segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O ENSINO DE JESUS SOBRE CASAMENTO E DIVÓRCIO

Mc 10:1-12

INTRODUÇÃO

Os fariseus já tinham uma opinião formada sobre a questão do divórcio.[2] Eles não buscavam uma resposta, mas armavam uma cilada para Jesus. Diz Marcos: “E, aproximando-se alguns fariseus, o experimentaram, perguntando-lhe: É lícito ao marido repudiar sua mulher”? (9.2). Os fariseus não estavam focados nos princípios de Deus sobre o casamento, mas na concessão mosaica para o divórcio. O que os fariseus intentavam com essa pergunta?

Em primeiro lugar, colocar Jesus contra Herodes. Foi nessa mesma região que João Batista foi preso e degolado por denunciar o divórcio ilegal e o casamento ilícito de Herodes com sua cunhada Herodias. Os fariseus instigavam Jesus a ter a mesma atitude de João, pensando que com isso, teria o mesmo destino. O lugar do interrogatório era a Peréia, que, como a Galiléia pertencia aos domínios de Herodes Antipas. O que os fariseus queriam era que Jesus se tornasse intolerável em termos políticos e religiosos.[3]

Em segundo lugar, colocar Jesus contra Moisés. Os fariseus queriam colocar à prova a ortodoxia de Jesus, para poderem acusá-lo de heresia.[4] Se Jesus dissesse que era lícito, ele afrouxaria o ensino de Moisés sobre o divórcio. Mateus registra essa mesma pergunta acrescentando um dado importante: “É lícito ao marido repudiar sua mulher por qualquer motivo”? (Mt 19.3). Moisés havia ensinado que se o homem encontrasse alguma coisa indecente na mulher, lavraria carta de divorcio e a despediria (Dt 24.1). A grande questão é entender o que significa essa “coisa indecente”. No ano 20 d.C. dois rabinos famosos, Hillel e Shammai tornaram-se famosos na interpretação desse texto mosaico.[5] Hillel liderava uma escola liberal que entendia que o marido podia despedir sua mulher por qualquer motivo, como queimar o jantar, falar alto ou mesmo se esse marido encontrasse uma mulher mais interessante. Shammai, por sua vez, liderava uma escola conservadora e acredita que o divórcio só podia ser dado no caso do marido encontrar na mulher alguma coisa indecente. Esse termo hebraico para descrever “coisa indecente”, erwath dabar era entendido por Shammai como falta de castidade ou adultério.

I. JESUS E O DIVÓRCIO (9.3-5)

Jesus não caiu na armadilha dos fariseus. Ele respondeu a pergunta deles com outra pergunta, abrindo a porta para a verdadeira interpretação sobre a concessão de Moisés acerca do divórcio. Algumas verdades são destacadas aqui:

1. O divórcio não é uma instituição divina – (v.4).

Deus instituiu o casamento, não o divórcio. O casamento é a expressa vontade de Deus, não o divórcio. No princípio, quando Deus instituiu o casamento (Gn 1.27; 2.24), antes da queda humana, não havia nenhuma palavra sobre divórcio. Ele é fruto do pecado. Ele é resultado da dureza do coração (9.5). Enquanto o casamento é digno de honra entre todos (Hb 13.4), Deus odeia o divórcio (Ml 2.16).

Pela resposta dos fariseus (10.4), eles pensaram que Jesus estivesse se referindo à orientação de Moisés sobre o divórcio em Deuteronômio 24.1-4; mas a resposta de Jesus revela que ele estava se referindo às palavras de Moisés em Gênesis sobre o estado ideal da criação e particularmente do casamento. Esse argumento pode ser fortalecido pela abordagem de Jesus. Note que Jesus perguntou o que Moisés “mandou” e os fariseus responderam com o que Moisés “permitiu”. Moisés não ordenou o divórcio; ao contrário, ele reconheceu sua presença, o permitiu e deu instruções como ele deveria ser praticado. O que Moisés “mandou” foi o que Deus ordenou sobre o casamento em Gênesis 1.27,28; 2.24.[6]

2. O divórcio não é um mandamento divino – (v.4,5).

Jesus como supremo intérprete da Escritura diz que Moisés não mandou divorciar por qualquer motivo, ele permitiu por um único motivo, a dureza de coração (10.4,5; Mt 19.8). Mateus registra a pergunta dos fariseus assim: “Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar”? (Mt 19.7). Na verdade, Moisés nunca mandou. O divórcio nunca é um mandamento ou ordenança, mas uma permissão e uma permissão regida por balizas bem estreitas, ou seja, a dureza da coração.

A concessão para o divórcio estabelecida na lei de Moisés tinha como propósito proteger suas vítimas. Segundo a lei judaica, somente o marido podia iniciar o processo do divórcio. A lei civil, porém, protegeu as mulheres, que naquela cultura, completamente vulneráveis e condenadas a viverem sozinhas e desamparadas. Por causa dessa concessão de Moisés, um marido não podia despedir a mulher sem lavrar-lhe carta de divórcio e depois de despedi-la não podia tê-la de volta, caso essa mulher viesse a casar-se novamente ou mesmo no caso dela ficar viúva. Assim, o marido precisa pensar duas vezes antes de despedir a sua mulher.[7] Edward Dobson afirma que a permissão para o divórcio presente na lei mosaica era para proteger a esposa de um marido mau e não uma autorização para ele se divorciar dela por qualquer motivo.[8] O conceituado intérprete das Escrituras, Adam Clarke, entende que Moisés percebeu que se o divórcio não fosse permitido em alguns casos, as mulheres poderiam ser expostas a grandes dificuldades e sofrimentos pela crueldade de seus maridos.[9]

3. O divórcio não é obrigátório – (v.5).

O casamento foi instituído por Deus, o divórcio não. O casamento é ordenado por Deus, o divórcio não. O casamento agrada a Deus, o divórcio não. Deus ama o casamento, mas odeia o divórcio. Deus permite o divórcio, mas jamais o ordena. Ele jamais foi o ideal de Deus para a família.

Os fariseus interpretavam equivocadamente a lei de Moisés sobre o divórcio; eles a entendiam como um mandamento, enquanto Jesus considerou-a uma permissão, uma tolerância. Moisés não ordenou o divórcio, ele permitiu. Há uma absoluta diferença entre ordenança (eneteilato) e permissão (epetrepsen). Deus não é o autor do divórcio, o homem é responsável por ele. Walter Kaiser diz que diferentemente do casamento, o divórcio é uma instituição humana.[10] Jay Adams diz que o divórcio é uma inovação humana.[11]

O divórcio embora legítimo no caso de infidelidade conjugal (Mt 19.9) ou abandono irremediável (1Co 7.15), ele não é compulsório nem obrigatório. O divórcio só floresce no deserto árido da insensibilidade e da falta de perdão. Ele é uma conspiração contra os princípios de Deus. O divórcio é conseqüência do pecado e não expressão da vontade de Deus. Deus odeia o divórcio (Ml 2.16). Ele é uma profanação da aliança feita entre o homem e a mulher da sua mocidade, uma deslealdade, uma falta de bom senso, um ato de infidelidade (Ml 2.10-16). O divórcio é a apostasia do amor.[12] O exercício do perdão é melhor do que o divórcio. O perdão traz cura e a restauração do casamento é um caminho preferível ao divórcio.

4. Divórcio não é a solução

“Vocês ouviram a apelação dos mestres judeus sobre Deuteronômio 24:1, com a intenção de consubstanciar uma prática que permita aos maridos divorciar-se, livremente e a seu bel-prazer, de suas esposas, fornecendo-lhes simplesmente um estúpido documento legal de transação”. [9] “Mas eu digo a vocês”, continuou Jesus, que tal comportamento irresponsável da parte do marido fará com que ele, sua esposa e os novos parceiros tenham uniões que não constituem casamentos, mas adultérios. Neste princípio geral, temos uma exceção. A única situação em que o divórcio e o novo casamento são possíveis sem transgredir o sétimo mandamento é quando o casamento já foi quebrado por algum sério pecado sexual.

Não podemos esquecer que o divórcio existe por causa da dureza do coração humano. Tanto o contexto anterior como todo ensino da Bíblia fala de reconciliação [arrependimento e perdão]. O padrão é o coração de Deus, não o coração duro do homem. Antes de falarmos de divórcio temos que falar sobre o que é casamento e sobre reconciliação. Depois dessa compreensão é que podemos achar espaço para falarmos de divórcio.

