A respeito das recentes discussões e pronunciamentos sobre a Lei PLC 122, que trata, entre outras coisas, de penalidades que a serem impostas aos chamados homofóbicos, em vez de nos pronunciarmos sobre o conteúdo da referida Lei que tramita no Senado, preferimos expressar livremente nossas convicções bíblicas relacionadas ao assunto, crendo que, ao fazê-lo, não estamos de forma alguma assumindo uma postura homofóbica.
Cremos que a Bíblia é a regra final de fé e prática para a vida daqueles que professam seguir a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.
Cremos que Deus ama todas as pessoas de igual forma e tal como são, independente da opção sexual que tenham feito.
Cremos que todo aquele que declara submissão à vontade de Deus torna-se responsável de viver as atitudes ensinadas por Deus em sua Palavra, a Bíblia.
Cremos que ninguém deve ser rejeitado ou perseguido em decorrência de sua escolha sexual. Com isto estamos dizendo que qualquer atitude homofóbica contraria os padrões de Deus descritos na Bíblia.
Cremos que o sexo é uma dádiva de Deus e que, conforme o ensino bíblico, a sexualidade conjugal deve ser desfrutada entre pessoas de sexo diferente e unicamente no contexto do casamento.
Cremos que a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo, bem como a relação sexual praticada por pessoas de sexo diferente fora do casamento são contrárias aos mandamentos de Deus conforme a Bíblia.
Cremos que assim como Deus acolhe e ama as pessoas, independente de raça, credo ou opção sexual, assim também a Igreja deve fazer o mesmo.
Cremos que a Igreja tem ainda a responsabilidade de confrontar amorosamente algum comportamento praticado fora dos padrões bíblicos por qualquer pessoa a ela filiada, independente de sua raça, cor e sexo. Desta forma, segundo o ensino bíblico, toda verdade deve ser dita em amor, visando o bem do outro e não a sua degradação.
A Deus toda a glória! E que cada pessoa que se diz discípulo de Jesus seja conhecida pelo amor com o qual trata os seus semelhantes.
Pr. Lisânias Moura Equipe Pastoral da Igreja Batista do Morumbi
9 comentários:
Não concordo com os itens 2 e 7. Gostaria que fossem explicados.
Heber
Eu penso que Deus é misericordioso e gracioso com todos, mas ama os que seguem seus mandamentos e faz a Sua vontade.
Se eu não me engano já ouvi do pr. Luis ou do Miguel que essa história que "Deus odeia o pecado e ama o pecador" não rola.
I João capitulo 3.
7 Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ele é justo.
8 Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
9 Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.
10 Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus.
Heber
Deus ama todos, é só lembrar das 4 leis espirituais.
A 1ª lei fala "Deus ama você e tem um plano maravilhoso para sua vida." e tem a referência:
" Pois Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
E não podemos também de Romanos que fala:
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romano 5:8)
Ou seja Deus nos amava ainda quando éramos pecadores é muito claro.
O que João quer dizer quando fala:
"Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.
Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus." (João 3:8,9)
Esse texto não está dizendo que Deus não ama quem peca até porque em João 2:1 o autor admite a possibilidade de pecarmos "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.", a diferença é que nós nos arrependemos e confessamos como fala no capítulo 1:2 de João "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça."
E também não devemos esquecer Deus condena o homosexual assim como o maldizente
"Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus."(1 Coríntios 6:10)
O que o texto de João 3:7-9 está falando em está falando de quem "vive na prática pecado de maneira nenhuma se arrepende", até porque seria uma contradição com os outros textos de 1João.
Vlw! =D
Renato
Senhores,
Bom Dia!
1 - Creio que quem escreveu o editorial foi infeliz na colocação, principalmente dos itens 2 e 7, mas acho que ele não tinha a intenção de passar esta idéia, que no mínimo é muito estranha.
2 - Heber (meu filho) e Renato (meu irmão).
É muito bom saber que vocês estão atentos, porque não dizer zelosos, com as coisas lá do alto!!
Mas entre os dois, creio que o Heber, estar mais próximo de um entendimento, ou seja, com um melhor discernimento.
Se não vejamos:
2.1 - O Amor de Deus é suficiente e eficiente para salvar quem quer seja! Amém!!!
2.2 - Seu Amor é incondicional na condição do que somos ou como estamos perante Ele. (sexo, raça, credo, etc)
2.3 - Mas Ele nos coloca uma condição: "para que todo o que nele crê". Se eu não abrir a porta, com certeza ele não vai ceiar comigo. Em II Crônicas 15:2, Ele fala que está conosco enquanto nós estejamos com Ele, Ele nos deixará achá-lo, se nós buscarmos, porém se nós o deixarmos, Ele nos deixará.
2.4 - A base é o ARREPENDIMENTO - "...Se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis." Lucas 13:3
2.5 - Em Romanos 5:8 - Fala da verdadeira "INFINITUDE" do Amor de Deus para com os homens. Seu plano de salvar o homem, veio muito antes do homem se converter!!! amém!
Abs.
João Carlos
Deus diz que antes éramos filhos da IRA.
Seu amor ainda está derramado em forma de misericórdia, de providência, de cuidado.
Quem pratica o ato da homosexualidade não aceita o fato
de um Deus criador, perfeito que cria o homem à sua imagem e semelhança. É um rebelde
e está debaixo da ira dEle.
Mas estamos no tempo da graça. e ele pode ouvir a verdade e arrepender-se e assim alcançar salvação.
