você precisa primeiramente se ver e reconhecer como um pecador miserável, desprezível, sem valor e mérito nenhum e conhecer a obra de Cristo na cruz como sua única e suficiente esperança de uma vida perdoada e transformada, aí você precisa confiar e crer em Cristo para ser perdoado e lavado. A essência do cristianismo é uma pessoa, Cristo, Ele é o eixo, o centro, a base e o alvo de toda a vida. Fora dele não há salvação e nem esperança.
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