Não podemos elastercer as condições para o divórcio. Ele não pode ser banalizado. Não é a resposta. O divórcio por questões banais: o amor acabou, achou alguém mais atraente, não sinto mais nada, não há comunicação. Se você entrar para o divórcio [sem ser pela a exceção], se houver outro casamento haverá adultério, pois mesmo se legalmente for aprovado, diante do Senhor você é casado com o cônjuge. O divórcio não é a resposta, abre ferida. As conseqüências são terríveis para todos. A solução é o perdão não o divórcio.

Conclusão: Dicas para proteger seu matrimônio:

1. Ponha Deus em primeiro lugar.
2. Ponha Seu Cônjuge em primeiro depois de Deus. Não são os filhos.
3. Comunique-se Diariamente com Seu Cônjuge. Fale de suas necessidades
4. Gaste Tempo a sós com seu cônjuge
5. Elogie Seu Cônjuge Regularmente, Reservadamente e Publicamente.
6. Tenha expectativas realistas. [Novelas passam a ilusão de que estar casado é viver eternamente sob o fogo de uma paixão intensa e juvenil]
7. Tenha determinação de permanecer casado.

“Há numerosas culturas ao redor do mundo onde a taxa de divórcio é próximo zero. Por que? O denominador comum é aquele divórcio não é visto como uma opção. Pode estar contra a lei ou contra a norma da sociedade deles/delas. Em culturas onde divórcio é uma escolha aceitável, podem decidir pares com antecedência que não é uma escolha para eles. Uma vez isto que o divórcio esta fora de cogitação eles são forcados a acharem respostas e soluções diante de crises.

8. Pese o Custo de Divórcio

Advogado, pensão, os efeitos nas crianças, reputação

9. Aprenda a Crescer nas Dificuldades

“Se lembre do propósito de Deus para nossa vida. Nós pensamos freqüentemente que o alvo de Deus para nossa vida é ter uma vida alegre, ausente de dificuldade. A meta de Deus é que nós crescemos e amadurecemos e se torna mais como Ele (Ef 4:13). Quando nós percebemos que Deus pôs nosso cônjuge em nossa vida com todas as imperfeições para nos ajudar a realizar este propósito, nós podemos aceitar melhor nos cônjuge e amá-lo e superar dificuldades na vida conjugal.

10. Peça ajuda de alguém na crise.

OS INSTRUMENTOS DE DEUS

Jz 3:7-31

Introdução:

I. DEUS USA QUEM QUER

II. DEUS USA PARA O QUE ELE QUER

Usou Otniel para libertar Israel da Mesopotâmia [10]

- O Espírito Santo se apossava temporariamente com vista a uma missão [Sl 51]

a. Na criação [Gn 1:2]
b. Na revelação [II Pe 1:20-21]
c. Na liderança
d. Na capacitação para serviços [No templo - Gideão, 6;34, Jefté, 11:29, Sansão 14:5,6]
- Note que, nos tempos do AT, o Espírito Santo vinha apenas sobre umas poucas pessoas, enchendo-as a fim de lhes dar poder para o serviço ou a profecia. Não houve nenhum derramamento geral do Espírito Santo sobre Israel. O derramamento do Espírito Santo de forma mais ampla (cf. 2.28,29; At 2.4,16-18) começou no grande dia de Pentecoste.
- Estes exemplos revelam o princípio divino que ainda perdura: quando Deus opta por usar grandemente uma pessoa, o seu Espírito vem sobre ela.
- Ele usava para alguma missão, e esta missão visava o benefício de outros, mas do que um benefício pessoal.
- Havia, ainda, uma consciência no AT de que o Espírito desejava guiar as pessoas no terreno da retidão. Davi dá testemunho disto em alguns dos seus salmos (Sl 51.10-13; 143.10). O povo de Deus, que seguia o seu próprio caminho ao invés de ouvir a voz de Deus, recusava-se a seguir o caminho do Espírito (ver Gn 16.2 nota). Os que deixam de viver pelo Espírito de Deus experimentam, inevitavelmente, alguma forma de castigo divino (ver Nm 14.29 nota; Dt 1.26 nota).
III. DEUS USA COMO ELE QUER

Usou Eúde para Libertar Israel dos Moabitas [12]

- Deus usou dos aspectos naturais e estratégias para realizar sua obra:

a. Canhoto, visto como um defeito para os israelitas.
b. Tributo [produtos da terra]
c. Houve um planejamento minucioso para o assassinato. Adaga de 33 cm.
d. Usou a inteligência, a coragem e a perícia, astúcia, oportunidade

Usou Sangar para libertar Israel dos filisteus [v.31]

a. Não foi um juiz no mesmo padrão dos demais, mas um guerreiro
b. Possivelmente não era israelita [misturado]
c. Sua arma, media de 2,5 a 3,5m era pontiagudo, com uma ponta de metal, como um lança [Eúde fez uma, Sansão também, ver 15:16]

- Deus usa pessoas com suas habilidades para seus propósitos.
- É necessário aproveitar nossos recursos, habilidades para a edificação do reino de Deus.

SALVE SEU FILHO!

Sl 51:5

Introdução:

Há um mito enganoso e muitas vezes consciente ou inconscientemente aceito pelos pais que certamente é fatal no processo de criação dos filhos. O mito é que a criança é uma folha em branco, ou seja, que nossos filhos são puros, inocentes, que eles são moralmente neutros. Essa visão quando assumida certamente constitui-se num desastre. Basta ver os resultados desta visão por parte da sociedade sem Deus, onde as chamadas ciências humanas tais como a pedagogia e psicologia norteiam os ensinos o que eles tem colhido por pensar assim. Por mais que você ame seu filho, por mais que você dedique-se a ele todo o seu esforço será inútil se você não entender esta verdade seu filho é um pecador, e em nome de Jesus não subestime esta verdade. Não cometa o engano de subestimar este fato. Podemos incorrer no erro de que nossos filhos não possam conhecer a Deus desde cedo, como também podemos cometer no erro de não atentarmos para com sua natureza pecaminosa. Seu filho nasceu na iniqüidade.

É a partir desta premissa que você deve educar seu filho.

ARA Psalm 58:3 Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras.

ARA Genesis 8:21 E o SENHOR aspirou o suave cheiro e disse consigo mesmo: Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade; nem tornarei a ferir todo vivente, como fiz.

ARA Job 15:14 Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce de mulher, para ser justo? 15 Eis que Deus não confia nem nos seus santos; nem os céus são puros aos seus olhos, 16 quanto menos o homem, que é abominável e corrupto, que bebe a iniqüidade como a água!

ARA John 3:6 O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito.

ARA Romans 5:12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.

ARA Ephesians 2:3 entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.

Qual é o tratamento?

I. INSTRUÇÃO [ensino]

ARA Proverbs 22:6 Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.


RA Deuteronomy 6:7 tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.
ARA Psalm 78:3 O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, 4 não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez. 5 Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, 6 a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes;

ARA Ephesians 6:4 E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.

ARA 2 Timothy 3:15 e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus.

Seu filho precisa de ensino, de instrução. E por que? Exatamente porque tem um coração mau; ela não conhece a Deus e nunca conhecerá o Senhor a não ser que seja ensinada a conhece-lo.

Isto faz de seu trabalho algo solene, se seu filho não precisasse de ensino eu não me preocuparia com o que e o modo. Se o ensino da Deus e de sua Palavra não fosse decisivo não haveria motivo de uma advertência como esta. Trabalhos irrelevantes e triviais podemos não fazer, ou fazermos de qualquer jeito ou deixarmos outros fazerem, mas este trabalho não é um trabalho qualquer é sua mais importante tarefa, não deixe para lá, não entregue esta missão para ninguém fazer, não arrisque. Faça e faça bem feito!

II. CORREÇÃO

Outro aspecto fundamental no trato do coração pecaminoso é a correção.

ARA Proverbs 22:15 A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela.

ARA Proverbs 13:24 O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina.

ARA Proverbs 19:18 Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo.

ARA Proverbs 23:13 Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. 14 Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.

ARA Proverbs 29:15 A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe.