Nesse sentido o amor de Deus ainda opera na vida de uma pessoa envolvida nessa prática.
Suzana Paz
Olá!
Desculpe a minha "ignorância", mas acho que vcs estão polemizando demais....DEUS ama incondicionalmente a todos e isso não quer dizer que Ele compactue com a prática do pecado, seja ela qual for (homosexualidade, prostituição, adultério, mentira....e a inifinidade de pecados). DEUS ama e está sempre disposto e disponível àquele que O busque de coração e arrependido. Pelo menos enquanto Ele está perto.
Em Isaías 55:6 o profeta nos adverte: Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto.
E em Jeremias 29:13 é Deus que nos fala: Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.
Shalom!
Jefferson
Concordo com o Jeff.
Christiano
Olá queridos,
creio que o item 2 esteja sim errôneo.
Será que o Senhor odeia o pecado e ama o pecador?!?!?!?!?!
Vamos à bíblia:
Salmos 5:
4 Porque tu não és um Deus que tenha prazer na iniqüidade, nem contigo habitará o mal.
5 Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade.
6 Destruirás aqueles que falam a mentira; o SENHOR aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento.
7 Porém eu entrarei em tua casa pela grandeza da tua benignidade; e em teu temor me inclinarei para o teu santo templo.
João 3:
36 Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém,desobedece ao Filho não verá a vida,
mas sobre ele permanece a ira de Deus.
o seguinte está "na lata" rsrsrs
Romanos 9
13 Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú.
Bem amados, como ficou bem claro nas escrituras, Deus não só odeia o pecado, mas odeia o ímpio também.
É claro que quando afirmo isso, provavelmente alguém lembrará de Romanos 5:8:
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Mas não nos esqueçamos que justamente por ter-nos feito povo escolhido, ele nos amou, e por ter nos amado, livrou-nos da condenação eterna por meio do sacrifício de seu filho, ou seja:
Deus, soberanamente(e justamente), nos escolheu para amar e livrar-nos da escravidão e conseqüência eterna advinda da prática do pecado.
Lembremo-nos do A.T, nesse belo versículo vemos um exemplo que ilustra essa "ordem dos fatores" que acaba alterando, sim, o produto final(a nossa concepção do amor de Deus):
Deuteronômio 7:
8 Mas, porque o SENHOR vos amava, e para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito.
Porque nos amou é que livrou-nos o Senhor. Ele livra aos que ama, e abomina aos que não elegeu.
Graça e Paz
Alcides Queiroz
Shalom!
Considerações sobre o artigo:
http://www.ibmorumbi.com.br/editorial/index.asp
Fico feliz pelo senso crítico do irmão Heber, eu também discordo dos pontos 2 e 7.
Cremos que Deus ama todas as pessoas de igual forma e tal como são, independente da opção sexual que tenham feito.
Cremos que assim como Deus acolhe e ama as pessoas, independente de raça, credo ou opção sexual, assim também a Igreja deve fazer o mesmo.
Sobre esta questão de Deus amar a todos devemos entender que Deus ama a todos num sentido e não ama a todos em outro sentido. Fiz esta diferenciação no Sermão do Monte na mensagem “Ame Seu Inimigo” [Mt 5:43-38]
“Podemos afirmar que num sentido Deus ama a todos. Deus faz nascer o sol [o seu sol] e chuva... [v.45]. O amor de Deus neste aspecto é indiscriminado, ele ama bons e maus. Chamamos isto de graça comum, não a graça salvadora. Aqui Jesus revela que Deus demonstra uma graça comum a toda humanidade, para com o arrependido e não arrependido, para com crente e o incrédulo. Esta graça comum não é expressa no dom da salvação, mas nos dons da criação sem as quais não haveria comida e portanto a vida!”
O irmão Miguel discorda de que deveríamos chamar este cuidado providencial para com todos [Graça Comum] de amor. No entanto afirmo que neste sentido Deus ama a todos. Somente neste sentido! No sentido eletivo, salvífico e expiatório não, neste sentido ele ama somente aqueles a quem escolheu e pelos quais Cristo derramou seu sangue, ou seja, seu povo! Assim não afirmo o que Lisandras afirma “Deus ama todas as pessoas de igual forma e tal como são, independente da opção sexual que tenham feito. “
É sobre isto que este artigo [segue abaixo] muito bem embasado discorre. Eu creio que faltou bases bíblicas ou um melhor esclarecimento para tais afirmações no credo da Igreja Batista do Morumbi [onde as referências da Palavra de Deus?]
Sobre o segundo aspecto [7] sabemos que Deus acolhe as pessoas arrependidas mas não consentirá que elas mantenham seu comportamento pecaminoso, ou seja, o amor eletivo de Deus é transformador, regenerador, santificador. “Vai e não peques mais” são estas as palavras de Jesus a mulher adultera. A igreja como corpo de Cristo deve acolher os pecadores e por meio da pregação do evangelho anunciar a salvação para que se arrependam e sejam salvos, no entanto isto não significa que a igreja, em nome do amor, tolere pecados e abominações de seus membros. Se Lisandras quer dizer que a igreja não deve disciplinar e expulsar do seu meio uma pessoa que se diz irmão e vive sobre a prática pecaminosa da homossexualidade [ou outro e qualquer pecado] então isto é tolerância [Ap 2:20]. E neste sentido sua colocação é infundada. Agora leiam o artigo abaixo que está muito bem embasado na Palavra e bem argumentado.
Pr. Luiz Correia
[Deus meus et omnia]
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