ARA Proverbs 29:17 Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma.

Já ouvi muitas pessoas dizendo que “peia” não dá jeito. E de fato esse instrumento só tem eficácia se usado corretamente, usado de uma forma errada pode trazer males.

A correção, obviamente envolve muito mais que a vara, ela deve ser acompanhada por instrução, orientação, treinamento. Mas ela é inevitável muitas vezes em crianças pequenas.

Orientações práticas:

1. Dê a razão para a disciplina
2. Corrija sempre. Não permita que um comportamento se mantenha e depois estoure num acesso de fúria [a ira do homem...]
3. Discipline reservadamente
4. Mostre que sua atitude é pecaminosa
5. Orienta como deveria ele agir
6. Conforta e ora com ele

III. CONVERSÃO

Podemos ensinar e corrigir para minimizar os efeitos de um coração pecaminoso que tem em seu filho. Sabemos que um filho orientado e disciplinado será um grande cidadão, um homem de bem. Mas certamente não é somente isto que vocês desejam? Vocês querem que seu filho seja um crente. De uma certa forma não temos nós o poder de determinar isto, pois sabemos que isto passa por uma escolha do seu filho, mas se não podemos determinas podemos e muito coopera para que isto aconteça.

Ao lutar contra a tendência pecaminosa do seu filho você deverá falar da solução de Deus para este coração, um outro coração. Por mais que você ensine e corrija seu filho precisa de um novo coração capaz de querer a Deus e deseja-lo, capaz de obedecer a sua Palavra.

Há nesse ser um coração corrupto, que a menos que seja levado a Cristo e mudado o transformará num pecado distante e condenado por Deus, assim clame desde já pela conversão de seu filho e viva o evangelho para que ele seja atraído pela graça de Deus em vocês.






























Com todos os milênios de educação infantil que você acha que teria conseguido controlar a situação até agora. No entanto, a cada geração, existem mitos que surgem em torno de educação infantil que causam problemas para a próxima geração.

Crianças Mito # 1 é uma folha em branco

Diz o Salmo 51:5 Certamente eu era pecado no nascimento, pecador desde o momento que minha mãe me concebeu.

Se você permitir que seu filho a crescer da forma de sua inclinação natural, não será a inocência e pureza. Ele levará a dor e tristeza.


Mito # 2 pais precisam ser melhores amigos de seu filho

Dois fatores contribuíram para este mito:

a. A síndrome de Peter Pan de pais que não têm crescido

b. O tratamento das crianças como pequenos adultos.

29:15 vara da sabedoria transmite a correção, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe.


Mito # 3 Não importa o arranjo dos pais de uma criança tem, desde o seu é o amor no lar.

22 Então o Senhor Deus fez a mulher da costela que tinha tirado do homem, e ele trouxe para o homem.
23 O homem disse: "Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne, ela será chamada 'mulher', pois ela foi tirada do homem".
24 Por isso o homem deixará seu pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.

Mito n º 4 para o meu filho a crescer bem, ela tem que ter todas as vantagens e oportunidades que eu posso fornecer para ela.

Seu filho precisa de coisas menos e menos atividades e mais de você.

4 Pais, não exasperar os seus filhos, mas criai-os na formação e instrução do Senhor.

5 Eu tenho a lembrança da fé sincera, que primeiro viveu em sua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou convencido, agora vive em você também.



O Pai Pastor
Pr. Davi Merkh
Talvez um dos acontecimentos que causa mais orgulho no papai ou na mamãe é quando o filho tenta imitá-lo. O pai pega um martelo e prego, e o filho faz igual. A mãe troca a fralda do neném, e a filha faz a mesma coisa com sua boneca. De vez em quando os filhos nos envergonham quando nos imitam, como aconteceu quando uma mãe pediu que sua filha orasse antes de uma refeição com várias visitas em casa. "Mas não sei o que orar" ela respondeu. Sua mãe disse, "Diga o que você sempre ouve mamãe falando para Papai do céu." Então a filha orou, "Ó meu Deus, por que eu convidei tanta gente para almoçar aqui em casa . . . ?"

Apesar da vergonha que às vezes passamos, o pai cristão realmente tem a responsabilidade de formar crianças à imagem de Cristo Jesus (Rm 8:29). Assim como o apóstolo Paulo declarou em 1 Co 11:1 "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo", o pai deve modelar para o filho o Senhor Jesus Cristo, para que o filho siga os seus caminhos.
Esta responsabilidade de modelar Jesus perante os filhos não é somente o que Deus requer de líderes espirituais, como, por exemplo, pastores, mas de pais também. De fato, há muitos paralelos entre o que o pastor da igreja faz e o que os pais de família fazem. Pense no que diz 1 Tm 3:4, 5 quando alista as qualificações de um pastor-presbítero: "e que governe bem a sua própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo respeito (pois se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?" A pessoa escolhida para liderar o rebanho de Deus ganha experiência, autoridade e credibilidade no pastoreio do pequeno rebanho que Deus lhe concede, sua família.
Podemos chamar isso "o sacerdócio do pai" ou talvez "o pastoreio do papai". Todo pai é um "pastor" do rebanho que Deus lhe concedeu. Toda mãe tem a responsabilidade de cuidar das almas daqueles pequeninos que Deus colocou em seu aprisco.
É interessante traçar os paralelos entre o papel do pastor e o papel dos pais. Vejo pelo menos três responsabilidades paralelas entre os dois:
I. Intercessão Segundo Atos 6:2,4, uma das primeiras grandes responsabilidades do líder espiritual é a oração. Assim, o grande patriarca Jó era um pai-pastor. O primeiro capítulo de Jó descreve-o como um homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal (1:1). A Bíblia destaca a maneira como Jó demonstrava sua piedade: intercedendo por seus 10 filhos. Jó ficava preocupado com o bem-estar espiritual deles, especialmente depois das festas e banquetes que realizavam. Lemos sobre ele, Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia, "Talvez tenham pecado os meus filhos, e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente"(Jó 1:4,5)
Cada vez que leio este texto, lembro-me do meu avô paterno. Uma das minhas primeiras memórias é do vo-vô, ajoelhado ao lado do sofá, de madrugada, intercedendo por sua família. Deixou uma marca profunda na minha vida, e certamente explica uma das razões por que vários de seus netos são ativos no ministério hoje.
Os pais que oram intercedem que seus filhos não sejam enredados pela armadilha do pecado. O pai intercessor ergue paredes de proteção ao redor de seu filho, preocupando-se com seu bem estar e seu relacionamento com o Senhor.
Assim como o vítima de AIDS não tem uma defesa imunológica contra doença, o pai que não intercede por seus filhos os expõe aos perigos do pecado. Não creio que isso seja uma defesa "mística", muito menos uma "fórmula mágica", mas uma expressão de dependência paterna e clamor pela graça de Deus . O pai que ora continuamente pelos filhos certamente agirá também para protegê-los contra o pecado.
Mas como orar pelos filhos? Gostaria de sugerir um esboço muito simples que serve como guia na minha oração pelos meus seis filhos. Os pais cristãos devem podem orar:
a) Pelo caráter dos filho (o fruto do Espírito, Gl 5:22 junto com a compreensão da sua identidade como filhos de Deus em Cristo, Ef 1:15-23,3:14-21)
b) Pela carreira (orar ao Senhor da seará que use meus filhos para expandir Seu Reino no mundo--Lc 10:2)
c) Pelo casamento (orar que Deus direcione meu filho ao cônjuge com quem compartilhará sua chamada para o resto da vida)

O pai pastor intercede pelos seus filhos. Mas assim como o pastor, que se dedica à oração e ao ministério da Palavra, o pai pastor também se preocupa com o ensino de seus filhos.

II. Instrução. O pai e a mãe estão sempre ensinando seus filhos pelas palavras, pelas ações e pelas atitudes. É impossível escapar do olhar destas pequenas ovelhas, que admiram tanto seus "pastores". Sempre estamos transmitindo o que somos para elas. Com tempo, os filhos se tornam o que os pais são. Por isso o "pai pastor" tem que reconhecer que ele é um "pai professor", sempre instruindo seus filhos e vacinando-os contra a doença de "amnésia espiritual".
Amnésia espiritual é a doença que aflige os filhos de crentes que não se esforçam em transmitir sua fé para a próxima geração. É a memória de Deus apagada da vida de um filho pela negligência dos pais. A doença atingiu uma geração inteira do povo de Israel depois do êxodo, quando "outra geração se levantou, que não conhecia ao Senhro, nem tão pouco as obras que fizera a Israel" (Jz 2:10). Isso porque os pais que haviam experimentado tantos milagres e a presença do Senhor, não levaram a sério o conselho dado por Moisés em Deuteronômio 6:6-9: Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas."
Conforme estes versículos, o pai-professor aproveita toda oportunidade para ensinar seus filhos os valores e princípios bíblicos transmitidos pelo Supremo Pastor. Ele ensina a Palavra formalmente e informalmente, propositalmente e espontanea¬mente, em todo lugar e em qualquer lugar, em todo tempo e o tempo todo. Não é fanaticismo fingido mas um estilo de vida exemplificado, que avalia toda a vida por uma perspectiva bíblia. "O pai que ama Deus de todo coração, transmite sua fé à outra geração!"

III. Intervenção (Correção) A última responsabilidade do "pai-pastor" segue naturalmente as primeiras duas. Provérbios 22:6 chama o pai para "ensinar a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele." Junto com este texto, Efésios 6:4 chama os pais (o termo "pais" designa especificamente homens) a "não provocar seus filhos à ira, mas criá-los na admoestação e na disciplina do Senhor."
Assim como o pastor de rebanho vai atrás de ovelhas desgarradas e às vezes precisa discipliná-las, para que evitem perigos maiores longe do aprisco, os pais precisam intervir na vida dos seus filhos com disciplina equilibrada.
O equilíbrio entre instrução e intervenção ou seja, disciplina, pode ser entendida por meio de uma analogia. O pai vai na frente do seu filho como alguém que quer cavar uma trilha ou valeta em que o filho pode caminhar. No início, a valeta está muito rasa, e o filho pode sair dela com facilidade. Quando isso acontece, o pai-cavador coloca seu filho de volta na trilha cavada com firmeza e amor. Com o passar de tempo, a valeta fica cada vez mais funda, e o filho só poderá escapar dela com grande esforço. Quando isso acontece, o papai o coloca dentro do caminho de novo. Depois de 18 anos, a trilha deve ser tão profunda, que o filho teria que chamar o corpo de bombeiros e uma escadona para sair do caminho do Senhor. É possível, mas não muito provável. O pai que realmente ama seu filho precisa intervir quando este deixa o caminho da instrução. Provérbios recomenda o uso da vara, uma consequência artificial mas estruturada pelos pais, para desviar os filhos do pecado. Deve ser aplicada com força suficiente para arder mas nunca ferir a criança. Assim o pai ajuda seu filho a associar o pecado com dor, assim evitando conseguências muito piores no futuro, proporcionadas pela própria vida.
Muitos anos atrás vi algo que me ajudou muito a entender o papel dos pais na disciplina dos filhos. Na ocasião estive na África com um time de futebol, jogando em várias aldeias, procurando construir pontes de amizade entre os missionários e o povo. Num domingo tive a oportunidade de pregar numa colônia de pessoas leprosas. Aprendi muito sobre aquela doença tão perniciosa, que faz com que pessoas percam dedos, mãos, orelhas e outros membros de seus corpos.
Descobri que o problema da lepra não é que a doença em si ataca as extremidades do corpo, mas que dessensibiliza os nervos. A pessoa atingida perde a sensação de dor e, por isso, torna-se insensível a machucadas que acabam destruindo seu próprio corpo.
Neste sentido, o pai ou a mãe que recusa disciplinar seu filho pode condená-lo à lepra espiritual. A dor artificial proporcio¬nada pela vara cria "nervos espirituais" pelos quais o filho aprende a evitar o pecado. Se não, o perigo no futuro será bem maior, quando a falta de sensibilidade espiritual leva o filho a apanhar da vida.
O pai-pastor trabalha de noite e dia para proteger seus filhos contra AIDS espiritual pela intercessão, contra amnésia espiritual pela instrução, e contra lepra espiritual pela intervenção de disciplina. Realmente é uma responsabilidade de 24 horas por dia. Como alguém certa vez comentou sobre a responsabilidade de criar filhos, "qualquer um pode gerar um filho; exige alguém especial para ser um papai." Apesar das nossas muitas falhas, Deus pode nos dar a graça de sermos pais e mães dignos de serem imitados pelos nossos filhos. Que sejamos mais que progenitores de filhos, pais-pastores.

BENÇÃOS NATALINAS

Gálatas 4:4-7

Introdução:
Muitos têm uma visão distorcida de Natal. Boa parte do mundo e eu diria alguma parte significativa da igreja não compreende o significado do Natal. Aspectos e verdades centrais da fé cristã foram diluídos ora pelo interesse econômico ou pela paganização religiosa. Todos sabemos que Papai Noel, árvores de Natal, guirlandas, bolinhas brilhantes e coloridas, bengalinhas de açúcar e anjinhos pendurados nas árvores, nada disso faz parte do Natal. São acréscimos culturais e pagãos feitos ao longo dos séculos e certamente não pelos verdadeiros cristãos.
Algumas verdades da fé cristã vão perdendo ano a pós o ano seu significado real. E o natal, que alguns dizem que não deve ser celebrado exatamente por isso, não escapou dessa situação. O natal tornou-se sinônimo de comilança, bebedice, consumismo, presentes e festas. Não me entendam mal, não sou contra comemorações e festa, mas isto não pode obscurecer o que natal realmente significa.

Gálatas 4:4-7 é um texto de Natal [encarnação]. Os Gálatas também precisaram de uma lembrança sobre o real significando do Natal. Eles estavam torcendo o Evangelho da graça de Deus para a escravidão da lei. Paulo escreveu estas palavras para os fazer lembrar do real significado da primeira vinda de Cristo e as bênçãos resultantes desta manifestação de Deus entre os homens.


I. A OCASIÃO DA ENCARNAÇÃO DE JESUS

Natal marca a entrada de Cristo em forma humana. Nós observamos detalhes importantes neste 1º advento:

A. Nascido na Plenitude dos tempos

Na ocasião correta, no momento exato, no tempo certo, no momento ideal, na ocasião propícia, não foi acidental, mas cronometrado. “Algo amadurecido, pronto para ser colhido”. Descreve o momento na história quando todas as coisas estavam no lugar correto. Deus não é dirigido por compulsão, mas dirigiu o universo sabia e soberanamente para esse momento oportuno.

A vinda de Cristo ao mundo não foi uma decisão tomada no tempo; ela recua à eternidade. Não foi decidida na terra, mas no céu; não foi resultado de deliberações humanas, mas a expressão do decreto divino.

A vinda de Cristo ao mundo foi resultado de uma minuciosa preparação. Aquele que está assentado no trono e dirige a história, preparou todas as coisas para que seu Filho nascesse na plenitude dos tempos. Que tipo de preparação foi feita?

1. A preparação cultural – Deus preparou o berço cultural para a chegada do Messias, através do povo grego. O império gregomacedônio disseminou a cultura grega e helenizou o mundo. A língua grega tornou-se universal. A comunicação ágil e ampla tornou-se possível. A disseminação das idéias ganhou celeridade. A mensagem do evangelho ganharia asas para voar até os rincões da terra através da língua grega. O Novo Testamento foi escrito na língua grega e por ser essa língua universal, a mensagem cristã alcançou todo o mundo em menos de um século.

2. A preparação política – Deus preparou o berço político para a chegada do Messias, através do povo romano. Se os gregos eram afeitos à filosofia, os romanos eram inclinados à política. O império romano dominou o mundo e tornou-se opulento. Estendeu o toldo do seu governo para quase todas as regiões do mundo antigo. Quando Cristo nasceu em Belém, o mundo estava sob o domínio de Roma. Através da conhecida Pax Romana, as guerras foram cessadas, os motins estancados, as rebeliões inibidas e um clima favorável à divulgação do evangelho estabelecido. Estradas foram abertas criando pontes de comunicação por todas as províncias do império, desde a Europa, passando pela Acaia até a Ásia Menor. Esses expedientes foram extremamente úteis para a rápida divulgação do evangelho. As viagens missionárias tornaram-se possíveis graças a esses avanços conquistados pelo império romano.

3. A preparação espiritual – Deus preparou o berço espiritual para a chegada do Messias, através do povo judeu. Em Abraão Deus escolheu um povo e fez dele seu instrumento para trazer ao mundo a sua revelação especial. Deus chamou dentre esse povo profetas que receberam e registraram as profecias sobre a vinda do Messias ao mundo. Israel deveria ser luz para as nações e manter viva a promessa da vinda do Messias. Deus usou os judeus como os instrumentos para escreverem o Antigo e o Novo Testamentos. Também, o Messias veio por meio dos judeus. Na plenitude dos tempos, quando todo o cenário estava pronto, e depois de cumpridas todas as profecias, Jesus desceu da glória e entrou na nossa história. Sendo Deus se fez homem, sendo rico se fez pobre, sendo Senhor se fez servo, sendo bendito se fez maldição, sendo santo se fez pecado. Ele nasceu para morrer, não por causa de seus pecados, porque não os tinha, mas para morrer pelos nossos pecados e nos dar eterna salvação.

Não há improvisação nos decretos de Deus. Ele conhece todas as coisas antecipadamente. Ele conhece o futuro no seu eterno agora. Ele planejou tudo e levará tudo a bom termo por seu eterno poder e sua perfeita vontade. O Natal não é uma criação da igreja nem um subproduto do comércio guloso, mas uma expressão graciosa dos eternos decretos de Deus, que nos amou a ponto de enviar seu Filho ao mundo para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

B. Nascido de Mulher

"Nascido de mulher " -- a declaração "Deus enviou o seu Filho" não pode ser dito em relação a nenhum outro homem na história. [Todos tiveram um principio na concepção] Mas a declaração “Nascido de mulher” é uma verdade sobre todos os homens. Enquanto Jesus tinha sua origem divina, assumiu completamente a natureza humana. Ele entrou no mundo da mesma maneira que você e eu entramos. Ele nasceu de uma mulher. Ele era um homem. Ele era o filho de Maria. Ele teve fome, e teve sede, e comeu, e bebeu, e trabalhou, e riu, e chorou, e sofreu, e sangrou, e estudou, e cantou, e orou, e viveu, e morreu como um homem.

C. Nascido sob a lei

“Nascido sob a lei”. Ele nasceu um judeu. Como todos os judeus ele se colocou debaixo da Lei de Moisés. Embora fosse filho de Deus sujeitou à lei de Deus. Não veio abolir, mas cumprir a lei em nosso lugar. E perfeitamente cumpriu. Ele cumpriu não só exteriormente, mas obedecendo a lei de Deus perfeitamente no coração. Isto não pode ser dito de nenhum homem que viveu. Ele se pôs em pé de igualdade. Nas mesmas condições, no mesmo ambiente.

II. AS BENÇÃOS DA ENCARNAÇÃO DE JESUS

A. Para Resgatar Pecadores

Comprar a liberdade. O preço deste resgate foi a cruz [Gl 3:11-13]. É sob a lei de Deus que o homem será julgado e condenado. É ela capaz de julgar e condenar, ela não absorve, só condena, porque “todos pecaram” “não há um justo” “ela não resgata o homem da condição de pecador” só a revela. Não que ela seja impura ou injusta, não é que o homem tem uma enfermidade [pecado] que a lei não consegue [e não foi feita para isto] resolver. Por isso é uma maldição! Quer gostemos ou não todos os homens estão sob a lei de Deus! Jesus veio cumprir e pagar o preço das nossas transgressões, sofrer a pena que a lei requeira. Nos dá alforria e liberdade!

Pense, e não me trate mal se isto lhe parece ofensivo, se você não esta em Cristo a Bíblia diz que você é maldito! É amaldiçoado! Pode ser quem for: intelectual, jovem, casada, bom pai...E essa maldição só é quebrada quando Jesus lhe resgatar por meio do arrependimento e conversão!

B. Para Adoção de Filhos

Ele nos libertou da escravidão da lei, para alguma coisa melhor. Da escravidão para a filiação. Deus por meio de Cristo propõe o melhor para nós. Eu fico me perguntado porque há tanta resistência no coração humano para o arrependimento e conversão. Deus quer nos resgatar da condição da miséria do pecado, de maldição, para a condição de filhos!
Ele quer nos adotar. Quando os homens vão adotar outros [quando vão] colocam uma série de restrições [respondem um relatório descrevendo em detalhes]. Deus não é assim. Ele quer adotar, e dar-nos a condição de filho. Não de escravo, não mais maldito, não amaldiçoado! Mas de filhos! O homem sem Deus é chamado filho da ira, filho da desobediência, filho do diabo! Pois são pecadores não perdoados! Deus enviou seu Filho para obter outros filhos.

C. Para a Habitação do Espírito

Ele enviou seu Espírito aos nossos corações. Deus vive em nosso ser íntimo. Um Natal pessoal é o que Deus quer em cada um de nós. O Espírito Santo, o Espírito de Cristo que nos faz vivo, que nos faz saber que nós somos seus Filhos e que dentro de nós clama: Aba Pai.

As primeiras palavras que uma criança hebréia dizia era "Abba" ou "papai". Um afeto de segurança, de confiança, de crer naquele que é provedor e protetor.

Um grito de confiança, um grito de proximidade, um grito de parentesco, um grito de adoração e amor. Dos nossos corações e das nossas vidas Deus não está distante. Ele não é cruel, ele é Pai. Paizinho! Não há medo, pavor, insegurança, incerteza pois Ele é nosso Pai.

Será esta sua experiência? Você nasceu de novo? É um filho amado de Deus que com liberdade diz: Abba Pai?

Conclusão:

Se o Pai não tivesse enviado e Cristo não tivesse vindo: Não haveria igreja [IBF] Nós não estaríamos aqui. Não haveria o templo, irmãos, louvor, coral, ministérios, adoração, pregação, oração, EBD.

Mas pior ainda..

Se Cristo não tivesse vindo, as promessas de Deus teriam falhado.
Se Cristo não tivesse vindo, o mundo ainda estaria em trevas.
Se Cristo não tivesse vindo, não haveria cura para o pecado
Se Cristo não tivesse vindo, nós não saberíamos que Deus é amor.
Se Cristo não tivesse vindo, não haveria nenhum evangelho para crermos
Se Cristo não tivesse vindo, haveria nenhum Natal e nenhuma Páscoa.
Se Cristo não tivesse vindo, não haveria nenhuma esperança além da morte.
Se Cristo não tivesse vindo, nós ainda estaríamos perdidos, sem salvação.
Se Cristo não tivesse vindo, não haveria nenhuma boas novas para proclamarmos

REFLEXÕES SOBRE A JUVENTUDE E VELHICE

Ec 11:9-12:8

Introdução:

O livro de Eclesiastes tem como objetivo refletir sobre a vida, o sobre o melhor da vida. Poderíamos afirmar que o autor propõe a Busca pela Felicidade. Ele confessa que perseguiu a felicidade no prazer [bebida, dança e música] no conhecimento, na riqueza, no poder, nas realizações mas dera-se conta que tudo era vã, vazio. Há questão central é: Há alguma coisa que valha a pena viver neste mundo? Vale a pena viver?

Eclesiastes é classificado como um livro poético [sapiencial]. O estilo aqui usado é a poesia, o lirismo. Esta foi a forma que o autor [Espírito Santo] se propôs a escrever sobre vários temas da vida. Os capítulos finais ele traz reflexões e conselhos importantes, que são bem úteis na vida e principalmente no raiar de um novo ano.

1. Viva intensamente, aproveite o máximo o viver, mas com responsabilidade. [Carpem Diem]

Diferentemente do que se pode pensar, Deus não condena a alegria na vida e nem tão pouco a desestimula, pelo contrário Ele a incentiva. Eclesiastes nos aconselha vigorosamente a vida alegre.

A tolice, ou a barca furada é busca desta alegria carnalmente. O homem naturalmente procura a alegria, mas desastrosamente a busca de uma forma errada. Salomão buscou erradamente esta alegria. E muitos buscam esta alegria, esta felicidade de um forma errada. Você tem a vida, Deus lhe deu esta maravilhosa dádiva de existir, use-a, aproveite, alegra-te, curta a vida. Não tem medo de ser feliz! Não tema se alegrar.

«Se eu pudesse recomeçar minha vida, tentaria cometer mais erros. Encontraria tempo para relaxar. Seria mais transigente. Seria mais tolo do que tenho sido. Levaria poucas coisas a sério. Viajaria mais. Escalaria mais montanhas, nadaria mais e contemplaria mais crepúsculos. Faria mais caminhadas e observaria a natureza. Tomaria mais sorvetes e comeria menos feijão. Teria mais problemas reais e menos problemas imaginários. Sou uma daquelas pessoas que vive de maneira regrada, sensata e racional, hora após hora, dia após dia. Oh, já tive bons momentos; e, se eu recomeçasse minha vida, teria muitos outros. Na verdade, eu não tentaria ter mais nada. Apenas viveria um momento após o outro, em vez de viver diariamente os anos seguintes. Sou aquele tipo de pessoa que não sai de casa sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um anti-séptico bucal, uma aspirina, uma capa e um guarda-chuva. Se eu tivesse que começar de novo, passearia bastante, faria muitas coisas e levaria a vida de maneira mais amena. Se eu tivesse que recomeçar minha vida, rodaria mais vezes no carrocel - colheria mais margaridas.»

Contudo, cautela, cuidado, a euforia da vida, o entusiasmo pode nos cegar de uma verdade: Para Deus prazer e recreação rimam com responsabilidade.

Lembre-se que você dará conta do seu viver. Muitos de nós achamos que não vamos prestar contas de nossas ações. Essa advertência divina, não visa estragar a alegria da vida, antes aperfeiçoa-la.

Pergunte as pessoas que se entregaram louca e tolamente aos prazeres sem o temor a Deus o custo que isto lhe trouxe! Imagine quantos rapazes e moças se entregaram a busca da alegria nas drogas [lar da paz] e o triste resultado que lhe custou. Imagine quantas pessoas se envolveram em sexo casual e este ato trouxe-lhe uma doença que ceifou a vida, ou lhe trouxe uma gravidez irresponsável. Pergunte a um alcoólatra internado com cirrose hepática se valeu a pena beber intensamente e irresponsavelmente. Aqueles que escapam pela graça é aconselhado jamais tomarem uma taça de vinho!

A vida é um empréstimo, nós daremos conta de como vivemos a vida que nos foi dada. Ela não nossa. Fomos criados por Deus, Ele é o autor da vida, iremos responder a Ele como a usamos. Desfrutar a vida, não é abusar a vida. Gozar da vida não tem de significar ilegalidade, irresponsabilidade.

Deus quer que desfrutemos a vida com alegria, Ele quer que você aproveite a vida. Deus criou um mundo bom, e Ele não quer estragar a nossa alegria, por isso Ele nos deu algumas "orientações para a viagem." Viva a vida com alegria no temor do Senhor! Isto agrada a Deus?

2. Entregue o melhor da sua vida a Deus.

Precisamos conhecer Deus cedo se quisermos viver uma vida digna de ser vívida. Lance os alicerces cedo. O homem é grande demais para este mundo. O mundo nos oferece alegria, mas a plena, a total, a eterna alegria felicidade está no Senhor. É impossível fora de Deus!

A Felicidade de Deus está nEle mesmo, a minha não está em mim, está nEle. O fim último do homem é glorificar a Deus e ter nele todo o seu prazer!

Sl 37:4 – Agrada-te... Sl 16:1 - Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.

O que Deus poderia nos dar para o nosso prazer que provaria que Ele é extremamente amoroso? Ele mesmo! Podemos desfrutar de tudo na vida, mas se somos privados de Deus, não temos a verdadeira alegria!

Sl 73:26 Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre.

Eu gosto desta frase...

"Somos criaturas de corações divididos, correndo atrás de álcool, sexo e ambições; desprezando a alegria infinita que se nos oferece, como uma criança ignorante que prefere continuar fazendo seus bolinhos de areia numa favela, porque não consegue imaginar o que significa um convite para passar as férias na praia." [C.S.Lewis]

Eu gosto deste cântico...Eu queria ter mais que uma voz...

Eu disse entregue sua vida a Deus, eu creio que seria melhor devolva. Deus o criador, Ele é o autor da vida. A vida minha não é minha. Por ela não ser nossa daremos conta, mas por Deus ser seu criador deveríamos viver somente para Ele.

A juventude da nossa igreja a levar Deus a sério. Deus está buscando alguém cujo coração seja totalmente dele. Queremos ver uma mocidade comprometida com Deus, santa, pura, digna da sua elevada vocação. Queremos ver jovens que se empolguem com os projetos do Reino de Deus e não com as coisas deste mundo posto no maligno. Queremos ver o levantamento de uma geração jovem que conheça a intimidade do altar, que tenha uma vida abundante de oração, que se deleite no louvor ao Deus vivo, que testemunhe com ousadia e desassombro o Evangelho da cruz.


3. Lembre-se a Vida é Fugaz [Passageira, Neblina, Nuvem Passageira] você irá envelhecer (12:1-8)

Antes que venha o maus dias..O que Salomão está dizendo é que não temos todo o tempo do mundo. Pode parecer assim quando somos jovens, mas a vida é breve.

A juventude é o momento nobre para encontrar Deus. O cultivo de uma fé vigorosa requer tempo. As pessoas podem vir à fé em seus últimos anos, mas geralmente com pesar considerável sobre uma vida desperdiçada em coisas que não importava.

Nós precisamos usar a vida intensamente, antes que seja tarde demais. Salomão ao descrever a velhice e suas inúmeras limitações não está nos ameaçando ou dizer que ser velho é ser desgraçado, está nos lembrando das limitações que a velhice impõe.

Versículos 2-8 fornecer uma descrição poética do desaparecimento da vida. Salomão, diz aos seus leitores mais novos o que eles podem olhar para frente. A vida se torna cada vez mais desafiadora conforme o tempo passa.

Capacidades físicas diminuem, enquanto aumentam as ansiedades. Podemos disfarçar um pouco o processo de envelhecimento, mas não podemos revertê-la. O genial Olavo Bilac faz o mesmo!


Velhice [Olavo Bilac]

O neto:

Vovó, por que não tem dentes?
Por que anda rezando só.
E treme, como os doentes
Quando têm febre, vovó?

Por que é branco o seu cabelo?
Por que se apóia a um bordão?
Vovó, porque, como o gelo,
É tão fria a sua mão?

Por que é tão triste o seu rosto?
Tão trêmula a sua voz?
Vovó, qual é seu desgosto?
Por que não ri como nós?

A Avó:

Meu neto, que és meu encanto,
Tu acabas de nascer...
E eu, tenho vivido tanto
Que estou farta de viver!

Os anos, que vão passando,
Vão nos matando sem dó:
Só tu consegues, falando,
Dar-me alegria, tu só!

O teu sorriso, criança,
Cai sobre os martírios meus,
Como um clarão de esperança,
Como uma benção de Deus!



Contraste [Padre Antônio Thomas]

Quando partimos no verdor dos anos,
Da vida pela estrada florescente,
As esperanças vão conosco à frente,
E vão ficando atrás os desenganos.

Rindo e cantando, célebres, ufanos,
Vamos marchando descuidosamente;
Eis que chega a velhice, de repente,
Desfazendo ilusões, matando enganos.

Então, nós enxergamos claramente
Como a existência é rápida e falaz,
E vemos que sucede, exatamente,

O contrário dos tempos de rapaz:
– Os desenganos vão conosco à frente,
E as esperanças vão ficando atrás.












Goste ou não, todos nós iremos envelhecer, e alguns se apavoram frente a esta realidade estão dispostos a fazer qualquer coisa para evitar. O setor de cosmético é o negócio multimilionário. Os entusiastas do exercício físicos, das academias, e os cirurgiões plásticos enriquecem diariamente. Os fabricantes de alimentos sobre saúde construíram grandes impérios por causa disto. Os cientistas genéticos debruçam-se desperadamente para evitar a velhice. Mas ela vem!
A família da atriz Leila Lopes divulgou trechos de uma suposta carta deixada por ela. Leila Lopes estava triste e decepcionada.
“Eu não me suicidei, eu parti para junto de Deus. Fiquem cientes que não bebo e não uso drogas, eu decidi que já fiz tudo que podia fazer nessa vida. Tive uma vida linda, conheci o mundo, vivi em cidades maravilhosas, tive uma família digna e conceituada em Esteio, brilhei na minha carreira, ganhei muito dinheiro e ajudei muita gente com ele. Realmente não soube administrá-lo e fui iludibriada [sic] por pessoas de má fé várias vezes, mas sempre renasci como uma fênix que sou e sempre fiquei bem de novo. Aliás, eu nunca me importei com o ter.
Bom, tem muito mais sobre a minha vida, isso é só para verem como não sou covarde não, fui uma guerreira, mas cansei. É preciso coragem para deixar esta vida. Saibam todos que tiverem conhecimento desse documento que não estou desistindo da vida, estou em busca de Deus. Não é por falta de dinheiro, pois com o que tenho posso morar aqui, em Floripa ou no Sul. Mas acontece que eu não quero mais morar em lugar nenhum. Eu não quero envelhecer e sofrer. Eu vi minha mãe sofrer até a morte e não quero isso para mim. Eu quero paz! Estou cansada, cansada de cabeça! Não aguento mais pensar, pagar contas, resolver problemas…
Não é uma tragédia envelhecer, faz parte da vida. Todos nossos corpos envelhecem!
Nestes dias tenho feito uma reflexão sobre meus anos. Eu disse: Meu Deus cheguei aos 42 anos, um dia desse eu tinha 12 anos, tinha 18 anos... Meu Deus estou envelhecendo. Corria nos times de futebol, era o volante, o pulmão do time. Quando fui ao oculista ele disse: Você tem presbiopia, conhecida popularmente como "vista cansada". Tenho que usar óculos para ler.

Antes que a chama da vida queime toda precisamos compreender o significado da vida, para conhecer a Deus, a Sua vontade, e viver com um senso de urgência. Ponto de Salomão é: Vá Deus em tenra idade, quando se é jovem o suficiente para desfrutar as bênçãos da vida com Ele.

Conclusão:

Podemos até não envelhecer, mas certamente morreremos. Um dia nossa vida chegará ao fim. Nossa vida vai se esvair até chegar ao fim. Não a vida, mas o fôlego. Nosso corpo mortal virará pó, e nosso espírito voltará para Deus, ou para a vida eterna ou para a condenação eterna. Diante disto chegamos ao cerne: O cerne de tudo é teme a Deus e guarda os seus mandamentos. A vida sem Deus é vazia e sem sentido. Vida com Deus é plena. Jesus disse: "Eu vim para que tenha vida... Cristo veio dar sentido e significado a vida. Como você pode experimentar a vida em Cristo: Reconheça sua necessidade de Deus, Admita sua completa incapacidade espiritual, reconheça seu pecado, creia que Cristo morreu por você!

sábado, 19 de dezembro de 2009

OS VALORES DO REINO DE DEUS III

Mc 9:33-50

Introdução:

1. Humildade
2. Serviço
3. Tolerância

IV. SANTIDADE

1. O Perigo dos tropeços

Há dois casos de tropeço. Tropeço [skandalon] denota a armadilha que é colocada para fazer alguém tropeçar. É a idéia de dar motivo para alguém apostatar de Deus e acabar causando isto (BLH: fazer abandonar; BV: fazer perder a fé).

a. Você servir de abandono a fé de alguém.

É uma possibilidade terrível, monstruosa nós ao invés de servir alguém na fé, sermos instrumentos para privar alguém da salvação eterna, por causa de algum pecado em nossa vida.

A pedra aqui é a do moinho grande, que era girada por dois burros. Em seu centro havia um buraco onde se derramava o cereal, de tamanho suficiente para enfiá-la pela cabeça de uma pessoa e afundá-la sem que tivesse chance de escapar. É preferível morrer do que causar dano a fé de alguém por causa do seu amor ao pecado. Os pequeninos diz respeito aos fracos e dependentes da fé, aos que não tem importância diante dos homens.

Devemos ter cuidado com as nossas atitudes, com os nossos exemplos, tanto pessoal como igreja para que não afastemos pessoas da graça de Deus.

Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão. [Rm 14:13]

Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles, [Rm 16:17]

Não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado. [II Co 6:3]

b. Você viver na prática do pecado

Mas o pecado não só causa dano a outrem, casa também a nós mesmos. Um outro perigo é você viver apegado ao um pecado, e esta prática se constitui um tropeço a sua própria vida. O pecado é um tropeço terrível na vida humana. É uma mazela que causar males sociais, pessoais e espirituais.

2. Exigência da Renúncia

O reino exige renúncia, tudo o que é um obstáculo deve ser radicalmente removido. Qualquer sacrifício é insignificante em comparação com o supremo valor de pertencer a Cristo.

Jesus fala de três figuras: olhos, mãos e pés! Olhos diz respeito ao que vemos. Pode apontar para o olhar lascivo, invejoso ou de desprezo. Olho aqui representa o desejo pecaminoso do nosso coração. A mão fala de nossas atividades, nossas ações, do que fazemos e o pé ilustra o nosso modo de andar pelo mundo, os lugares que gostamos de ir.

Jesus não manda literalmente amputar ou auto-mutiliar. O mal não vêm destes membros, o mal vem do coração [7:21]. Ele ensina que devemos ser radicais na remoção de qualquer obstáculo que se interpõe em nosso caminho para o Reino. Ele espera que sejamos radicais e cortemos toda a fonte que alimenta o pecado.

A mão e o pé decepado e o olho arrancado. São figuras fortes mais ilustram bem o que Jesus espera que façamos na luta contra o pecado e pela santidade. São membros tão fundamentais a nosso bem estar, mas se estão a nos prejudicar nossas almas não importando a dor e perda, tal sacrifício é necessário.

Um membro doente é mortal, ele pode nos matar. Toda amputação é dolorosa. A amputação era feita sem anestesia. Mas amputação é necessária. Não podemos negociar e nem fazer concessões. Quando o pecado no envolve e nos enlaça é como um câncer, uma gangrena, não é fácil, é doloroso, mas é possível e necessário.

Deve ser feito de uma forma total. Se alguém está acometido de um tumor canceroso nos braços nem um médico cortará em duas etapas. Nem em 12 passos! Deve ser abrupta e radicalmente cortada. Não são meias medidas, nem podemos vacilar.

É necessário extirpar algum hábito, abandonar algum prazer pecaminoso, renunciar alguma amizade, separar-se de alguém que se tornou parte da nossa vida. Paulo diria: Faça morrer a vossa natureza terrena.

Renuncie sem meio-termo àquilo que o leva à perdição! Você só conserva a vida se lutar com todas as forças contra si mesmo.

Os judeus na época da páscoa saiam a caça em sua casa da presença de fermento, usavam velas. Reviravam a casa toda, de uma forma diligente vasculhavam todo o compartimento. Assim devemos fazer, vasculhar nossa vida em busca de qualquer pecado que possa nos prejudicar.

“A parte de nós que resgatamos da cruz pode ser bem pequena, mas ela provavelmente será a base de nossos problemas espirituais e de nossa derrota” [A.W. Tozer]

Reserve um momento regularmente a sós. Sem pressa e ore sinceramente como o salmista: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração: prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” [sl 139:23-24]

3. A Certeza da condenação eterna

A amputação pode parecer algo cruel e severa demais, mas há um motivo, e que motivo, negligenciar tal medida é caminhar para a condenação eterna.

Vale a pena meu irmão cortar toda tentação e todo o pecado na sua vida. Toda amputação vale a pena. Se alguém tiver que decidir entre perder um olho, uma mão, um pé ou perder sua alma, seria tolice e estupidez escolher preservar um desses membros.

Arruinar a alma através do pecado, perder-se, ser lançado eternamente no fogo do inferno porque você amou o pecado é algo insensato, é insano!

Jesus falou, portanto de uma realidade futura e terrível – o castigo eterno. Este lugar não é uma invenção religiosa, nem uma figura mitológica, é uma realidade. Há céu e há inferno. Há salvação e há perdição. Jesus falou mais do inferno do que do céu. Ele descreveu como um lugar de tormento eterno, onde o fogo não se apaga e o bicho jamais deixa de roer.

Marcos usou a palavra geena. Essa palavra vem do Vale dos filhos de Hinom. Esse local um rei chamado Acaz levantou uma imagem a Moloque. Outro rei, Manasses também fez culto pagão ali. Foi o rei Josias, declarou aquele lugar imundo, assim tornou-se um lixão de Jerusalém que queimava continuamente. Era um lugar sujo, fétido, onde os vermes não jamais deixam de roer e havia sempre fumaça.

Assim o inferno é descrito como um lugar onde o fogo jamais se apaga [Mt 5:22, 10:28, Lc 12:5, Ap 19:20] preparado para o diabo e seus anjos e para todo aquele que não se converteram ao Senhor [Mt 25:46, Ap 20:9-10] É o estado final e eterno do ímpio depois da ressurreição e do julgamento.

Querido existe um inferno, ele é real, terrível e eterno. Não espere acreditar nele por conhece-lo pessoalmente. Esta é uma grandiosa verdade da fé cristã.

Há uma saída – há um escape da condenação que aguarda você – a misericórdia de Deus é que me dá a base de lhe falar que você pode ser salvo desta terrível condenação, há misericórdia abundante para o que crer. Há remissão no precioso sangue de Cristo, que tem o poder e a eficácia de purificar seu pecado e livrar você da ira divina. Há graça para aquele que reconhece seu pecado e clama por perdão. Há poder no sangue do cordeiro que foi imolado, morto, sacrificado por seus terríveis pecado.

Você dirá: Mas eu não sou tão pecador assim. O inferno é para crápulas! Não meu amigo talvez você não pecou como um crápula, mas você pecou. E se pecou sua condenação já está assinada. Você não tem a minha possibilidade de se salvar mediante suas obras. A ofensa é a um Deus que é infinito e a condenação é infinita, portanto somente alguém infinito e puro pode livrar você da condenação.

Sim saia daqui consciente de há um inferno, que eu saio também consciente que lhe adverti. Sim há um horror eterno, há uma penitenciaria eterna para aqueles que não foram persuadidos, para os endurecidos, para os orgulhos. Nunca é possível falar demais sobre Cristo, nunca é possível falar de menos sobre o inferno.

4. A Necessidade de Nos Avaliar

O porque aqui é conclusivo. Cada um é cada discípulo. Fogo aqui não indica juízo destruidor, fala conservação, aponta para o ato de salgar os sacrifícios no AT, uma oferta era aceitável quando houvesse sal. Assim o discípulo precisa ser salgado, purificado, temperado, útil. O sal também é um elemento não só do culto, mas principalmente da culinária. O mundo não sobrevive sem sal, principalmente naquela época sem geladeira. Os discípulos podem perder a pureza e seu valor, perder sua finalidade [insípido]. O sal não deixa de salgar a menos que misturado. Não somente ser sal, mas termos sal, em nossas palavras e relacionamentos.

Jesus falou que devemos nos certificar sobre nossa condição de salvos [sal], de santificados, de purificados. Tende sal... Tiremos do nosso coração qualquer dúvida sobre nossa real condição, de que de fato somos e temos sal, de que o Espírito do Senhor está em nós, nos santificando, nos purificando, nos preservando da corrupção do poder do pecado. Guardemos da contaminação do pecado, oremos para que sejamos guardados puros, para que não caiamos em tentação. Também cuidemos de nossos relacionamentos, buscando viver em paz e humildade e em amor para com os que amam a Cristo.


Conclusão:

1. O reino de Deus exige renúncia para andarmos em santidade
2. O reino de Deus requer condenação para os que rejeitam a santidade

sábado, 28 de novembro de 2009

OS VALORES DO REINO DE DEUS [II]

Continuação....

III. TOLERÂNCIA – No reino de Deus não há lugar para um espírito exclusivista e intolerante

Jesus está num processo de ensino – e um ensino importante: (1) As portas estão fechadas [v.28] (2) Ali foi feito um esclarecimento (3) longe da multidão (v.30) (4) Jesus é chamado de mestre (v.38) e Ele está assentado [v.35]. Portanto é uma ministração de grande valor e necessidade uma vez que vemos percepções erradas na visão dos discípulos. Jesus quer com seu ensino corrigir essas percepções e também desfazer algumas ilusões dentro dos seus corações. Uma foi a questão da necessidade da morte, a outra a questão de “quem é o maior”, agora uma visão estreita, intolerante, exclusivista de acreditarem que eles são os únicos que estão fazendo a obra do Senhor, que eles são os únicos representantes de Cristo.

João expõe a questão [v.38]. Ele proibiu um homem que estava expulsando um demônio alegando que ele não deveria fazer isto por não estarem andando com eles, por não fazerem parte do seu grupo. Na mente de João somente o grupo deles estava com a verdade, os outros eram excluídos e desprezados. Eles acham que os discípulos possuíam o monopólio do poder de Jesus.

Analisemos a situação.

1. Este homem estava fazendo uma coisa certa ou errada? Uma coisa boa ou uma coisa má?
2. Este homem usa o que para expulsar? Ou seja seu método é bíblico ou não?
3. Qual o resultado de sua obra?
4. A quem ele estava socorrendo?

Diante de tudo isto João o proíbe. O que convenhamos é um absurdo! Uma clara demonstração de intolerância, de pequenez e de desamor!

Muitos grupos religiosos têm a pretensão de serem os únicos que servem a Deus. Alardeiam que somente eles os únicos seguidores de Jesus fiéis e batem no peito como se fossem os únicos salvos [Ils. Batista Conservadores]. Eles acham que Deus é um patrimônio exclusivo deles. Desprezam todos que não assinam estritamente com sua visão. Se examinarmos perceberemos que muitos que não faziam parte dos 12 demonstrava uma fé mais robusta em Jesus do que eles [7:28,29]

Qual foi a resposta de Jesus? [v.39] Não temos o direito ou a pretensão de julgar os outros nem considerar-nos os únicos seguidores de Cristo, só pelo fato de que algumas pessoas não estão conosco. Não há lugar para a intolerância ou exclusivismo. Josué procedeu com a mesma visão [Nm 11:26-29], Paulo demonstra uma visão correta [Fp 1:14-18]

Obviamente Jesus não está concordando com tudo e todos que se julgam serem seus seguidores. Devemos ser cautelosos em nossa visão. Não podemos ser intolerantes e exclusivistas, mas não significa que devemos ser universalistas ou ecumênicos. Há limites que a própria Palavra estabelece para considerarmos pessoas verdadeiras seguidoras de Jesus. Jesus não está aprovando toda religião.

1. Jesus condena o erro doutrinário – Negação dos fundamentos da fé cristã [Inspiração, Autoridade, Suficiência da Palavra, Trindade, Cristo, pessoa e obra, Justificação por fé, pecado, juízo, vinda futura]. Na oração sacerdotal de Jesus [Jô 17:11, 21 veja 20] Demonstra claramente que só há unidade na verdade. Não há unidade na verdade.

2. Jesus condena também a falta de santidade e métodos carnais – Um grupo pode até ser conservador doutrinariamente mas não tem santidade, suas ovelhas não andam em temor, não há disciplina ou a aceitação de praticas libertinas [Ex. Igrejas que toleram sexo fora do casamento Ap 2:20ss]. Há grupos sem escrúpulos que usam de métodos carnais ou de pragmatismo para atingirem seus alvos.

Jesus não está alargando a porta estreita do Reino. Todavia a lição é clara, não podemos proibir e nem rejeitar outros que não andam conosco, se eles agem em nome de Jesus, defendem a verdade de Jesus, andam em santidade e usam métodos bíblicos. Devemos ser cautelosos sobre isto. Creio que nesses dias a questão central não é os limites denominacionais [Batista, Presbiteriano, Assembleiano], os limites são pessoais. Tenho um grande irmão em Cristo assembleiano, um servo de Deus, um diácono dos bons, mas há alguns que se dizem batista que não sento para orar com estes. Fui informado de um pastor batista com práticas licenciosas terríveis.

Portanto a tolerância, o amor, o respeito devem pautar as relações com outros grupos denominacionais [verdadeiramente cristão].

Em sua conclusão sobre este valor Jesus revela que outros seguidores podem ser úteis em uma situação de necessidade dos discípulos [v.41]. O copo d’água era considerado o mínimo de hospitalidade que podia ser dado até a um inimigo [Pv 25:21].Mesmo esse pequeno gesto é recompensado pelo Senhor.

Continua...